Santa Coleta |
||||||
|
|
|||||
|
||||||
Santa Coleta cresceu num ambiente acolhedor e muito religioso. Aos quatro anos já tinha uma vida de oração; aos sete, fazia uma hora de oração diária e assistia clandestinamente às Matinas cantadas nos beneditinos. Mais tarde, Santa Coleta dirá que aos nove anos recebeu plena e inteira revelação do espírito da Ordem franciscana e da necessidade da sua reforma. Os pais de Santa Coleta faleceram quando esta tinha 18 anos, com poucos meses de intervalo um do outro. Antes de falecer o pai de Santa Coleta cofiou-a ao abade do mosteiro beneditino de Corbie, D. Raoul de Roye. Este desejava que Santa Coleta se casasse, mas a santa recusou e acabou por obter a sua permissão para doar os bens aos pobres e para entrar para a beguinaria (convento onde vivem religiosas sem pronunciar votos, cada qual ocupando o seu aposento à parte) de Amiens (França). Santa Coleta acabou por ficar apenas um ano no convento por achar muito suave a disciplina ali vigente, o mesmo sucedendo nos conventos beneditinos de Corbie e de Moncel. Santa Coleta retornou a Corbie e os seus concidadãos, que anteriormente a admiravam, passaram a desprezá-la porque a consideravam uma instável. O tutor de Santa Coleta (D. Raoul de Roye) começou a impacientar-se. Encontrava-se Santa Coleta neste isolamento moral, quando a Providência colocou o Padre João Pinet no seu caminho. Este aconselhou-a a fazer-se reclusa da Terceira da Ordem de São Francisco. Assim Santa Coleta pronunciou o voto de clausura a 17 de setembro de 1402 e passou a viver numa pequena ermida próxima da igreja paroquial de Nossa Senhora, em Corbie. A santa passou a viver numa pequeníssima cela que recebia a luz através de uma grade de ferro que dava para a igreja. Ali permaneceu por três anos, jejuando durante a Quaresma a pão e água, dormindo sobre alguns gravetos espalhados no chão. As visões de Santa Coleta multiplicaram-se enquanto estava em reclusão. São Francisco e de Santa Clara, que lhe apareceram, disseram-lhe que devia reformar a Ordem segunda franciscana. Santa Coleta começou por resistir à missão que tão claramente lhe tinha sido dada. Porém depois de ficar muda e cega por alguns dias, Santa Coleta entendeu que isso era um sinal da sua desobediência, e aconselhada pelo frei Henrique Baume, irmão menor, apresentou-se ao papa Bento XIII, que estava em Nice, e expôs-lhe a vontade de Deus. Coleta foi admitida e consagrada pelo Papa e, ele mesmo a consagrou com o hábito e a professou na Ordem primeira de Santa Clara. Em seguida nomeou-a superiora geral de todos os conventos que fundasse ou reformasse e confiou a Santa Coleta a reforma das três ordens religiosas em todos os mosteiros de Clarissas da França, hoje conhecidas como irmãs Claras Coletinas e o dos Irmãos Menores de São Francisco. Em 1410, inaugurou o seu primeiro mosteiro reformado em Besançon., seguido depois de outros dezasseis. Santa Coleta precisava criar as Constituições para reger tão numerosas fundações. Em 1430, redigiu um texto - conhecido como Sentimentos de Santa Coleta - que foi remanejado em 1432 e aprovado em 28 de setembro de 1434 por Frei Guilherme de Casal. Quanto ao ramo masculino, Santa Coleta não tinha evidentemente jurisdição sobre a Ordem primeira, mas ela exerceu uma forte influência espiritual nela e conseguiu a adesão de alguns conventos masculinos à sua reforma. Segundo uma estimativa mais provável, em 1447, data da morte da Santa, a sua reforma contava com 17 conventos femininos e 07 masculinos. Sua ação reformadora logo ultrapassou a França, chegando na Espanha, Bélgica e Itália. Juntamente com São Vicente Ferrer, Santa Coleta lutou para acabar com o cisma do Ocidente, que culminou com a eleição simultânea de três papas: um em Roma; outro em Avinhão; e o terceiro em Pisa. Entretanto, o seu principal trabalho, além da prática da caridade para com os doentes e pobres, foi trazer de volta para os conventos e mosteiros, no século XV, o espírito de pobreza implantado por São Francisco de Assis, dois séculos antes. Santa Coleta protagonizou inúmeros milagres que favoreciam as suas fundações. Santa Coleta morreu em Gand, Bélgica, no dia 6 de março de 1447. Santa Coleta foi canonizada pelo Papa Pio VII a 24 de maio de 1807.
Santa Coleta rogai por nós! |
Verde – Ofício da féria. Missa à escolha. L 1 2Rs 19, 9b-11. 14-21. 31-35a. 36; Sl 47 (48), 2-3a. 3b-4. 10-11 Ev Mt 7, 6. 12-14 *Na Diocese de Bragança-Miranda – Aniversário da tomada de posse e entrada solene de D. Nuno Manuel dos Santos Almeida. * Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – I Vésp. de S. Josemaria Escrivá.
Sem eventos |
A Diocese do Algarve promoveu ontem uma homenagem a D. António Carrilho, natural de Loulé, nos seus 25 anos de bispo, celebração que contou com a concelebração do bispo do Algarve, D. Manuel Quintas, do cardeal D. Américo Aguiar, bispo de Setúbal, natural da Diocese do Porto, onde o homenageado também trabalhou, e de D. […]
As obras da ampliação da igreja de Nossa Senhora de Fátima do Montenegro foram inauguradas em maio do ano passado, mas só na primeira semana deste mês é que ficou pronta a intervenção artística nas zonas do batistério e do sacrário e a cruz exterior na fachada. A criação esteve a cargo da artista plástica […]
A Diocese do Algarve voltou a promover uma celebração de bênção dos casais que comemoram jubileus matrimoniais. A bênção decorreu na Eucaristia presidida pelo bispo do Algarve, no passado dia 15 deste mês, na igreja matriz de Portimão com a participação de cerca de duas dezenas de casais que assinalam este ano 60, 50, 40, […]
Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
Entradas pagas