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Beata Maria Rivier

Domingo, 03 Fevereiro 2019por Visualizações : 5674

3fev B. Maria RivierBeata Maria Ana Rivier nasceu a 19 de dezembro de 1768, em Montpezat-sous-Bauzon, França e faleceu a 3 de fevereiro de 1838 em Thueyts (França). Foi a terceira filha de Jean-Baptiste Rivier e Marie-Anne Combe. Era chamada de Marinette pelos seus familiares.

A beata Maria Rivier foi batizada a 21 de dezembro na igreja de Nossa Senhora de Prévenchères. Por volta dos dezasseis meses, caiu da cama dos pais e fraturou a anca; desde então não se mantinha de pé, nem sequer com a ajuda de muletas. Para além disso a beata sofria de raquitismo: tinha o torso e a cabeça normalmente desenvolvidos, mas os braços e as pernas eram fracos, sendo a sua altura máxima 1 metro e 32 centímetros.

A mãe da beata Maria Rivier rezava todos os dias a junto da imagem de Nossa Senhora da Piedade, na Capela dos Penitentes que ficava próxima de sua casa, levando a pequena Maria Rivier com ela. Durante as visitas, explicava à beata quem era Nossa Senhora da Piedade. Aos poucos o amor de Cristo e de sua Mãe, o desejo de fazer algo por eles, o horror aos pecados e, sobretudo, uma confiança absoluta em Maria, penetram no generoso e terno coração da menina. Um dia a beata Maria Rivier declara sem rodeios à mãe: “A Senhora da capela me curará!

Em casa, Maria Rivier conta histórias edificantes para as crianças da povoação, e sabe captar maravilhosamente a atenção dos seus ouvintes mantendo-os tranquilos. Ensina-lhes o catecismo e a rezar.

No ano de 1774 Maria Rivier fica órfã de pai sendo o sepultamento no dia 8 de setembro, festividade da Natividade da Santíssima Virgem. Nesse mesmo dia, a beata Maria Rivier pede as muletas e diante do espanto de todos, utiliza-as e consegue dar três voltas pela casa. No dia de sua festa, a Virgem concedeu-lhe um presente, permitindo que caminhasse com a ajuda das muletas. Mais do que nunca Maria Rivier cuida das outras crianças organizando pequenas procissões, todos rezando o Rosário.

No dia 31 de julho de 1777, Maria Rivier cai da escada e fratura um osso. Uma nova intervenção de Nossa Senhora fará com que ela caminhe após este acidente.

A beata Maria Rivier aprendeu a ler e a escrever com a sua mãe, depois foi estudar com as religiosas de Nossa Senhora, em Pradelles. Mais tarde regressa a casa, mas aos dezassete anos, Maria Rivier solicita o seu ingresso nas religiosas de Nossa Senhora. A beata viu o seu pedido negado devido à sua saúde.

Em 1786, após muita insistência sua, o pároco dá-lhe autorização para montar uma escola em uma casa pertencente às religiosas dominicanas. A escola logo fica cheia de filhas de gente notável, mas sobretudo de meninas pobres acolhidas gratuitamente. Ela consegue êxitos alentadores com suas alunas. Seu segredo? Audácia, tenacidade, uma alegria comunicativa e muita coragem.

Em 1789 com a Revolução Francesa todos os atos religiosos se tornam suspeitos. Maria Rivier faz todo o possível para que os padres perseguidos pela sua fidelidade ao Papa consigam exercer em segredo as suas funções. Em Montpezat, a casa dominicana apesar de ter sido declarada bem nacional não foi vendida. Assim, a beata Maria Rivier continua a dirigir a sua escola.

Entretanto a povoação de Thueyts chama Maria Rivier que parte como verdadeira missionária, recebendo junto dela quatro jovens. Maria atribuiu a cada uma delas um povoado da região para ali ensinar o catecismo e dar apoio às jovens para permanecerem fieis à Santa Igreja. Numa época em que todos os conventos se fechavam, Maria Rivier iria abrir o seu! O bispo concede as primeiras autorizações e em 21 de novembro de 1796, festa da Apresentação de Maria no Templo, Maria Rivier e as suas quatro companheiras consagram-se a Deus e à juventude, sob o patrocínio de Nossa Senhora da Apresentação.

Cinco anos mais tarde, em 1801, o Arcebispo Mons. D’Aviau aprova as regras provisórias que a Madre Maria Rivier lhe havia apresentado. Ela é confirmada como superiora e doze religiosas são consagradas. Em 1815, a maior parte da comunidade muda-se de Thueyts para Bourg-Saint-Andéol, para o enorme convento das salesianas adquirido com dificuldades pela fundadora. A nova comunidade multiplicou-se rapidamente, apesar da sua pobreza. Para Maria Rivier e para as suas irmãs, a educação cristã da juventude é e permanecerá uma prioridade. Contudo, a educação na fé estendeu-se também aos adultos. Os pobres são os seus privilegiados; o primeiro orfanato é aberto a 21 de novembro de 1814.

Faleceu a 3 de fevereiro de 1838, enquanto rezava a segunda parte da Ave-Maria.

Foi beatificada pelo Papa João Paulo II a 23 de maio de 1982.

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