segunda, 17 dezembro 2012 16:39

A Oração segundo o Catecismo da Igreja Católica

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O que é a oração?
A oração consiste em elevar a alma a Deus ou em pedir a Deus bens conformes à sua vontade. Ela é sempre um dom de Deus que vem ao encontro do homem. A oração cristã é relação pessoal e viva dos filhos de Deus com o Pai infinitamente bom, com o seu Filho Jesus Cristo e com o Espírito Santo que habita no coração daqueles.

Como Jesus nos ensina a rezar?
Jesus ensina-nos a rezar, não só com a oração do Pai nosso, mas também com a sua própria oração. Assim, para além do conteúdo, ensina-nos as disposições requeridas para uma verdadeira oração: a pureza do coração que procura o Reino e perdoa aos inimigos; a confiança audaz e filial que se estende para além do que sentimos e compreendemos; a vigilância que protege o discípulo da tentação; a oração no Nome de Jesus, nosso Mediador junto do Pai.

Porque é eficaz a nossa oração?
A nossa oração é eficaz porque está unida à de Jesus mediante a fé. N’Ele, a oração cristã torna-se comunhão de amor com o Pai. Podemos, neste caso, apresentar os nossos pedidos a Deus e ser atendidos: «Pedi e recebereis, assim a vossa alegria será completa» (Jo 16,24).

Quais são as formas essenciais da oração cristã?
São a bênção e a adoração, a oração de petição e a intercessão, a acção de graças e o louvor. A Eucaristia contém e exprime todas as formas de oração.

O que é a bênção?
A bênção é a resposta do homem aos dons de Deus: nós bendizemos o Omnipotente que primeiramente nos abençoa e enche dos seus dons.

Como se pode definir a adoração?
A adoração é a prostração do homem que se reconhece criatura diante do seu Criador três vezes santo.

Quais são as diversas formas da oração de petição?
Pode ser um pedido de perdão ou mesmo uma súplica humilde e confiante em relação a todas as nossas necessidades espirituais ou materiais. Mas a primeira realidade a desejar é a vinda do Reino.

Em que consiste a intercessão?
A intercessão consiste no pedir em favor doutro. Ela conforma-nos e une-nos à oração de Jesus que intercede junto do Pai por todos os homens, em especial pelos pecadores. A intercessão deve estender-se também aos inimigos.

Quando se dá a Deus acção de graças?
A Igreja dá graças a Deus incessantemente, sobretudo ao celebrar a Eucaristia, na qual Cristo a faz participar na sua acção de graças ao Pai. Todos os acontecimentos se convertem para o cristão em motivo de acção de graças. ( 2637-2638; 2648 )

O que é a oração de louvor?
O louvor é a forma de oração que mais imediatamente reconhece que Deus é Deus. É completamente desinteressada: canta Deus por Ele ser quem é e glorifica-O porque Ele é.

Como se caracteriza a oração vocal?
A oração vocal associa o corpo à oração interior do coração. Mesmo a mais interior das orações não poderia prescindir da oração vocal. Em todo o caso, ela deve brotar duma fé pessoal. Com o Pai Nosso, Jesus ensinou-nos uma fórmula perfeita de oração vocal.

O que é a meditação?
A meditação é uma reflexão orante, que parte sobretudo da Palavra de Deus na Bíblia. Mobiliza a inteligência, a imaginação, a emoção, o desejo, para aprofundar a nossa fé, suscitar a conversão do nosso coração e fortalecer a nossa vontade de seguir a Cristo. É uma etapa preliminar em direcção à união de amor com o Senhor.

O que é a oração contemplativa?
A oração contemplativa é um simples olhar sobre Deus no silêncio e no amor. É um dom de Deus, um momento de fé pura durante o qual o orante procura Cristo, se entrega à vontade amorosa do Pai e concentra o seu ser sob a acção do Espírito. Santa Teresa de Ávila define-a como uma íntima relação de amizade, «em que muitas vezes dialogamos a sós com Deus, por Quem sabemos ser amados».

Quais as dificuldades da oração?
A distracção é a dificuldade habitual da nossa oração. Ela afasta da atenção a Deus e pode também revelar aquilo a que estamos apegados. O nosso coração deve então regressar humildemente ao Senhor. A oração é muitas vezes insidiada pela aridez, cuja superação, na fé, permite aderir ao Senhor, mesmo sem uma consolação sensível. A acédia é uma forma de preguiça espiritual devida ao relaxamento da vigilância e à negligência na guarda do coração.

In Compendio do Catecismo da Igreja Católica

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