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Beata Graça de Cattaro

Quinta-feira, 07 Novembro 2019por Visualizações : 4515

07 11 Beata Catarina de CattaroCatarina Kosic nasceu em 25 de novembro de 1493 em Relezi, aldeia nas montanhas que pode ser vista a partir de Kotor, hoje pertencente à província de Podgorica, na República do Montenegro.
Os pais de Catarina de Cattaro eram ortodoxos gregos, muito humildes, e foi nesta fé que Catarina foi batizada.
Durante a sua infância e adolescência Catarina foi pastora de ovelhas. Com sua inclinação contemplativa soube descobrir, nas magníficas paisagens da República do Montenegro, a beleza do Criador. Se enamorou do Autor de tantas maravilhas. Na solidão do monte, Deus se lhe mostrava e imprimia em seu coração uma atração irresistível.
Já adolescente, Catarina de Cattaro pensava que na cidade de Kotor, tendo ela tantas igrejas, poderia ter mais oportunidade de rezar, e convenceu a sua mãe para ir para Kotor. A mãe de Catarina de Cattaro conseguiu trabalho em Kotor: como criada numa casa de família do senador Bucá, muito rico, ótimo católico.
A família Bucá permitia que a jovem Catarina frequentasse a igreja, onde passava horas, que eram sua alegria. Em Kotor, Catarina se converteu ao Catolicismo romano, se confessou e recebeu sua primeira Comunhão.
Catarina de Cattaro aprendeu a ler e a escrever durante o seu tempo livre. Era de uma inteligência privilegiada. Leu livros religiosos em latim e italiano, e muito especialmente as Sagradas Escrituras.
Ainda adolescente Catarina de Cattaro sentiu-se chamada a viver como anacoreta (monge ou eremita que vive em retiro). Embora a considerassem muito jovem para tal vocação, o seu diretor espiritual aceitou a jovem Catarina e a fez emparedar em uma cela construída próximo da igreja de São Bartolomeu, em Kotor. Assim, Catarina de Cattaro se retirou numa vida de ascetismo e de reclusão.
Por uma janela Catarina podia assistir a Santa Missa e por outra as pessoas podiam se aproximar dela para pedir-lhe orações ou dar-lhe algum alimento. Catarina de Cattaro fez as promessas de costume de estabilidade e a porta foi selada.
Entregue à contemplação dos mistérios divinos e a uma contínua oração, Beata Catarina de Cattaro não se preocupou somente com sua salvação pessoal, mas colaborou eficazmente na dos demais, sendo-lhe atribuídas numerosas graças para sua cidade.
A jovem Catarina desejava uma vida de total identificação com Cristo. Então, em 25 de janeiro de 1515, ingressou na Ordem Secular de São Domingos, tomando o hábito e mudando seu nome para Hosana, em honra a outra ilustre terciária: a Beata Hosana de Mântua, que havia falecido com fama de santidade em 1505. Seu confessor era o dominicano Frei Tomas Bosco.
Depois de um terramoto que destruiu a sua primeira ermida, se transladou, em 1521, para uma cela junto à igreja de São Paulo.
Viveria como dominicana os 52 anos seguintes de sua vida, dedicada à contemplação da Paixão de Cristo, à penitência e às boas obras.
Um grupo de irmãs dominicanas que surgiu em Kotor colocou sua residência próximo dela, a consultavam, e Catarina de Cattaro as dirigia pelos caminhos da perfeição cristã. A consideravam sua fundadora, embora ela nunca tenha visto o local do convento.
Em sua pequena cela, Catarina de Cattaro (Hosana) teve muitas visões. Via o Menino Jesus, a Virgem Maria e vários santos. Viveu uma elevada união mística com Nosso Senhor Jesus Cristo.
Por sua vida santa, em Kotor a chamavam “a trombeta do Espírito Santo” e “mestra mística”. Pessoas de todas as partes vinham até ela em busca de conselho. Beata Catarina de Cattaro recebia as pessoas do povo que se aproximavam dela com grande alegria e levava todos a viver uma vida cristã autêntica.
Catarina intercedeu particularmente pela paz na cidade e entre as famílias e por isso também era chamada de “virgem reconciliadora” e “anjo da paz”.
A Beata Catarina de Cattaro (Hosana) faleceu no dia 27 de abril de 1565, com setenta e dois anos. O seu corpo incorrupto ficou enterrado na igreja de São Paulo até 1807, quando o exército francês invasor converteu a igreja em um armazém, então seu corpo foi transladado para a igreja de Santa Maria, convento dos franciscanos.
Em 1905 o processo para sua beatificação foi iniciado em Montenegro e terminou com êxito em Roma. Seu culto foi confirmado por Pio XI em 21 de dezembro de 1927, que a invocou como intercessora para a unidade da Igreja; foi beatificada em 1934.

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