São Jorge |
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Hoje celebramos São Jorge. Não há certezas em relação a São Jorge pois embora se trate de uma pessoa real, as origens deste mártir tão enobrecido pela hagiologia são confusas e incertas. O Breviário Romano não narra a história do santo, pois o Papa Gelásio I (492 a 496 d.C.) foi ao ponto de proibir que se lessem suas atas por as considerar apócrifas e imbuídas de erros. Desde a sua morte que São Jorge é conhecido como “o grande mártir”. Pensa-se que São Jorge terá nascido, no seio duma família cristã, por volta do ano 275, na antiga região da Capadócia (atualmente parte da Turquia). Gerôncio, o pai de São Jorge era militar e faleceu numa batalha. Após a morte do pai, São Jorge e a sua mãe, chamada Policrômia, mudaram-se para a Terra Santa. A sua mãe era originária de Lida, na Palestina. Era uma mulher que possuía instrução e muitos bens. Ela conseguiu dar ao filho Jorge uma educação esmerada. Ao atingir a adolescência, São Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia o seu temperamento naturalmente combativo. Rapidamente São Jorge foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a conferir a São Jorge o título de conde da província da Capadócia. Aos 23 anos São Jorge passou a residir na corte imperial em Nicomédia. São Jorge continuou a ascender na carreira e, antes de atingir os 30 anos foi nomeado Tribuno Militar (patente de oficial) e Comes (guarda pessoal do imperador) entre os anos 284 e 305. Enquanto guarda pessoal do imperador Diocleciano, São Jorge começou a ver a crueldade com que os cristãos eram tratados pelo império romano, que ele servia. Depois disso quando a mãe de São Jorge morreu, o santo herdou todos os bens que lhe pertenciam e distribuiu-os pelos pobres, causando surpresa na corte imperial, que desconhecia a fé cristã de São Jorge. No ano de 302 ou 303 o imperador Diocleciano (influenciado por Galério – outro imperador romano) publicou um édito que mandava prender todos os soldados romanos cristãos e que todos os outros deveriam oferecer sacrifícios aos deuses romanos. No dia em que o senado confirmaria o decreto do imperador que autorizaria a eliminação dos cristãos, São Jorge levantou-se na tribuna e declarou-se espantado com esta decisão, que julgava absurda. São Jorge disse ainda que os romanos é que deveriam assumir o cristianismo nas suas vidas. Todos ficaram muito surpreendidos quando ouviram palavras como essas vindas da boca de um membro da suprema corte de Roma. O imperador não querendo perder um de seus melhores tribunos tentou dissuadi-lo oferecendo-lhe terras, dinheiro e escravos. Como São Jorge se mantinha fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. São Jorge foi preso, depois açoitado severamente, permanecendo sem chorar ou gritar. Como São Jorge ainda estava vivo, enterraram-no num poço cheio de cal viva. Antes de ser enterrado vivo São Jorge rezou dizendo: “Deus, escuta a minha oração. Fazei com que vos ame sempre e enviai vosso anjo para que me liberte agora como um dia o fizestes com os três jovens que um rei mau prendeu num forno aceso”. Depois enterraram-no enquanto São Jorge fazia o sinal da cruz. Passados três dias desenterraram-no e viram que permanecia vivo e adorando o seu Deus. Vendo isto, queimaram-lhe os pés, deram-lhe veneno, mas São Jorge permanecia vivo. Depois de cada tortura, São Jorge era levado de volta ao imperador que lhe perguntava se abandonaria a fé cristã. São Jorge após cada tortura reafirmava a sua fé, cada vez com mais coragem. Muitos romanos ao presenciarem estes fatos, converteram-se à fé em Jesus Cristo, inclusive a mulher do imperador. Diocleciano, vendo que não conseguiria dissuadir São Jorge da sua fé, mandou degolá-lo. São Jorge foi degolado no dia 23 de abril do ano 303. São Jorge é representado montado em cima dum cavalo branco e lutando com um dragão. Esta representação resulta duma lenda associada ao santo e que não conseguimos apurar em que ano terá acontecido. De acordo com esta lenda, São Jorge montou um acampamento com a legião romana que comandava numa região