São Cláudio La Colombière |
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São Cláudio La Colombière era oriundo duma família de nobres e empenhados cristãos que desejavam dedicar o filho ao serviço de Deus. Contudo São Cláudio La Colombière era totalmente oposto a essa ideia. Aos nove anos o santo mudou-se com a família de Saint-Symphorien para Vienne (França), onde fez a Primeira Comunhão no convento beneditino de Saint Andrés-le-Bas. Pouco depois de ter chegado à cidade, São Cláudio La Colombière começou a estudar gramática com os padres jesuítas e, três anos depois, mudou-se para Lyon, a fim de estudar Humanidades, no colégio da Companhia. Foi em Lyon que o santo começou a tomar contato com a obra de Francisco de Sales (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2018/01/24/6302/-/s-francisco-de-sales.html), através das Irmãs da Visitação de Bellecour, em cujo convento falecera S. Francisco de Sales. Com dezassete anos, e enquanto passava alguns dias de férias na casa dos pais, Cláudio La Colombière decidiu tornar-se jesuíta. De temperamento reservado, um pouco tímido e muito afetuoso, custou-lhe separar-se da família, mas entregou-se a Deus completamente. Assim no ano de 1658, Cláudio La Colombière ingressou no Noviciado de Avignon. Dois anos depois, proferiu os primeiros votos e, havendo concluído o curso de Filosofia, dedicou-se ao magistério no colégio da Companhia, conforme determinavam as regras, antes de prosseguir os estudos para o sacerdócio. No ano de 1666 é enviado pelo Superior Geral para o Colégio de Clermont, em Paris, a fim de estudar Teologia. Aí se revelou exímio orador e excelente professor de retórica. A 6 de abril de 1669, São Cláudio La Colombière recebeu as sagradas ordens e cinco anos depois chegou para ele o tempo chamado por Santo Inácio de “Escola do Afeto”, que consistia num novo período de noviciado instituído por S. Francisco de Sales para que os jesuítas fizessem um balanço da sua vida, visando desapegarem-se de toda a preocupação humana e deixarem-se levar pela luz divina, antes de fazerem os votos solenes. Professou os votos solenes no dia do seu 34º aniversário, a 2 de fevereiro de 1675, sendo logo de seguida eleito superior da casa dos jesuítas em Paray-le-Monial.O santo não sabia o que iria encontrar na pequena cidade de Paray-le-Monial, mas ao chegar encontrou-se com Santa Margarida Maria Alacoque (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2018/10/16/51467/-/s-margarida-maria-alacoque.html) e tomou conhecimento das polémicas que as visões da santa tinham criado. Sem se preocupar com as críticas e juízos desfavoráveis, Cláudio La Colombière viu a mão de Deus nas visões de Irmã Margarida Maria e tranquilizou-a e apoiou-a. O padre Cláudio La Colombière permaneceu apenas 18 meses em Paray–le-Monial, contudo nesse curto espaço de tempo terá feito mais pelas almas do que em todos os anos anteriores de sua vida. O jansenismo (heresia que surgiu na França e Bélgica, no século XVII e se desenvolveu no século XVIII, e que afirmava que os Homens já nasciam predestinados ao céu ou ao inferno, nada podendo mudar esse destino) estava em pleno auge na França e minava nos corações a confiança na bondade de Nosso Senhor e de sua Mãe Santíssima, e afastava os fiéis dos Sacramentos, sobretudo da Sagrada Comunhão. Com o seu apostolado São Cláudio La Colombière promovia a confiança em Maria e a devoção ao Santíssimo Sacramento, atraindo assim muitas ovelhas desgarradas. Fundou uma Congregação Mariana para nobres e burgueses, na qual agrupou os cavalheiros católicos da cidade, bem como reorganizou a dos alunos do colégio da Companhia. Reestruturou o hospital dos peregrinos e indigentes, e pregou missões nos povoados vizinhos, participou na “Grande Revelação” feita a Santa Margarida Maria Alacoque no ano de 