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São Francisco e Santa Jacinta Marto

Terça-feira, 20 Fevereiro 2024por Visualizações : 4925

20Fev S. Francisco e Jacinta MartoSão Francisco Marto nasceu a 11 de junho de 1908 em Aljustrel, Fátima (Portugal) e faleceu a 4 de abril de 1919 em Ourém (Portugal). Francisco de Jesus Marto era filho de Manuel Pedro Marto e de Olímpia de Jesus dos Santos. S. Francisco Marto foi batizado na Igreja Paroquial de Fátima a 20 de junho de 1908.
De carácter dócil e condescendente, recebeu com fruto a boa educação que os pais lhe deram. Em casa, começou a conhecer e a amar a Deus, a rezar, a participar nas sagradas funções paroquiais, a ajudar o próximo necessitado, a ser sincero, justo, obediente e diligente. Viveu em paz com todos, quer adultos quer crianças da mesma idade. Não se irritava quando o contrariavam e nos jogos não encontrava dificuldades em se adequar à vontade dos outros. Era sensível à beleza da natureza, que contemplava com sensibilidade e admiração; deleitava-se com a solidão dos montes e ficava extasiado perante o nascer e pôr do sol. Chamava ao sol «candeia de Nosso Senhor» e enchia-se de alegria ao aparecerem as estrelas que designava «candeias dos Anjos». Era de tal inocência que dizia que ao chegar ao céu havia de colocar azeite na candeia da Virgem Maria.
Logo que pôde, quando atingiu a idade de cerca de seis anos, foi-lhe confiada a guarda do rebanho, que diariamente pastoreava; segundo o costume, saía de manhã cedo com a sacola levando o alimento e a flauta, com a qual se divertia, e tornava a casa ao pôr do sol.
S. Francisco Marto pastoreava com a sua irmã S. Jacinta Marto e a sua prima Lúcia dos Santos. No ano de 1916 viram por três vezes um anjo. Este acontecimento inesperado e imprevisto constitui para S. Francisco Marto o início duma experiência espiritual mais generosa, mais eficaz e mais intensa de dia para dia. De repente começou a tornar-se mais piedoso e taciturno; recitava frequentemente a oração ensinada pelo anjo.
No ano de 1917 as três crianças (São Francisco Marto, Santa Jacinta Marto e a prima Lúcia de Jesus) viram Nossa Senhora. As aparições decorreram sempre no dia 13 de cada mês entre maio e outubro de 1917. Depois de ver Nossa Senhora, Francisco passou a preferir rezar sozinho. Marcado pelas palavras de Nossa Senhora para "que não ofendam mais a Deus", retirava-se na solidão" para consolar Jesus pelos pecados do mundo". As três crianças, particularmente São Francisco Marto, tinham o costume de praticar mortificações e penitências. Como penitência Francisco que não frequentava a escola escondia-se para fazer reparação pelos pecadores. Pensa-se que os prolongados jejuns o tenham enfraquecido a ponto de sucumbir à epidemia gerada pela pneumónica que varreu a Europa no ano de 1918, em consequência da Primeira Guerra Mundial.
Faleceu a 4 de abril de 1919.

 

Santa Jacinta Marto nasceu a 11 de março de 1910 em Aljustrel (Fátima) e faleceu em Lisboa (Portugal) a 20 de fevereiro de 1920. Jacinta de Jesus Marto era a sétima filha do casal Manuel Pedro Marto e Olímpia de Jesus dos Santos. Santa Jacinta Marto era irmã de S. Francisco Marto e foi batizada com apenas oito dias na igreja Paroquial de Fátima.
Os seus pais, que eram humildes agricultores e piedosos cristãos, deram-lhe uma sã educação moral e religiosa. Desde tenra idade Santa Jacinta Marto mostrou o gosto pela oração, a preocupação pelas verdades da fé, prudência na escolha das amizades e um sereno espírito de obediência. De índole vivaz, expansiva e alegre, gostava de brincar e bailar; cativava a simpatia dos outros, contudo tinha uma certa inclinação para dominar e não gostava de ser contrariada, tanto que facilmente amuava. Todavia, depois mudou completamente e tornou-se um modelo esplêndido de humildade, de mortificação e de generosidade.
Logo que pode, começou a trabalhar para ajudar a família; e foi encarregada de acompanhar o irmão São Francisco Marto, um pouco mais velho do que ela, no pastoreio do rebanho. Ambos gostavam de se juntar com a prima Lúcia de Jesus dos Santos, que era também pastora de ovelhas. Deste modo as três crianças, unidas por uma grande amizade, passavam o dia inteiro nesta atividade, que, apesar de custosa, eles executavam diligentemente e com prazer, porque lhes deixava tempo para brincar e para rezar e lhes permitia usufruir das belezas da natureza.
O que inesperadamente lhes mudou a vida, deu-se no ano de 1916 com a aparição do anjo. Depois entre 13 de maio e 13 de outubro de 1917, viram Nossa Senhora. Na sequência das aparições, os dois irmãos foram influenciados porque durante a terceira aparição terão tido uma visão do inferno. Deslumbrada com a triste sorte dos pecadores, na sua simplicidade, Santa Jacinta Marto decide responder ao apelo da Virgem Maria e fazer penitência e sacrifício pela conversão dos pecadores.
Tal como o irmão, Jacinta Marto oferecia mortificações e penitências, sucumbindo à epidemia da pneumónica. Santa Jacinta Marto foi assistida em vários hospitais e esteve temporariamente no Orfanato de Nossa Senhora dos Milagres, em Lisboa. Faleceu a 20 de fevereiro de 1920 no Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa.
Foram canonizados pelo Papa Francisco a 13 de Maio de 2017, em Fátima nas celebrações relativas ao centenário das aparições de Nossa Senhora.
São os mais novos santos não mártires da Igreja Católica.

 

São Francisco e Santa Jacinta Marto, rogai por nós!

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