próxima a Salone, Líbia, no norte da África. Existia por lá um enorme dragão com asas. Diziam que o hálito da terrível criatura era tão venenoso que qualquer um que se aproximasse poderia morrer por envenenamento. Com o intuito de manter o dragão longe da cidade, os habitantes ofereciam ao animal, ovelhas como alimento. Ao acabarem, começaram a oferecer crianças. De forma a escolherem quem seria sacrificado os habitantes faziam um sorteio. Certo dia o sacrifício caiu Sabra, uma menina de 14 anos e que era filha do rei. A menina foi em direção ao seu cruel destino e deixou a muralha da cidade, ficando à espera da criatura. São Jorge, que se encontrava por perto e ao ouvir a história, montou o seu cavalo branco e partiu para a batalha. Depois de muita luta e oração, São Jorge acertou na cabeça do dragão com a sua espada e depois, São Jorge cravou a espada debaixo da asa do dragão, num local que tinha escamas. Assim, o dragão foi ferido mortalmente e caiu sem vida. São Jorge amarrou a fera e a levou arrastada até a cidade, levando consigo a princesa. Na cidade São Jorge cortou a cabeça do dragão. Ao verem que São Jorge tinha conseguido matar o dragão todas as pessoas da cidade se converteram ao cristianismo. A partir de 1969 a memória de São Jorge no calendário litúrgico tornou-se facultativa, pois a reforma promovida pelo Papa Paulo VI retirou do calendário os santos dos quais não havia documentação histórica. São Jorge é padroeiro dos soldados, cavaleiros, fazendeiros e agricultores; dos países de Inglaterra, Portugal (orago menor), Geórgia, Lituânia, Sérvia, Montenegro e Etiópia.
São Jorge rogai por nós! |
Virgem santa Maria do Rosário de Fátima – FESTA Branco – Ofício da festa. Te Deum (Semana III do Saltério). Missa própria, Glória, pf. da Virgem santa Maria. L 1 Ap 11, 19a; 12, 1-6a. 10ab; Sl 44 (45), 11-12. 14-15. 16-17 Ev Lc 11, 27-28 * Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial. * Na Diocese de Aveiro – B. Joana de Portugal, Padroeira principal da Diocese e da Cidade. Na Cidade de Aveiro – SOLENIDADE (transferida). * Na Diocese de Leiria-Fátima (Padroeira principal) – Virgem santa Maria do Rosário de Fátima – SOLENIDADE * Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo e no Instituto Missionário da Consolata – Virgem santa Maria do Rosário de Fátima, Padroeira principal da Província Portuguesa – FESTA * Na Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima – Virgem santa Maria do Rosário de Fátima, Titular e Padroeira principal da Congregação – SOLENIDADE * Na Congregação das Servas de Nossa Senhora de Fátima – Virgem santa Maria do Rosário de Fátima, Titular da Congregação – SOLENIDADE * No Instituto dos Servos do Coração Imaculado de Maria – Aniversário da fundação do Instituto (1991). * Nas Dioceses de Cabo Verde – Virgem santa Maria do Rosário de Fátima – MO
Seg. maio 13 Beata Imelda Lambertini |
Seg. maio 13 Nossa Senhora de Fátima |
Ter. maio 14 São Matias, apóstolo |
O padre António de Freitas, da equipa sinodal da Diocese do Algarve, disse que a “sinodalidade” é o “grande legado” do Papa Francisco, indicando ser “um caminho transformador” sem retorno, com frutos no “diálogo e na escuta” comunitária. “Acho algo extraordinário colocar uma comunidade paroquial em diálogo aberto. Entendíamos um conjunto de coisas como adquiridas, […]
D. Manuel Clemente deixou ontem claro, em Monte Gordo, que a fundação da Europa resultou das missões cristãs que ocorreram a seguir à queda do Império Romano do Ocidente, do século V ao X. O patriarca emérito de Lisboa – que proferiu à noite uma conferência para assinalar o Dia da Europa, numa iniciativa promovida […]
O patriarca emérito de Lisboa aconselhou ontem os membros dos grupos algarvios ‘Cristo na Empresa’ da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores a seguir o método “absolutamente evangélico” adotado pela Ação Católica de “ver, julgar e agir”, que disse ser o que Jesus lançou. D. Manuel Clemente, que foi o convidado do encontro […]
Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
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