São Damião de Veuster |
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São Damião de Veuster também é conhecido como Damião de Molokai e Padre Damião. Nasceu a 3 de janeiro de 1840 em Tremeloo (Bélgica) e faleceu a 15 de abril de 1889 em Molokai (Havaí). São Damião de Veuster nasceu no seio duma família numerosa da região flamenga, a norte da Bélgica. Era o mais novo de oito irmãos, quatro dos quais se dedicaram à igreja (duas irmãs de São Damião de Veuster foram religiosas e um irmão era sacerdote). Foi batizado como Jozef de Veuster. Os pais de São Damião de Veuster eram pequenos proprietários de uma fazenda agrícola e pecuária, e eram portadores de fé católica profunda. Como São Damião de Veuster era o mais novo dos filhos os pais pensaram nele para para continuar o trabalho da casa, contudo São Damião sentiu a vocação e quis seguir os passos do seu irmão Panfilo, entrando para a Congregação dos Sagrados Corações em Lovaina (Bélgica). Depois de realizar o noviciado na Congregação dos Sagrados Corações, adotou o nome de Damião nos seus primeiros votos, tornando-se a 7 de outubro de 1860 no irmão Picpus. Em seguida, São Damião de Veuster é enviado para terminar os estudos num colégio teológico em Paris. A vida de São Damião de Veuster começou a mudar quando completou vinte e um anos de idade. Um bispo do Havaí, arquipélago do Pacífico, estava em Paris, onde ministrava algumas palestras e pretendia conseguir missionários para o local. Ele expunha os problemas daquela região e, especialmente, dos doentes de lepra, que eram exilados e abandonados numa ilha chamada Molokai, por determinação do governo. Panfilo, irmão de São Damião de Veuster pretendia participar ativamente nos trabalhos missionários, contudo uma epidemia de febre tifoide atingiu o colégio e o seu irmão caiu doente. São Damião de Veuster que ainda não era sacerdote, pediu para substituir o irmão. Nessa ocasião São Damião de Veuster escreveu uma carta ao superior da Ordem do Sagrado Coração, que, inspirado por Deus, permitiu a sua partida. Assim, em 1863 Damião embarcava para o Havaí. São Damião de Veuster chegou ao porto de Honolulu a 19 de março de 1864 e foi ordenado sacerdote nessa mesma cidade a 24 de março de 1864, na Catedral de Nossa Senhora da Paz, uma igreja estabelecida pela sua Ordem Religiosa. Chegando ao arquipélago, São Damião de Veuster colocou-se a par da situação. A região recebera imigrantes chineses e com eles a lepra. Em 1865, temendo a disseminação da doença, o governo local decidiu isolar os doentes na ilha de Molokai. Nessa ilha existia uma península cujo acesso era impossível, exceto pelo mar. Assim, aquela península, chamada Kalauapa, tornou-se a prisão dos leprosos. São Damião de Veuster juntamente com outros três missionários partiu para Molokai a fim de se revezarem nos cuidados com os leprosos. Os leprosos não tinham como trabalhar, roubavam-se entre si e matavam-se por um punhado de arroz. Naquele local abandonado, São Damião de Veuster começou a trabalhar. O primeiro passo foi recuperar o cemitério e enterrar os mortos, depois construir uma igreja e estabelecer uma paróquia, dedicada a Santa Filomena. São Damião de Veuster ia com frequência à capital, comprar faixas, remédios, lençóis e roupas para todos. Entretanto São Damião de Veuster escrevia também para o jornal local, contando os terrores da ilha de Molokai. Essas notícias espalharam-se e abalaram o mundo, e todo o tipo de ajuda humanitária começou a surgir. Um médico que contraíra a lepra ao cuidar dos doentes ouviu falar de São Damião de Veuster e viajou para a ilha a fim de ajudar. São Damião de Veuster, trouxe uma nova esperança e alívio para os doentes. Numa altura em que ninguém queria ter contacto com os leprosos, São Damião de Veuster tratava-os como iguais, apertando a mão aos doentes e limpando-lhes as feridas. Durante aproximadamente dez anos, São Damião de Veuster trabalhou junto dos leprosos sem contrair a doença, até que em 1884 ou 1885 ao colocar o pé esquerdo numa bacia de água muito quente, não sentiu o calor. São Damião de Veuster percebeu imediatamente que tinha contraído a doença. Apesar da descoberta, os residentes assinalam que o santo trabalhou incansavelmente na construção de casas e elaborou planos para a continuação do programa que tinha criado para depois da sua morte. Quatro ou cinco anos depois e sensivelmente dois meses antes da sua morte escreveu ao seu irmão, o Padre Panfilo: “serei sempre feliz e contente, e mesmo doente não desejo senão cumprir a santa vontade de Deus”. Esta carta está datada de 12 de fevereiro de 1889. São Damião de Veuster continuou a sua missão conjuntamente com quatro colaboradores até duas semanas antes da sua morte. Faleceu a 15 de abril de 1889, em Kalaupapa, Molokai. São Damião de Veuster foi canonizado pelo Papa Bento XVI a 11 de outubro de 2009.