1675, promovendo a difusão da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, bem como a instituição de sua festa e da consagração reparadora. São Cláudio La Colombière recebeu ordem para partir para Londres, como capelão da Duquesa de York, Maria de Módena, quando estava no auge das suas atividades em Paray-le-Monial. São Cláudio La Colombière partiu e apesar de vive no palácio Saint James, fazia-o num regime de profundo recolhimento e grandes mortificações. Preocupava-se apenas em propagar a devoção à Sagrada Eucaristia e ao Sagrado Coração de Jesus, apesar das dificuldades criadas pela hostilidade contra a Igreja. Converteu famílias inteiras e atraiu para a vida consagrada muitos membros da aristocracia londrina. São Cláudio La Colombière foi denunciado e preso pelo crime de proselitismo religioso, pois os jesuítas foram acusados por Titus Oates de se encontrarem a planear o assassinato de Carlos II para o substituir pelo seu irmão, o Duque de York, entretanto convertido ao catolicismo. São Cláudio La Colombière foi preso numa masmorra com péssimas condições e aí teria morrido em pouco tempo, se não tivesse sido libertado por força de uma intervenção de Luís XIV. Chegou a França em meados de 1679, quase sem forças. Depois de recuperar um pouco a saúde, dirigiu-se para o Colégio da Santíssima Trindade, em Lyon, onde outrora fizera seus primeiros estudos, para assumir o cargo de diretor espiritual dos alunos de Filosofia. Ali, embora fisicamente muito desgastado, não deixava de propagar a devoção ao Divino Coração, defendendo-a contra os inúmeros ataques e incompreensões de que era objeto. No inverno de 1681, retornou a Paray-le-Monial. O frio daquela rigorosa estação prejudicava a sua saúde e o superior da casa pensou em mudar São Claúdio La Colombière para Vienne, contudo tal não viria a suceder-se. São Cláudio La Colombière faleceu a 15 de fevereiro de 1682 com apenas 41 anos de idade. Foi santificado pelo Papa João Paulo II a 31 de maio de 1992.
São Cláudio La Colombière, rogai por nós! Oração a São Cláudio La Colombière“Ó Pai, pela vossa misericórdia, São Cláudio de La Colombière anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. |
Virgem santa Maria do Monte Carmelo – MO Branco – Ofício da memória. Missa da memória. L 1 Is 7, 1-9; Sl 47 (48), 2-3a. 3b-4. 5-6. 7-8 Ev Mt 11, 20-24 *Na Diocese do Porto – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Joaquim Proença Dionísio, Bispo Auxiliar (2023). * Na Diocese de Santarém – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA; aniversário da criação da Diocese (1975). * Na Diocese de Setúbal – Aniversário da criação da Diocese (1975). * No Ordinariado Castrense – Virgem santa Maria do Monte Carmelo, Padroeira da Guarda Nacional Republicana – MO * Na Ordem Beneditina – Virgem santa Maria do Monte Carmelo – MF * Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – Virgem santa Maria do Monte Carmelo – SOLENIDADE * Na Ordem de Cister – Virgem santa Maria do Monte Carmelo – MF; BB. Virgens de Orange, monjas e mártires – MF * Na Congregação dos Missionários do Coração de Maria – Virgem santa Maria do Monte Carmelo e aniversário da fundação da Congregação – FESTA * Na Sociedade de Vida Apostólica Virgo Flos Carmeli – Virgem santa Maria do Monte Carmelo – FESTA * Nas Dioceses de Cabo Verde – Virgem santa Maria do Monte Carmelo – MF
Qua. Jul. 17 Santa Marcelina |
Faleceu na última noite o padre Estêvão Jardim, sacerdote da Companhia de Jesus (jesuíta) de 91 anos, que foi vigário paroquial em Portimão da paróquia de Nossa Senhora do Amparo, de agosto de 2011 até dezembro de 2013, e da matriz, de julho de 2012 até dezembro de 2013. O padre Estêvão Jardim veio para […]
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Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
Entradas pagas