São Martinho I |
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São Martinho I, nasceu em Todi (Itália) provavelmente no ano de 590 e faleceu a 16 de setembro de 655 em Quersoneso (atual Kherson, Ucrânia). Não se sabe muito sobre sua juventude e formação religiosa. São Martinho I foi eleito Sumo Pontífice a 13 de maio de 649 e sucedeu ao Papa Teodoro. Assim que foi eleito São Martinho I passou a dirigir a Igreja com a mão forte da disciplina que o período exigia, pois nessa época, os detentores do poder achavam que podiam interferir na Igreja, como se a doutrina da Igreja devesse submissão ao Estado. São Martinho I assumiu o pontificado mesmo antes da sua eleição ter sido referendada pelo imperador Constante II. Um ano antes, em 648, o imperador Constante II tinha publicado o documento “Tipo”, que apoiava as teses hereges do cisma dos monotelitas, os quais negavam a condição humana de Cristo, o que se opõe às principais raízes do cristianismo. Para barrar a difusão dessa heresia, três meses após sua eleição, o Papa Martinho I convocou, na Basílica de São João de Latrão, um concílio para o qual foram convidados todos os bispos do Ocidente. O concílio teve cinco sessões solenes, nas quais foram condenadas, definitivamente, todas as teses monotelitas, provocando a ira do imperador Constante II. O imperador ordenou a Olímpio, exarca (autoridade bizantina que governava a península Itálica ou a África, na qualidade de representante do imperador do Oriente, após a queda do Império Romano do Ocidente) de Ravena (Itália), que fosse a Roma e prendesse o papa Martinho I. Olímpio querendo agradar ao poderoso imperador, resolveu ir além das ordens e planeou matar São Martinho I. Durante o momento da comunhão numa celebração da missa em Santa Maria Maior (Roma, Itália) o escudeiro de Olímpio puxou um punhal para executar o plano. Nesse mesmo instante o assassino ficou cego e fugiu apavorado. Impressionado, Olímpio aliou-se a São Martinho I e projetou uma luta armada contra Constantinopla. Mas o Papa Martinho I perdeu a sua defesa militar porque Olímpio morreu no ano de 653 com peste. Assim o imperador pode cumprir a sua vingança, fazendo com que o novo exarca de Ravena, Teodoro Calíopa, prendesse o papa Martinho I, pedindo a sua transferência para que o julgamento se desse em Bósforo, estreito que separa a Europa da Ásia, próximo a Istambul, na Turquia. São Martinho I foi acusado de ter-se apossado ilegalmente do alto cargo de sumo pontífice e de haver planeado uma guerra com Olímpio contra Constantinopla. A longa viagem por via marítima, durou quinze meses e foi o início de um martírio cruel. Durante as numerosas escalas, a nenhum dos inúmeros fiéis que foram encontrar-se com o Papa Martinho I foi concedido aproximar-se dele. Ao prisioneiro São Martinho I não era dada nem água para se lavar. Chegando a Constantinopla a 17 de setembro de 654, o papa Martinho I ficou estendido numa cama na rua pública recebendo os insultos do povo durante um dia inteiro, antes de ser fechado por três meses na prisão Prandiária. Depois iniciou-se o longo e exaustivo processo, durante o qual os sofrimentos foram tão grandes a ponto de o acusado murmurar: “Façam de mim o que quiserem; qualquer morte será para mim um benefício”. Humilhado publicamente, despido e exposto aos rigores do frio, carregado de correntes, São Martinho I foi fechado na cela reservada aos condenados à morte. A 16 de março de 655 fizeram-no partir secretamente para o exílio em Quersoneso, na Crimeia, numa viagem que durou dois meses. São Martinho I sofreu fome e o seu corpo foi-se enfraquecendo no mais absoluto abandono durante outros quatro meses, até vir a falecer a 16 de setembro de 655. Foi durante o papado de São Martinho I que se celebrou pela primeira vez a festa da "Virgem Imaculada", a 25 de março. São Martinho I passou mais de três anos, dos seus seis anos de pontificado, no exílio e na prisão. Foi o último papa a ser martirizado.
São Martinho I, rogai por nós!
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Branco – Ofício da féria. Missa da féria, pf. pascal ou pf. da Ascensão do Senhor. L 1 At 20, 28-38; Sl 67 (68), 29-30. 33-35a. 35b-36c Ev Jo 17, 11b-19 * Na Arquidiocese de Évora – S. Manços, mártir – MO * Na Diocese de Viseu – S. Frei Gil, presbítero – MO * Na Ordem Beneditina – S. Pacómio, abade – MO * Na Ordem de Cister e na Ordem Cisterciense da Estrita Observância – S. Pacómio, abade – MO * Na Ordem de São Domingos – B. Gil de Vouzela, presbítero – MO * Na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas/La Salle) – S. João Batista de La Salle, presbítero, Fundador da Congregação, Padroeiro de todos os Educadores e Professores Cristãos – SOLENIDADE * Nas Oblatas do Divino Coração – Aniversário da fundação (1926).
Qua. maio 15 Santa Dymphna |
Qua. maio 15 Santo Isidro |
Qua. maio 15 São Frei Gil |
Qua. maio 15 São Manços |
Qua. maio 15 São Pacómio |
Qui. maio 16 Santa Gema Galgani |
Qui. maio 16 Santo André Bobola |
Qui. maio 16 Santos Alípio e Possídio |
Qui. maio 16 São Luís Orieone |
Qui. maio 16 São Simão Stock |
A paróquia de Alvor vai celebrar no próximo domingo, 19 de maio, os 50 anos da dedicação da igreja de Santo André, da comunidade da Penina. As comemorações têm início pelas 12h com a celebração da Eucaristia, presidida pelo padre Peter Stilwell, familiar do impulsionador da construção daquela igreja, John Benedict Stilwell, falecido em 2018. […]
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Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
Entradas pagas