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Sabas, o Godo

Sexta-feira, 12 Abril 2097por Visualizações : 3841

12Abr SabasSão Sabas, o Godo, era filho de pais católicos, que se esmeraram em lhe proporcionar uma educação rigorosamente cató­lica, afastando o menino de todas as influências da heresia. São Sabas foi crescendo sendo desde pequeno amigo da oração e das coisas divinas. Não descuidando o es­tudo das ciências e artes, São Sabas era mes­tre na ciência dos Santos.

Ainda enquanto jovem São Sabas (o Godo) trabalhou pela conversão de idólatras e hereges. Quando os pais morreram São Sabas destinou grande parte da fortuna aos católicos pobres, que sofriam perseguições da parte dos Godos. São Sabas, o Godo defendia corajosamente os godos, sendo seu desejo um dia alcançar a coroa do martírio.

As autoridades e pessoas de in­fluência, entre os Godos, eram pa­gãos e tudo faziam para prejudicar a religião cristã. A perseguição co­meçou com a ordem dada aos ca­tólicos, de comerem a carne dos animais mortos no culto dos deu­ses. Pagãos havia que, para salvar a vida de parentes católicos, faziam clandestinamente substituir a car­ne sagrada por outra comum, en­ganando habilmente a vigilância dos guardas. São Sabas opôs-se francamente a esta prática e disse não poder reconhecer como cristãos aqueles, que desta manei­ra pretendiam iludir pagãos e ca­tólicos. Este enérgico protesto de São Sabas, o Godo sal­vou a muitos da queda; outros, po­rém, achando que era excessivo esse rigor, fizeram-lhe guerra e obri­garam-no a sair daquela localidade; para o voltarem a chamar tempo depois, quando irrompeu uma perseguição mais rude ainda contra o catolicismo. Um emissário do governo apareceu no lugar on­de estava Sabas, para descobrir os cristãos. Os habitantes do local tinham combinado declarar que ali não existia católi­co nenhum. São Sabas opôs-se a este plano e declarou àqueles que es­tavam prontos a prestar juramen­to: “Quanto a mim, ninguém jure, pois sou cristão”. O emissário, sa­bendo do incidente, citou São Sabas perante à sua presença e intimou-o a fazer declarações sobre os bens de fortuna. Descobrindo, porém, que São Sabas era pobre, que nada possuía além da roupa do corpo, o magis­trado tratou-o com desprezo e des­pediu-o.

No ano de 372, São Sabas pretendia festejar a Páscoa da melhor maneira possível. Assim pôs-se a caminho para ir ter com o sacerdote Gutica que morava num lugar distante, contudo no meio do cami­nho, e devido a um aviso do céu, São Sabas resolveu voltar e celebrar a Páscoa com o sacerdote Sansala. Três dias depois da festa da Páscoa, um ban­do, chefiado por Atarido, filho de um príncipe daquela região, as­saltou a casa do sacerdote, apo­derou-se da pessoa deste e de São Sabas, e levou ambos, maltratan­do-os de maneira bárbara. Os ferimentos infligidos a São Sa­bas não deixaram vestígios, o que causou grande admiração nos perseguidores.

Atarido, cheio de ira, mandou que fosse servida carne dos alta­res pagãos a São Sabas e ao sacerdote Sansala. Ambos se negaram a comer, e São Sabas declarou: “Es­ta carne é impura e profana; co­mo impuro e profano é aquele, que no-la mandou”. Ainda São Sabas se encontrava a falar, quando um dos soldados, com toda força lhe arremessou a lança contra o peito. Os presentes julgavam já morto o São Sabas, quando o santo sem o menor sinal de perturbação, continuou: “Pensas talvez que assim me podes matar? O golpe de lança, que con­tra meu peito dirigiste, não me fez maior mal, que se me tivesses ati­rado um floco de lã”. Atarido decidiu então que São Sabas tinha de ser morto e mandou libertar Sansala.

Os sol­dados, movidos por sentimentos humanos, ofereceram a São Sabas a possibilidade de fugir, mas o santo sentia-se feliz, por ter sido acha­do digno de morrer pela fé. Depois de ter sido conduzido à mar­gem do rio Mussovo, afluente do Danúbio, para ser afogado São Sabas, o Godo disse aos soldados “Fazei o que vos for ordenado. Vejo na outra banda o que não vedes. Vejo ali os mensageiros de Deus, que vieram buscar minha al­ma e conduzi-la à glória eterna”. Os soldados então amarraram São Sabas e atiraram-no à água. São Sabas, o Godo morreu a 12 de abril de 372.

 

São Sabas, o Godo rogai por nós!

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