Beata Joana de Portugal |
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Beata Joana de Portugal recebeu uma educação esmerada, humanística, a cargo de dois letrados ilustres da época, Cataldo Áquila e Parísio Sículo. A beata ficou órfã de mãe aos 4 anos de idade. Com a morte da rainha, D. Afonso procurou entre as damas da corte uma a quem pudesse entregar confiadamente os seus filhos para serem educados nas mais profundas virtudes humanas e cristãs. Caiu a escolha em D. Beatriz, filha de D. Pedro de Meneses, senhora exemplar que formou estas duas crianças no temor de Deus e na atenção aos necessitados. Aos 15 anos, beata Joana de Portugal tomou os encargos do governo da casa real. Levava vida penitente, usando cilício sob as vestes reais e passando as noites em oração. Jejuava frequentemente e como divisa ou insígnia real usava uma coroa de espinhos. Os pobres, os enfermos, os presos, os religiosos viam nela a sua protetora e amparo. Conservava um livro onde anotava os nomes de todos os necessitados, o grau de pobreza de cada um e o dia em que deveria ser dada a esmola. Por ocasião da Semana Santa, lavava os pés de doze mulheres pobres e presenteava-as com roupas, alimentos e dinheiro. Enquanto viveu na corte, praticou as mais altas virtudes cristãs. Assim que a beata Joana de Portugal fez dezasseis anos, o seu pai começou a fazer projetos para casar a princesa, contudo a atenção da beata Joana de Portugal fixava-se no pretendente já por ela escolhido, Jesus Cristo. Com a ajuda da sua dama da corte D. Beatriz Meneses, beata Joana de Portugal, foi investigando quais eram as Comunidades religiosas mais fervorosas que havia no País e soube que tinha muita fama de vida religiosa o convento das Dominicanas de Aveiro. As duas (Beata Joana de Portugal e D. Beatriz Meneses) decidiram ir para lá, mas como as dificuldades levantadas à partida de Joana eram cada vez maiores, seguiu apenas a sua dama de companhia. Entretanto, D. Afonso V, pai da beata, que não a autorizou a ir para um convento, não querendo contrariar demasiado a sua filha, autorizou-a a viver, no palácio, o género de vida que lhe aprouvesse. Certo dia e aproveitando o regresso vitorioso do pai, da conquista de Arzila e Tânger, a princesa Joana preparou-se e enfeitou-se para receber o rei vitorioso e aproveitou a ocasião para lembrar ao pai que, por tão grandes vitórias, o rei devia oferecer a Deus algum presente precioso em que a vítima fosse apropriada à dignidade de tão grande rei, como era D. Afonso V. O rei, achou que a beata Joana de Portugal tinha razão: e perguntou que vítima entendia ela que devia oferecer-se, ao que Joana respondeu: “Eu mesma, Senhor!” O rei consentiu então que a beata Joana de Portugal entrasse para um mosteiro do reino e passado algum tempo, Joana entrou no real convento de Odivelas, onde tinha uma tia que a criara de pequenina. Como esta tia contrariava o projeto de clausura da sobrinha, beata Joana de Portugal pediu ao pai que a deixasse seguir para lugar mais retirado e tranquilo. Assim o próprio pai foi buscar a filha e levá-la ao Convento de Jesus, em Aveiro, na festa de S. Domingos em 1472 e beata Joana de Portugal juntou-se à sua querida dama D. Beatriz. A beata encerrou-se no Mosteiro de Jesus, da Ordem de São Domingos, em Aveiro, onde sua humildade e obediência foram tão grandes, que ninguém podia dizer que ali estava uma filha de rei. Levou sua humildade até o ponto de lavar roupa, amassar pão, varrer o convento. Aprendeu a fiar e a tecer. Do linho preparado por ela se faziam os corporais para a igreja. D. João II, irmão da beata Joana de Portugal tentava dissuadi-la por todos os meios de se tornar religiosa. Quando a beata tomou o hábito, o ainda príncipe foi até Aveiro, levando consigo o bispo de Évora, D. Garcia de Meneses para tentar convencer a beata que o que estava a fazer era mau para o Reino. Contudo, beata Joana de Portugal estava firme nos seus propósitos. Contudo beata Joana de Portugal nunca chegou a professar votos de freira dominicana, pois por questões de saúde os Superiores da Ordem acharam que provavelmente nunca teria forças para abraçar a regra. Numa cerimónia dolorosa para a beata, Joana de Portugal assinou um auto pelo qual renunciava a pronunciar os votos solenes, declarando ao mesmo tempo, contudo, que continuaria a habitar no convento de Jesus e a usar o hábito por devoção. Beata Joana de Portugal faleceu a 12 de maio de 1490. Beata Joana de Portugal foi beatificada pelo Papa Inocêncio XII no ano de 1693. É a Padroeira principal da Diocese e da Cidade de Aveiro. |
Virgem santa Maria do Monte Carmelo – MO Branco – Ofício da memória. Missa da memória. L 1 Is 7, 1-9; Sl 47 (48), 2-3a. 3b-4. 5-6. 7-8 Ev Mt 11, 20-24 *Na Diocese do Porto – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Joaquim Proença Dionísio, Bispo Auxiliar (2023). * Na Diocese de Santarém – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA; aniversário da criação da Diocese (1975). * Na Diocese de Setúbal – Aniversário da criação da Diocese (1975). * No Ordinariado Castrense – Virgem santa Maria do Monte Carmelo, Padroeira da Guarda Nacional Republicana – MO * Na Ordem Beneditina – Virgem santa Maria do Monte Carmelo – MF * Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – Virgem santa Maria do Monte Carmelo – SOLENIDADE * Na Ordem de Cister – Virgem santa Maria do Monte Carmelo – MF; BB. Virgens de Orange, monjas e mártires – MF * Na Congregação dos Missionários do Coração de Maria – Virgem santa Maria do Monte Carmelo e aniversário da fundação da Congregação – FESTA * Na Sociedade de Vida Apostólica Virgo Flos Carmeli – Virgem santa Maria do Monte Carmelo – FESTA * Nas Dioceses de Cabo Verde – Virgem santa Maria do Monte Carmelo – MF
Qua. Jul. 17 Santa Marcelina |
Faleceu na última noite o padre Estêvão Jardim, sacerdote da Companhia de Jesus (jesuíta) de 91 anos, que foi vigário paroquial em Portimão da paróquia de Nossa Senhora do Amparo, de agosto de 2011 até dezembro de 2013, e da matriz, de julho de 2012 até dezembro de 2013. O padre Estêvão Jardim veio para […]
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Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
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