Beata Maria Ângela Astorch |
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Beata Maria Ângela Astorch nasceu no dia 1 de Setembro de 1592 em Barcelona e faleceu a 2 de Dezembro de 1665 em Múrcia (Espanha). Era filha de Cristóvão e Catarina Astorch e foi baptizada como Jerónima Maria Inês. Era a mais nova dos quatro filhos do casal. Ficou órfã de mãe aos 10 meses e foi confiada a uma senhora que a amamentasse. Perdeu o pai aos cinco anos. Sua irmã Isabela seguia o grupo de jovens, atraída pela espiritualidade de Ângela Serafina Prat, o que fez com que a pequena Jerónima se ligasse rapidamente à vida das capuchinhas. E mais ainda quando, com sete anos, por ter comido algumas castanhas, fora considerada morta, se não fosse a intervenção da madre Serafina a qual, numa oração de êxtase a fez retornar a vida. Esse facto alterou a vida da Beata Maria Ângela Astorch que sobre o mesmo escreveu: a minha infância terminou aos sete anos; em seguida tornei-me mulher de juízo, responsável, e por isso, paciente, medida, silenciosa e veraz. Aos nove anos, os seus tutores quiseram que ela estudasse. Aprendeu a ler e a escrever, e os trabalhos femininos. Surgiu nela uma verdadeira paixão por livros, especialmente os escritos em latim. Faziam-se sobre ela brilhantes prognósticos. No entanto, Beata Maria Ângela Astorch pediu para entrar no mosteiro. Após certa perplexidade dos parentes, considerada a sua maturidade superior à sua idade de 11 anos, pode realizar o seu desejo. No dia 10 de Setembro de 1603 atravessou a porta da clausura. Como religiosa recebeu o nome de Maria Ângela. O seu director espiritual foi o Padre Martin Garcia. A Beata Maria Ângela Astorch procurava imitar a fundadora Ângela Serafina Prat e a sua irmã Isabela. A madre mestra era muito exigente e tratava-a com métodos espartanos. O amor da jovem pelos livros latinos fez com que a sua mestra tivesse receio pela humildade da candidata, que teve de resignar-se a renuncia-los. No dia 17 de Setembro de 1608 iniciou realmente o noviciado sob a direcção discreta da sua irmã como mestra. Não faltaram tentações e aflições. Pela sua cultura superior teve de desenvolver uma espécie de encargo de "professorinha" das companheiras de noviciado. No dia 08 de Setembro de 1609 fez a profissão nas mãos de Catarina de Lara, que sucedera à fundadora que havia morrido no ano anterior. Enquanto isso, a nova congregação capuchinha ia-se expandindo rapidamente. No dia 19 de Maio de 1614, a Beata Maria Ângela Astorch partiu com outras cinco irmãs para Saragoça, a fim de fundar um novo convento. A Irmã Maria Ângela tinha o encargo de mestra das noviças e da secretaria. Em 1624 torna-se vigária da comunidade, e três anos mais tarde, abadessa. Era uma madre que fazia de tudo: cozinha, lavandaria, enfermaria, horta. Condividia com os pobres as esmolas do convento e socorria com generosidade os necessitados com o pouco que dispunha. Quando Saragoça foi invadida por fugitivos, provenientes da Catalunha em revolta, distribuiu a algumas pobres mendigas os vestidos que as noviças tinham trazido quando vieram para o convento. A sua espiritualidade tornou-se ainda mais profunda, toda bíblica e litúrgica. Todos os mistérios de Cristo e de Maria, os anjos e os santos encontravam ressonância no seu coração, com visões e iluminações superiores. Permaneceu no mosteiro de Saragoça, trinta anos. A comunidade crescera em número e qualidade e o espaço já se tornara insuficiente. O desejo de Ângela de propagar a Ordem aconteceu após um crime sacrílego realizado pelas forças de Luiz XIV que profanaram algumas igrejas em Barcelona. No dia 2 de Junho de 1645 cinco irmãs guiadas pela Madre Ângela Astorch e com o padre Aleixo de Boxadós dirigiram-se para Múrcia. O mosteiro de Múrcia tornou-se um centro de espiritualidade. Durante a peste de 1648 que se alastrou pela região, as religiosas foram poupadas, bem como das frequentes inundações do Rio Segura no ano de 1651, se bem que o mosteiro tenha sido muito danificado. As religiosas tiveram de se retirar para uma residência de férias dos jesuítas, nas montanhas. Nesta residência permaneceram por treze meses até que o mosteiro fosse restaurado. Regressaram no dia 22 de Setembro de 1652, mas um ano depois tiveram de voltar à casa da montanha devido a uma nova inundação. Na ocasião uma calunia muito séria atinge a madre Ângela, mas logo a sua inocência foi comprovada. Voltando ao mosteiro, Beata Maria Ângela de Astorch continuou seu oficio de abadessa até 1661. Foi beatificada pelo Papa João Paulo II em 23 de Maio de 1982.
