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Santa Maria Eufrásia Pelletier

Segunda-feira, 24 Abril 2017por Visualizações : 4003

28Abr S. Maria Eufrasia PelletierSanta Maria Eufrásia Pelletier nasceu a 31 de julho de 1796 em Noirmoutier-en-l'Île (França) e faleceu a 24 de abril de 1868 em Angers (França). Santa Maria Eufrásia Pelletier era a última de oito filhos do piedoso e caritativo médico Juliano Pelletier e de Ana Amada Mourain. Foi batizada com o nome Rose-Virginie Pelletier

Santa Maria Eufrásia Pelletier quando criança ficava muito impressionada com a Fé profunda dos seus pais em plena Revolução Francesa. Desfrutava das belezas da sua ilha-prisão, mas o viver numa família carinhosa não ocultava o lado sério da vida: traficantes de escravos na costa, morte inesperada do pai quando tinha 10 anos, ida para um internado fora da ilha e a perda da sua mãe quando ainda era uma jovem. Santa Maria Eufrásia Pelletier foi educada pelas Ursulinas de Chavagne, e mais tarde frequentou o Instituto da Associação Cristã de Tours.

Na escola de Tours, Santa Maria Eufrásia Pelletier ouviu falar do Convento do Refúgio, pertencente a uma Congregação que São João Eudes havia fundado em 1641, para resgatar mulheres decaídas e proteger meninas e jovens órfãs. A Congregação chamava-se Instituto de Nossa Senhora da Caridade do Refúgio ou do Bom Pastor.

A santa sentiu-se atraída pela Congregação e entrou no noviciado em 1814. A 9 de setembro de 1817, fez os quatro votos de profissão de fé do Instituto, dos quais o quarto é dedicar-se com zelo à sal­vação das almas e adotou o nome de Maria de Santa Eufrásia. A Congregação, aprovada pelo Papa Alexandre VII, no ano de 1666, tinha-se desenvol­vido muito lentamente e passados mais de cem ano quando re­bentou a Revolução, contava apenas sete casas na França.As religiosas tinham-se disper­sado ou partiram para o exterior, esperando que a tormenta findasse. A casa de Tours, aquela na qual Santa Maria Eufrásia Pelletier tinha entrado, reabriu em 1806. A comunidade era pouco numerosa e, salvo algumas noviças, compunha-se de religiosas prematuramente gastas pelos horrores por que tinham passado. Foi a este corpo edificante e fraco ao mesmo tempo, que a Irmã Maria de Santa Eufrásia trouxe o vigor da sua juventude. A diretora culti­vava-a com um cuidado particular e por vezes deixava escapar a sua admiração, dizendo: “Ela fará um dia grandes coisas”. Enquanto noviça Santa Maria Eufrásia Pelletier distinguia-se por uma grande candura e uma perfeita sim­plicidade aliada a uma certa madu­reza de juízo tão rara nessa idade. Especializou-se na virtude de obe­diência.

Durante algum tempo a jovem professora exerceu o cargo de mes­tra das penitentes. A jovem Santa Maria Eufrásia Pelletier tinha também “cora­ção”, e nisto estava o seu segredo.

Santa Maria Eufrásia Pelletier compreendera o quão penoso era para muitas jovens entrar para o Refúgio, e encontrar-se diante de mestras contra as quais sentiam antipatia ou tinham preconceitos. Esforçava-se por isso em ser muito amável com as recém-chegadas, ro­deando-as de atenções que mostra­vam às jovens que as respeitava apesar dos seus defeitos. Santa Maria Eufrásia Pelletier cedo aprendeu que as feridas da alma de­vem ser tratadas com tanta delica­deza como as chagas do corpo. Nunca fazia alusão à vida passa­da das suas protegidas. E nunca fa­lava dos seus desvarios. Pelo con­trário, desejava vê-las tratadas com essa cortesia que tem tanto poder sobre corações muitas vezes endure­cidos.

Em 1825 era necessário eleger uma nova Superiora. A Irmã Ma­ria de Santa Eufrásia contava então 29 anos de idade, onze anos, portan­to menos do que era necessário pa­ra ser escolhida, segundo as regras da Ordem. Contudo foi eleita superiora por unanimidade de votos e obteve dis­pensa de idade pela autoridade eclesiástica.

Um dos primeiros atos de Santa Maria Eufrásia como superiora foi criar a fundação das Ma­dalenas. Seriam estas almas recon­quistadas, desejosas de consagrar a vida à oração e à penitência. Pela regra de São João Eudes não po­deriam vestir o hábito branco de Nossa Senhora da Caridade. Por outro lado, era difícil obter a sua admissão noutras comunidades. Santa Maria Eufrásia Pelletier di­rigiu-se então às Carmelitas que, com grande caridade, lhe enviaram a sua regra e o seu hábito. A nova obra foi tão singularmen­te abençoada por Deus, que a fun­dadora teria podido dizer com toda a verdade: “As Madalenas longe de serem a minha cruz, são e serão sempre a minha bela coroa”.

Em 31 de julho de 1829 foi fun­dada a casa de Angers, que tomou o nome de “Convento do Bom Pastor”, e dois anos depois Madre Pelle­tier veio a ser sua superiora. A fundação desta casa realizou-se à custa de invulgares sacrifícios de toda espécie.

Desde a origem do Refúgio cada casa era independente. A Revolução e a necessidade que Santa Maria Eufrásia Pelletier impôs, de tudo recomeçar, oferecia ocasião fa­vorável para modificar as consti­tuições, e moldá-las às exigências e necessidades da época.

Santa Maria Eufrásia Pelletier desejava que houvesse um Generalato (dignidade de uma ordem religiosa), como o tinham os Jesuítas e as religiosas do Sagrado Coração; uma Casa-Mãe para a formação das noviças; e que se estabelecessem relações mútuas entre Angers e as ca­sas até então por ela fundadas.

A ideia do Generalato encontrou for­te oposição e foi necessário enviar o caso para Roma. As mudanças propostas pela Santa Maria Eufrásia Pelletier foram apresentadas à assembleia dos Cardeais, que as aprovou tendo o Papa Gregório XVI mandado expedir o relativo-Breve apostólico, a 3 de abril de 1835. No momento em que os cardeais, reunidos em Roma, votaram por unanimidade o Generalato, o gran­de sino do Convento de Angers fez-se ouvir por três vezes, duma ma­neira misteriosa sem que ninguém o tivesse tocado. Estava fundada a Ordem de Nossa Senhora do Bom Pastor, da qual se tornou a superiora geral até o fim da vida.

Daí em diante as casas fundadas em França multiplicaram-se de um mo­do surpreendente. Ao Convento de Angers afluíram postulantes com aptidões desejadas. O próprio nome de “Bom Pastor” — nome que daí para o futuro era dado a todas as fundações da Madre Pelletier, parecia exercer uma misteriosa atração nos corações, abrasados de amor de Deus e do próximo. Já em 1838, a convite insistente do Cardeal Odes­calchi fundou-se uma casa em Roma. Santa Maria Eufrásia Pelletier fundou 111 Casas, mais do que todos os fundadores de ordens da Igreja. Teve a grande satisfação de abrir casas na Inglaterra, na Irlanda, na Áustria.

Santa Maria Eufrásia Pelletier faleceu a 24 de abril de 1868 em Angers.

Santa Maria Eufrásia Pelletier foi canonizada a 2 de maio de 1940 pelo Papa Pio XII.

 

Santa Maria Eufrásia Pelletier rogai por nós! 

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