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São Brás

Quarta-feira, 03 Fevereiro 2094por Visualizações : 7257

3 fev S. BrasSão Brás nasceu no século III e faleceu a 3 de fevereiro de 316 em Sebaste, Arménia (atual cidade de Silvas, Turquia).

Nada se sabe da infância ou adolescência do santo. Pensa-se que terá nascido numa família nobre. Antes de se tornar sacerdote, São Brás foi médico. Tinha grande compaixão pelos mais necessitados e ajudava todos sem discriminação.

A certa altura da sua vida, São Brás procurou viver mais perto de Deus. Abandonando a sua profissão de médico, o santo refugiou-se numa gruta, a fim de se tornar um eremita e ficar em constante oração. Vivendo como eremita na gruta, São Brás era procurado por muitos e muitas vezes as pessoas ficavam curadas das suas doenças do corpo e da alma.

Quando o bispo de Sebaste morreu, o povo foi ao encontro de São Brás e pediu-lhe que se tornasse padre para “tomar conta do povo de Deus”. São Brás aceitou, foi morar na cidade, estudou e foi ordenado padre. Pouco tempo depois foi sagrado bispo de Sebaste.

Construiu então uma casa aos pés da gruta onde morou e dali, comandava a igreja de toda a região.

Um dia, os soldados de Agrícola (governador da Capadócia), procuravam feras nos campos de Sebaste, para martirizar os cristãos na arena, quando se depararam com muitos animais ferozes de todas as espécies: - leões, ursos, tigres, hienas, lobos e gorilas - convivendo em harmonia. Olhando-se estupefatos e boquiabertos, os soldados perguntavam-se o que acontecia, quando do interior da gruta surge um homem caminhando entre as feras, levantando a mão, como que as abençoando. Tranquilas e em ordem voltaram para suas covas e desertos de onde vieram.

Contudo, um enorme leão de juba ruiva permaneceu. Os soldados, mortos de medo, viram-no levantar a pata e logo após, São Brás aproximou-se dele para extrair-lhe uma farpa que lá se cravara. O animal, tranquilo, foi-se embora.

Os soldados, regressaram e contaram ao governador Agrícola o que tinham visto, muito nervoso com o ocorrido, Agrícola mandou prender São Brás. Sem resistir à prisão, o santo foi levado à presença do governador para que renunciasse a Jesus Cristo e à Igreja. Perante a recusa de São Brás de renunciar a Jesus Cristo, Agrícola mandou que o santo fosse açoitado e preso na masmorra mais escura e húmida.

Muitas pessoas iam visitar o santo às masmorras, para que São Brás as abençoasse e curasse.

O episódio mais conhecido da vida de São Brás, ocorreu quando uma mãe procurou o santo carregando o seu filho quase morto nos braços com uma espinha encravada na garganta. São Brás passou a mão na cabeça da criança, ergueu os olhos para o céu e rezou por um breve momento. De seguida, fez o sinal da cruz sobre a garganta do menino e miraculosamente no mesmo instante a criança ficou curada. (Algumas fontes referem que este episódio se deu quando o santo se encontrava preso, outras que ocorreu quando o santo caminhava para o martírio).

São Brás foi levado por diversas vezes à presença do governador para que renunciasse a Jesus Cristo. Como o santo permanecia firme na fé, era torturado. Certo dia, sete mulheres dirigiram-se à prisão para tratar dos ferimentos de São Brás. Os soldados do governador entregaram às mulheres, ídolos para que estas renunciassem a Jesus e à Igreja. Como as mulheres jogaram os ídolos a um lago, foram condenadas à morte. São Brás, chorou pelas sete mulheres e foi também condenado à morte por Agrícola.

São Brás foi então jogado no lago para que morresse afogado. Ao ser jogado, o santo fez o sinal da cruz sobre as águas e avançou sem afundar. Então um anjo do Senhor apareceu a São Brás e ordenou-lhe que voltasse a terra firme a fim de ser martirizado. O santo obedeceu e foi então condenado à decapitação. Antes de ser decapitado, São Brás foi torturado com ferros em brasas.

Faleceu a 3 de fevereiro do ano 316.

 

Curiosidade. É o protetor das doenças de garganta.

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