Beata Joana de Portugal |
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Beata Joana de Portugal nasceu a 6 de fevereiro de 1452 em Lisboa (Portugal) e faleceu a 12 de maio de 1490 em Aveiro (Portugal). Era filha de D. Afonso V, décimo segundo rei de Portugal e de sua esposa Dª. Isabel. Beata Joana de Portugal nasceu após súplicas e orações prementes, pois ainda não havia herdeiro para o trono. Beata Joana de Portugal foi jurada princesa herdeira do trono, mas trocou esse título pelo de Infanta depois do nascimento do seu irmão, o rei D. João II. Beata Joana de Portugal recebeu uma educação esmerada, humanística, a cargo de dois letrados ilustres da época, Cataldo Áquila e Parísio Sículo. A beata ficou órfã de mãe aos 4 anos de idade. Com a morte da rainha, D. Afonso procurou entre as damas da corte uma a quem pudesse entregar confiadamente os seus filhos para serem educados nas mais profundas virtudes humanas e cristãs. Caiu a escolha em D. Beatriz, filha de D. Pedro de Meneses, senhora exemplar que formou estas duas crianças no temor de Deus e na atenção aos necessitados. Aos 15 anos, beata Joana de Portugal tomou os encargos do governo da casa real. Levava vida penitente, usando cilício sob as vestes reais e passando as noites em oração. Jejuava frequentemente e como divisa ou insígnia real usava uma coroa de espinhos. Os pobres, os enfermos, os presos, os religiosos viam nela a sua protetora e amparo. Conservava um livro onde anotava os nomes de todos os necessitados, o grau de pobreza de cada um e o dia em que deveria ser dada a esmola. Por ocasião da Semana Santa, lavava os pés de doze mulheres pobres e presenteava-as com roupas, alimentos e dinheiro. Enquanto viveu na corte, praticou as mais altas virtudes cristãs. Assim que a beata Joana de Portugal fez dezasseis anos, o seu pai começou a fazer projetos para casar a princesa, contudo a atenção da beata Joana de Portugal fixava-se no pretendente já por ela escolhido, Jesus Cristo. Com a ajuda da sua dama da corte D. Beatriz Meneses, beata Joana de Portugal, foi investigando quais eram as Comunidades religiosas mais fervorosas que havia no País e soube que tinha muita fama de vida religiosa o convento das Dominicanas de Aveiro. As duas (Beata Joana de Portugal e D. Beatriz Meneses) decidiram ir para lá, mas como as dificuldades levantadas à partida de Joana eram cada vez maiores, seguiu apenas a sua dama de companhia. Entretanto, D. Afonso V, pai da beata, que não a autorizou a ir para um convento, não querendo contrariar demasiado a sua filha, autorizou-a a viver, no palácio, o género de vida que lhe aprouvesse. Certo dia e aproveitando o regresso vitorioso do pai, da conquista de Arzila e Tânger, a princesa Joana preparou-se e enfeitou-se para receber o rei vitorioso e aproveitou a ocasião para lembrar ao pai que, por tão grandes vitórias, o rei devia oferecer a Deus algum presente precioso em que a vítima fosse apropriada à dignidade de tão grande rei, como era D. Afonso V. O rei, achou que a beata Joana de Portugal tinha razão: e perguntou que vítima entendia ela que devia oferecer-se, ao que Joana respondeu: “Eu mesma, Senhor!” O rei consentiu então que a beata Joana de Portugal entrasse para um mosteiro do reino e passado algum tempo, Joana entrou no real convento de Odivelas, onde tinha uma tia que a criara de pequenina. Como esta tia contrariava o projeto de clausura da sobrinha, beata Joana de Portugal pediu ao pai que a deixasse seguir para lugar mais retirado e tranquilo. Assim o próprio pai foi buscar a filha e levá-la ao Convento de Jesus, em Aveiro, na festa de S. Domingos em 1472 e beata Joana de Portugal juntou-se à sua querida dama D. Beatriz. A beata encerrou-se no Mosteiro de Jesus, da Ordem de São Domingos, em Aveiro, onde sua humildade e obediência foram tão grandes, que ninguém podia dizer que ali estava uma filha de rei. Levou sua humildade até o ponto de lavar roupa, amassar pão, varrer o convento. Aprendeu a fiar e a tecer. Do linho preparado por ela se faziam os corporais para a igreja. D. João II, irmão da beata Joana de Portugal tentava dissuadi-la por todos os meios de se tornar religiosa. Quando a beata tomou o hábito, o ainda príncipe foi até Aveiro, levando consigo o bispo de Évora, D. Garcia de Meneses para tentar convencer a beata que o que estava a fazer era mau para o Reino. Contudo, beata Joana de Portugal estava firme nos seus propósitos. Contudo beata Joana de Portugal nunca chegou a professar votos de freira dominicana, pois por questões de saúde os Superiores da Ordem acharam que provavelmente nunca teria forças para abraçar a regra. Numa cerimónia dolorosa para a beata, Joana de Portugal assinou um auto pelo qual renunciava a pronunciar os votos solenes, declarando ao mesmo tempo, contudo, que continuaria a habitar no convento de Jesus e a usar o hábito por devoção. Beata Joana de Portugal faleceu a 12 de maio de 1490. Beata Joana de Portugal foi beatificada pelo Papa Inocêncio XII no ano de 1693. É a Padroeira principal da Diocese e da Cidade de Aveiro. |
Verde – Ofício do domingo (Semana I do Saltério). Te Deum. † Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical. L 1 Sb 1, 13-15: 2, 23-24; Sl 29 (30), 2 e 4. 5-6. 11-12a e 13b L 2 2Cor 8, 7. 9. 13-15 Ev Mc 5, 21-43 ou Mc 5, 21-24. 35b-43 * Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial. * Em todas as dioceses de Portugal – Ofertório para a Santa Sé ou Cadeira de S. Pedro. * Na Diocese de Vila Real – Aniversário da entrada solene e tomada de posse de D. António Augusto de Oliveira Azevedo. * Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – S. Paulo, apóstolo, Patrono da Família Paulista, Titular da Sociedade São Paulo e das Filhas de São Paulo – SOLENIDADE * Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para a Cadeira de S. Pedro. * Na Congregação das Irmãs Missionárias do Precioso Sangue e na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – I Vésp. do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. * II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
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Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
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Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
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