São Nuno de Santa Maria |
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São Nuno de Santa Maria, Nuno Álvares Pereira, também conhecido como o Santo Condestável ou simplesmente Nun' Álvares nasceu a 24 de junho de 1360 e faleceu em Lisboa a 1 de novembro de 1431. É filho de D. Álvaro Gonçalves Pereira e de Iria Gonçalves do Carvalhal. São Nuno de Santa Maria cresceu na casa do pai até aos 13 anos, donde saiu para ingressar na corte de D. Fernando de Portugal. Após uma missão de reconhecimento ao exército de Castela, que passava por Santarém a caminho de Lisboa, ele e o seu irmão Diogo foram armados cavaleiros. Nessa missão, o jovem, Nuno de Santa Maria fez um relatório indicando que o exército de Castela, apesar de grande, era mal comandado, e que poderia ser vencido por uma pequena força bem comandada. Decidido a manter-se casto, viu tais aspirações serem contrariadas pelo seu pai, que aos 16 anos, em 1376, o casou com Leonor de Alvim, quatro anos mais velha, viúva de um primeiro casamento sem filhos, rica, em cerimónia realizada em Vila Nova da Rainha, freguesia do concelho de Azambuja. O nobre casal estabeleceu-se no Minho numa propriedade de D. Leonor de Alvim. O pai, com este casamento, garantia o futuro do filho, já que Nuno não podia suceder-lhe no cargo de prior. Este cargo passou para o seu irmão Pedro, que acabaria por tomar o partido de Castela. Quando o Rei D. Fernando de Portugal morreu em 1383, sem herdeiros a não ser a princesa D. Beatriz, casada com o Rei João I de Castela, D. Nuno de Santa Maria foi um dos primeiros nobres a apoiar as pretensões de João, o Mestre de Avis à coroa. Apesar de ser filho ilegítimo de D. Pedro I de Portugal, D. João afigurava-se como uma hipótese preferível à perda de independência para os castelhanos. A primeira grande vitória de D. Nuno Álvares Pereira frente aos castelhanos deu-se na batalha dos Atoleiros em que pela primeira vez, na Península Ibérica, um exército a pé derrota um exército com cavalaria pesada, em Abril de 1384. Com a eleição em Abril de 1385 de D. João de Avis para rei, S. Nuno de Santa Maria é nomeado Condestável de Portugal e Conde de Ourém. Pelos seus serviços o rei deu-lhe títulos e terras. Ficou senhor de quase metade de Portugal. Para compensar os seus companheiros de armas, quis D. Nuno, em 1393, durante as tréguas, distribuir os bens por eles. Isto levou a uma intriga na corte que acusava o Condestável de querer tornar esses companheiros em vassalos. No ano seguinte estava aberto um conflito com o rei. O Condestável defende-se que não podia devolver o que já não tinha. A coroa comprou propriedades a alguns desses homens. Este conflito levou D. Nuno a considerar abandonar o país; reuniu-se com os seus homens e disse-lhes que quem quisesse fosse com ele; nessa altura corre a notícia de que Castela tinha quebrado as tréguas, logo D. Nuno corre com o seu exército para junto do rei, sendo o primeiro vassalo a fazê-lo. O rei faz então um acordo: as doações feitas, eram mantidas, mas o rei seria o único a ter vassalos, não podendo mais ninguém tê-los; aqueles que receberam bens do Condestável passavam a ser vassalos directos do rei. Participou na conquista de Ceuta em 1415 e foi convidado pelo rei a comandar a guarnição que lá ia ficar. O condestável recusou, pois desejava abandonar a vida militar e abraçar a religiosa. Antes de entrar no convento, distribuiu os bens pelos netos. Tornou-se carmelita, em 1423 (após a morte da sua mulher) e toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Ao tornar-se frei Nuno, abdicou do título de conde e de Condestável e pretendeu ir pelas ruas pedir esmola, o que assustou o rei e este pediu ao infante D. Duarte que tinha muita admiração por Nuno, convencê-lo a não fazer tal coisa. O infante convenceu frei Nuno a apenas aceitar esmola do rei, o que foi aceite. Percorria as ruas de Lisboa e distribuía esmolas a quem precisava. No convento tinha um grande caldeirão usado pelos seus homens nas campanhas militares, onde se faziam refeições para os pobres. Estas acções levaram o povo a chamá-lo de Santo Condestável. Durante o seu último ano de vida, o Rei D. João I fez-lhe uma visita no Carmo. D. João sempre considerou que fora Nuno Álvares Pereira o seu mais próximo amigo, que o colocara no trono e salvara a independência de Portugal. Aí permanece até à morte, ocorrida em 1 de Novembro de 1431, com 71 anos, rodeado pelo rei e os infantes. São Nuno de Santa Maria foi canonizado pelo Papa Bento XVI, a 26 de abril de 2009.
É o patrono da infantaria portuguesa
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S. Boaventura, bispo e doutor da Igreja – MO Branco – Ofício da memória. Missa da memória. L 1 Is 1, 10-17; Sl 49 (50), 8-9. 16bc-17. 21 e 23 Ev Mt 10, 34 – 11, 1 * Aniversário da Ordenação episcopal de D. Januário Torgal Mendes Ferreira, Bispo Emérito das Forças Armadas e de Segurança (1989). * Na Ordem Franciscana – S. Boaventura, bispo e doutor da Igreja – FESTA; no convento de Montariol – SOLENIDADE * Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Boaventura, bispo e doutor da Igreja, da I Ordem – FESTA * Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus (Casa do Telhal) – Aniversário da Dedicação da igreja da Casa – SOLENIDADE * Na Congregação das Irmãs de S. José de Cluny – B. Ana Maria Javouhey, virgem, Fundadora da Congregação – FESTA * Na Diocese de Santarém (Sé) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. * Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – I Vésp. da Virgem santa Maria do Monte Carmelo.
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