Santa Inês de Praga |
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Santa Inês de Praga, é também conhecida como Santa Inês da Boémia nasceu em Praga (República Checa) no ano de 1205 e faleceu na mesma cidade a 6 de março de 1282. Era filha de Otacaro I da Boémia e de Constance da Hungria. Por parte da família paterna encontramos vários santos: Santa Edviges da Silésia (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2018/10/16/51383/-/s-hedwiges.html) era sua tia-avó, Santa Isabel da Hungria (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2018/11/17/2071/-/s-isabel-da-hungria.html) sua prima e Santa Margarida da Hungria (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2018/01/18/4754/-/s-margarida-da-hungria.html) sua sobrinha. Aos três anos Santa Inês de Praga foi enviada com a irmã mais velha, Ana, para o Mosteiro Cisterciense de Trebnica. Lá Santa Inês de Praga foi educada pela sua tia-avó Santa Edviges que lhe ensinou as verdades fundamentais da fé, as primeiras orações e a formou na vida cristã. Aos seis anos, Santa Inês de Praga foi transferida para Doksani, com as premonstratenses onde aprendeu a ler e escrever. Em 1220, com quinze anos, Santa Inês de Praga foi prometida em casamento a Henrique VII, duque da Áustria e filho do imperador Frederico II. Santa Inês foi então para esta corte, aonde viveu durante cinco anos, mantendo-se sempre fiel aos deveres da vida cristã. Entretanto, a santa voltou para Praga, pois os soberanos romperam o pacto do matrimónio. Santa Inês de Praga passou a viver mais intensamente para as orações e as obras de caridade; e após uma profunda reflexão decidiu consagrar a Deus a sua virgindade. O seu pai, porém, realizou outras alianças políticas e isso envolvia outras promessas de Inês em casamento. De uma delas a santa não tinha como fugir. Contudo o Papa Gregório IX, a quem Inês tinha pedido proteção, interveio reconhecendo o voto de castidade da princesa, que assim conquistou a liberdade de se consagrar a Deus. A notícia da recusa propagou-se por toda Europa causando grande admiração. Entrementes chegaram a Praga alguns nobres que retornavam da Itália trazendo notícias de São Francisco e da nova Ordem de Santa Clara. Ao tomar conhecimento da vida espiritual de Santa Clara (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2018/08/11/16191/-/s-clara-de-assis.html), Inês desejou imitar a todo custo o seu exemplo. Desfez-se de todas as joias, adornos e vestidos preciosos e distribuiu aos pobres o valor que arrecadou. Com os seus próprios bens fundou em Praga, entre 1232 e 1233, o hospital de São Francisco para os pobres, e confiou-o à direção de um sodalício (sociedade de pessoas que vivem em comum) fundado por ela, a Ordem dos Crucíferos da Estrela Vermelha, que se tornou mais tarde de a Ordem dos Cónegos Regulares Sanctissimae Rubea Stella, obra que ainda hoje existe. Ao mesmo tempo Santa Inês fundou o mosteiro de São Francisco para as Irmãs Pobres (Damianas ou Clarissas) em Praga, nas margens do Moldava. Santa Clara de Assis enviou cinco Irmãs do mosteiro de Trento para auxiliar na nova fundação. Cinco jovens, filhas das principais famílias de Praga, juntaram-se a elas, ficando assim o mosteiro com 10 irmãs. Entre Santa Clara e Santa Inês nasceu uma amizade profunda, embora nunca se tivessem podido encontrar. Santa Clara enviou-lhe quatro cartas onde expressava o afeto que dedicava a Inês, a quem chamou "metade da sua alma". Santa Clara presenteou Santa Inês com uma cruz de madeira, um véu de linho e uma vasilha de barro. Seguindo o estilo de vida austera de São Francisco e de Santa Clara, Santa Inês viveu no mosteiro mais de 40 anos. Como Santa Clara no Mosteiro de São Damião, Santa Inês renunciou às rendas, preferindo que o mosteiro vivesse só de esmolas, mas esta restrição só foi aprovada por Inocêncio IV (1243-1254). Inês inclusive renunciou aos seus direitos sobre o hospital que havia fundado, e que poderia abastecer seu mosteiro com o alimento necessário. A entrada de Inês no mosteiro causou admiração em toda Europa, e todos aqueles que entravam em contato com ela davam testemunho de suas virtudes. A sua devoção a Nosso Senhor na Eucaristia propagou-se pelos outros mosteiros da Ordem e incentivou o desejo da comunhão diária. Graças ao exemplo de Inês, sucederam-se fundações de outros mosteiros da mesma Ordem na Boémia, Polónia e em outros países. O amor ao próximo não esmoreceu no seu coração generoso após a fundação do hospital. Santa Inês de Praga assistia as Irmãs enfermas, cuidava dos leprosos, socorria também pessoas com doenças contagiosas. Amou a Igreja Católica intensamente e implorava a Deus os dons da perseverança na fé e na caridade cristã para os seus filhos. Colaborou com os papas do seu tempo, atendendo às solicitações de orações que faziam, e intermediando junto aos soberanos boémios, seus familiares, em negociações para o bem da Igreja. Santa Inês de Praga nutriu sempre um amor profundo pela sua pátria, que beneficiou com obras de caridade individuais e sociais. Com a sabedoria de seus conselhos evitou conflitos e promoveu a fidelidade do seu país à religião católica. O Senhor cumulou Santa Inês de muitas graças: êxtases, profecias, intuição e vários milagres. Predisse que o seu irmão Venceslau venceria o Duque d'Áustria. Faleceu a 2 de março de 1282 no seu mosteiro em Praga. Foi canonizada pelo Papa João Paulo II a 12 de novembro de 1989.
Santa Inês é Padroeira da cidade de Praga.
Santa Inês de Praga rogai por nós! |
S. Matias, apóstolo – FESTA Vermelho – Ofício da festa. Te Deum. Missa própria, Glória, pf. dos apóstolos. L 1 At 1, 15-17. 20-26; Sl 112 (113), 1-2. 3-4. 5-6. 7-8 Ev Jo 15, 9-17 * Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial. * Na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas/La Salle) – I Vésp. de S. João Batista de La Salle
Ter. maio 14 São Matias, apóstolo |
Qua. maio 15 Santa Dymphna |
Qua. maio 15 Santo Isidro |
Qua. maio 15 São Frei Gil |
Qua. maio 15 São Manços |
Qua. maio 15 São Pacómio |
O V Encontro Diocesano das Cáritas Paroquiais do Algarve, que decorreu no passado sábado de manhã em Portimão, nas instalações da Cáritas paroquial da matriz, procurou analisar as vantagens e desvantagens daquelas organizações da Igreja Católica se constituírem como instituições particulares de solidariedade social (IPSS). No encontro com 17 participantes – oriundos da direção da […]
O padre António de Freitas, da equipa sinodal da Diocese do Algarve, disse que a “sinodalidade” é o “grande legado” do Papa Francisco, indicando ser “um caminho transformador” sem retorno, com frutos no “diálogo e na escuta” comunitária. “Acho algo extraordinário colocar uma comunidade paroquial em diálogo aberto. Entendíamos um conjunto de coisas como adquiridas, […]
D. Manuel Clemente deixou ontem claro, em Monte Gordo, que a fundação da Europa resultou das missões cristãs que ocorreram a seguir à queda do Império Romano do Ocidente, do século V ao X. O patriarca emérito de Lisboa – que proferiu à noite uma conferência para assinalar o Dia da Europa, numa iniciativa promovida […]
Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
Entradas pagas