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Vermelho – Ofício da solenidade. Te Deum. † Missa própria do dia, Glória, sequência, Credo, pf. próprio. L 1 At 2, 1-11; Sl 103 (104), 1ab e 24ac. 29bc-30. 31 e 34 L 2 1Cor 12, 3b-7. 12-13 ou (própria do Ano B): Gl 5, 16-25 Ev Jo 20, 19-23 ou (própria do Ano B): Jo 15, 26-27; 16, 12-15 * Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial. * Proibidas as Missas em oratórios privados. * Dia do Apostolado Organizado dos Leigos e do contributo para o mesmo Apostolado (por decisão da Conferência Episcopal). * Na Diocese do Algarve – Ofertório para a Igreja Diocesana. * Na Diocese de Angra – Ofertório para a Ação Católica e Apostolado dos Leigos. * Nas Dioceses de Aveiro, Braga, Lamego, Lisboa, Portalegre-Castelo Branco, Viana do Castelo e Vila Real – Ofertório para o Apostolado dos Leigos. * Na Diocese de Bragança-Miranda – Ofertório para a Formação e Ação Pastoral dos Leigos. * Na Diocese da Guarda – Ofertório para as Obras Diocesanas de Apostolado. * Na Diocese do Porto – Ofertório para a Ação Pastoral Diocesana. * Na Diocese de Viseu – Ofertório para o Apostolado dos Leigos. * Na Congregação do Espírito Santo e nas Irmãs Missionárias do Espírito Santo – Titular da Congregação. * Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para a Catequese. * II Vésp. da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom. Amanhã retoma-se a oração O Anjo do Senhor.
Dom. maio 19 Beato Francisco Coll e Guitar |
Dom. maio 19 Beatos Clemente de Osimo e Agostinho de Tarano |
Dom. maio 19 Dunstan |
Dom. maio 19 Santa Rafaela Maria |
Dom. maio 19 Santo Ivo |
Dom. maio 19 São Celestino |
Dom. maio 19 São Crispim de Viterbo |
Seg. maio 20 Beata Josefa Stenmanns |
Seg. maio 20 São Bernardino de Sena |
Seg. maio 20 São Bernardino de Sena |
A Diocese do Algarve promoveu ontem o Encontro dos Centros Sociais Paroquiais e Santas Casa da Misericórdia, este ano para formação na área da prevenção de abusos sexuais cometidos contra menores e adultos vulneráveis. Da iniciativa, realizada no Centro Pastoral de Ferragudo, através do Departamento Diocesano da Pastoral Social, saiu a sensibilização para a importância […]
A coordenadora do Grupo VITA, criado pela Conferência Episcopal Portuguesa para acompanhamento das situações de abuso sexual de crianças e adultos vulneráveis no contexto da Igreja Católica em Portugal, aconselhou ontem os centros paroquiais e as misericórdias do Algarve a implementarem um “sistema de proteção e cuidado”, que deve ser revisto a cada dois ou […]
O presidente da Cáritas Diocesana do Algarve disse ontem no Encontro dos Centros Sociais Paroquiais e Misericórdias da diocese que a situação da pobreza na região “é uma realidade estrutural”, com “índices acima da média nacional” e “muito ligada à dependência de um monosetor económico: a hotelaria e a restauração”. Na iniciativa, realizada através do […]
Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
Entradas pagas