São Nuno de Santa Maria |
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Decidido a manter-se casto, viu tais aspirações serem contrariadas pelo seu pai, que aos 16 anos, em 1376, o casou com Leonor de Alvim, quatro anos mais velha, viúva de um primeiro casamento sem filhos, rica, em cerimónia realizada em Vila Nova da Rainha, freguesia do concelho de Azambuja. O nobre casal estabeleceu-se no Minho numa propriedade de D. Leonor de Alvim. O pai, com este casamento, garantia o futuro do filho, já que Nuno não podia suceder-lhe no cargo de prior. Este cargo passou para o seu irmão Pedro, que acabaria por tomar o partido de Castela. Quando o Rei D. Fernando de Portugal morreu em 1383, sem herdeiros a não ser a princesa D. Beatriz, casada com o Rei João I de Castela, D. Nuno de Santa Maria foi um dos primeiros nobres a apoiar as pretensões de João, o Mestre de Avis à coroa. Apesar de ser filho ilegítimo de D. Pedro I de Portugal, D. João afigurava-se como uma hipótese preferível à perda de independência para os castelhanos. A primeira grande vitória de D. Nuno Álvares Pereira frente aos castelhanos deu-se na batalha dos Atoleiros em que pela primeira vez, na Península Ibérica, um exército a pé derrota um exército com cavalaria pesada, em Abril de 1384. Com a eleição em Abril de 1385 de D. João de Avis para rei, S. Nuno de Santa Maria é nomeado Condestável de Portugal e Conde de Ourém. Pelos seus serviços o rei deu-lhe títulos e terras. Ficou senhor de quase metade de Portugal. Para compensar os seus companheiros de armas, quis D. Nuno, em 1393, durante as tréguas, distribuir os bens por eles. Isto levou a uma intriga na corte que acusava o Condestável de querer tornar esses companheiros em vassalos. No ano seguinte estava aberto um conflito com o rei. O Condestável defende-se que não podia devolver o que já não tinha. A coroa comprou propriedades a alguns desses homens. Este conflito levou D. Nuno a considerar abandonar o país; reuniu-se com os seus homens e disse-lhes que quem quisesse fosse com ele; nessa altura corre a notícia de que Castela tinha quebrado as tréguas, logo D. Nuno corre com o seu exército para junto do rei, sendo o primeiro vassalo a fazê-lo. O rei faz então um acordo: as doações feitas, eram mantidas, mas o rei seria o único a ter vassalos, não podendo mais ninguém tê-los; aqueles que receberam bens do Condestável passavam a ser vassalos directos do rei. Participou na conquista de Ceuta em 1415 e foi convidado pelo rei a comandar a guarnição que lá ia ficar. O condestável recusou, pois desejava abandonar a vida militar e abraçar a religiosa. Antes de entrar no convento, distribuiu os bens pelos netos. Tornou-se carmelita, em 1423 (após a morte da sua mulher) e toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Ao tornar-se frei Nuno, abdicou do título de conde e de Condestável e pretendeu ir pelas ruas pedir esmola, o que assustou o rei e este pediu ao infante D. Duarte que tinha muita admiração por Nuno, convencê-lo a não fazer tal coisa. O infante convenceu frei Nuno a apenas aceitar esmola do rei, o que foi aceite. Percorria as ruas de Lisboa e distribuía esmolas a quem precisava. No convento tinha um grande caldeirão usado pelos seus homens nas campanhas militares, onde se faziam refeições para os pobres. Estas acções levaram o povo a chamá-lo de Santo Condestável. Durante o seu último ano de vida, o Rei D. João I fez-lhe uma visita no Carmo. D. João sempre considerou que fora Nuno Álvares Pereira o seu mais próximo amigo, que o colocara no trono e salvara a independência de Portugal. Aí permanece até à morte, ocorrida em 1 de Novembro de 1431, com 71 anos, rodeado pelo rei e os infantes. São Nuno de Santa Maria foi canonizado pelo Papa Bento XVI, a 26 de abril de 2009.
É o patrono da infantaria portuguesa
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Verde – Ofício do domingo (Semana I do Saltério). Te Deum. † Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical. L 1 Sb 1, 13-15: 2, 23-24; Sl 29 (30), 2 e 4. 5-6. 11-12a e 13b L 2 2Cor 8, 7. 9. 13-15 Ev Mc 5, 21-43 ou Mc 5, 21-24. 35b-43 * Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial. * Em todas as dioceses de Portugal – Ofertório para a Santa Sé ou Cadeira de S. Pedro. * Na Diocese de Vila Real – Aniversário da entrada solene e tomada de posse de D. António Augusto de Oliveira Azevedo. * Nas Congregações e Institutos da Família Paulista – S. Paulo, apóstolo, Patrono da Família Paulista, Titular da Sociedade São Paulo e das Filhas de São Paulo – SOLENIDADE * Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para a Cadeira de S. Pedro. * Na Congregação das Irmãs Missionárias do Precioso Sangue e na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – I Vésp. do Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo. * II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.
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