São Damião de Veuster rogai por nós! |
Vermelho – Ofício da solenidade. Te Deum. † Missa própria do dia, Glória, sequência, Credo, pf. próprio. L 1 At 2, 1-11; Sl 103 (104), 1ab e 24ac. 29bc-30. 31 e 34 L 2 1Cor 12, 3b-7. 12-13 ou (própria do Ano B): Gl 5, 16-25 Ev Jo 20, 19-23 ou (própria do Ano B): Jo 15, 26-27; 16, 12-15 * Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial. * Proibidas as Missas em oratórios privados. * Dia do Apostolado Organizado dos Leigos e do contributo para o mesmo Apostolado (por decisão da Conferência Episcopal). * Na Diocese do Algarve – Ofertório para a Igreja Diocesana. * Na Diocese de Angra – Ofertório para a Ação Católica e Apostolado dos Leigos. * Nas Dioceses de Aveiro, Braga, Lamego, Lisboa, Portalegre-Castelo Branco, Viana do Castelo e Vila Real – Ofertório para o Apostolado dos Leigos. * Na Diocese de Bragança-Miranda – Ofertório para a Formação e Ação Pastoral dos Leigos. * Na Diocese da Guarda – Ofertório para as Obras Diocesanas de Apostolado. * Na Diocese do Porto – Ofertório para a Ação Pastoral Diocesana. * Na Diocese de Viseu – Ofertório para o Apostolado dos Leigos. * Na Congregação do Espírito Santo e nas Irmãs Missionárias do Espírito Santo – Titular da Congregação. * Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para a Catequese. * II Vésp. da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom. Amanhã retoma-se a oração O Anjo do Senhor.
Dom. maio 19 Beato Francisco Coll e Guitar |
Dom. maio 19 Beatos Clemente de Osimo e Agostinho de Tarano |
Dom. maio 19 Dunstan |
Dom. maio 19 Santa Rafaela Maria |
Dom. maio 19 Santo Ivo |
Dom. maio 19 São Celestino |
Dom. maio 19 São Crispim de Viterbo |
Seg. maio 20 Beata Josefa Stenmanns |
Seg. maio 20 São Bernardino de Sena |
Seg. maio 20 São Bernardino de Sena |
A Diocese do Algarve promoveu ontem o Encontro dos Centros Sociais Paroquiais e Santas Casa da Misericórdia, este ano para formação na área da prevenção de abusos sexuais cometidos contra menores e adultos vulneráveis. Da iniciativa, realizada no Centro Pastoral de Ferragudo, através do Departamento Diocesano da Pastoral Social, saiu a sensibilização para a importância […]
A coordenadora do Grupo VITA, criado pela Conferência Episcopal Portuguesa para acompanhamento das situações de abuso sexual de crianças e adultos vulneráveis no contexto da Igreja Católica em Portugal, aconselhou ontem os centros paroquiais e as misericórdias do Algarve a implementarem um “sistema de proteção e cuidado”, que deve ser revisto a cada dois ou […]
O presidente da Cáritas Diocesana do Algarve disse ontem no Encontro dos Centros Sociais Paroquiais e Misericórdias da diocese que a situação da pobreza na região “é uma realidade estrutural”, com “índices acima da média nacional” e “muito ligada à dependência de um monosetor económico: a hotelaria e a restauração”. Na iniciativa, realizada através do […]
Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
Entradas pagas