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Santo Estanislau

Domingo, 11 Abril 2021por Visualizações : 3685

10Abr S. EstanislauSanto Estanislau também é conhecido como Santo Estanislau de Szczepanów nasceu a 26 de julho de 1030 em Szczepanów, Cracóvia, (Polónia) e faleceu a 11 de abril de 1079 em Cracóvia. Era filho de Wielislas (um dos principais senhores do país) e de Bogna (pertencente a uma ilustre família), ambos eram muito piedosos e caridosos. Os seus pais consideravam o nascimento de Santo Estanislau um presente do Céu, pois o seu casamento tinha ficado sem filhos, durante trinta anos.
Santo Estanislau recebeu uma educação primorosa procedendo desde criança de forma irrepreensível e dando provas indubitáveis de futura santidade. Santo Estanislau começou por estudar na universidade de Gnesen (Polónia) indo depois completar os seus estudos na universidade de Paris onde estudou direito canónico e teologia.
Quando Santo Estanislau regressou à Polónia, os seus pais já tinham falecido e o santo decidiu entrar para o convento, porém antes de entrar no convento Santo Estanislau distribuiu os seus bens entre os pobres. Santo Estanislau foi depois ordenado sacerdote pelo bispo de Cracóvia, Lamberto Zula, que conhecendo o grande talento de Santo Estanislau lhe ofereceu o título de Cónego. Neste encargo Santo Estanislau trabalhou até à morte do Bispo Lamberto Zula, quando foi eleito seu sucessor. Santo Estanislau ao saber que tinha sido eleito bispo de Cracóvia recusou perentoriamente aceitar o cargo, sendo necessária uma ordem formal do Papa Alexandre II para que cedesse. Assim foi sagrado bispo no ano de 1072, aos 42 anos de idade.
Nesta nova posição, Santo Estanislau, tinha a preocupação única de cumprir bem o seu dever, dirigir bem a Arquidiocese, ganhar almas para o Céu e santificar a sua própria alma. A caridade quase excessiva que tinha para com os pobres e necessitados, a dedicação sem limites ao clero e fiéis, a vida austera e modelar, fizeram com que em toda a Arquidiocese fosse conhecido como o “Santo Bispo”.
O rei da Polónia era à época Boleslau II, chamado "o generoso" por ter construído muitas igrejas e conventos nas suas terras, ganhando a amizade e o apoio do Papa Gregório VII. Mas também era conhecido como "o cruel". Boleslau II era um monarca tirânico e devasso, odiado pela Nação. Não havia quem tivesse tido a coragem fazer-lhe frente à exceção de Santo Estanislau que obtida uma audiência com Boleslau, com todo o respeito e muita clareza, chamou a atenção do rei para os escândalos que ele dava e pediu-lhe que, por amor de Deus, salvasse a sua alma. Boleslau que prometera emendar-se; continuou, porém, com a vida escandalosa de antes. Certa vez Boleslau raptou a mulher de um fidalgo e desonrou-a, e Santo Estanislau, recordando as palavras de São João Batista (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2018/06/24/48194/-/s%C3%A3o-jo%C3%A3o-baptista.html), disse-lhe: “Não te é lícito ter a mulher de teu próximo”. Estas palavras fizeram amadurecer no coração do rei o plano de livrar-se do censor importuno.
Havia três anos que um fidalgo tinha vendido com autorização do rei um terreno ao Arcebispo Estanislau e recebido a importância da venda. Boleslau, querendo livrar-se de Santo Estanislau, instigou os herdeiros do falecido fidalgo, antigo proprietário do terreno em questão, a processar o Arcebispo por ter-se apossado indevidamente daquela propriedade e prometeu-lhes apoio incondicional naquela demanda. Os herdeiros fizeram intimação a Santo Estanislau para que restituísse a propriedade ou fizesse o pagamento da mesma. Santo Estanislau protestou contra a injusta acusação, e apresentou testemunhas que não depuseram porque o rei lhes tinha proibido testemunhar.
Perante isto, Santo Estanislau disse: “Pois bem, se minhas testemunhas não querem ou não podem falar, daqui a três dias hei de apresentar-lhes uma, a quem deverão dar crédito: o próprio vendedor”. O rei Boleslau riu-se desta ameaça, porque o antigo proprietário tinha morrido havia dois anos; no entanto, aceitou o desafio do Arcebispo.

Santo Estanislau passou três dias em oração e jejum. No terceiro dia, logo após a Missa, revestido de vestes episcopais, dirigiu-se à sepultura do falecido proprietário, de nome Pedro, mandou que se retirasse a terra e exclamou em alta voz: “Pedro, em nome da Santíssima Trindade, ordeno-te que te levantes e dês testemunho da verdade!” E eis que, na presença de muito povo, o morto se levanta e acompanha o santo Bispo, até a presença do rei e do conselho.
Estanislau apresentou-o e disse: “Aqui está a testemunha, que prometi trazer à vossa presença. Ela vos dirá a verdade”. Então, Pedro levantou a voz e disse bem alto e claro: “Sim, senhores. Vendi ao Arcebispo meu terreno livremente e recebi a paga à vista. Meus herdeiros não têm razão”. Dito isto, Pedro voltou à sepultura, para continuar o sono eterno. Santo Estanislau foi absolvido e teve sossego por algum tempo.
Contudo o rei Boleslau continuou numa vida desregrada até que os grandes do País, cansados de ver o triste exemplo do rei, se dirigiram ao Arcebispo, com o pedido de apresentar ao monarca os seus protestos e, em seu nome, exigir-lhe emenda de vida. Santo Estanislau prometeu-lhes procurar o rei e para isto se preparou pela oração e jejum, durante alguns dias. Depois apresentando-se novamente ao rei, falou-lhe do grande perigo que corria de perder a alma, da condenação eterna, certa e inevitável, caso não se quisesse converter a Deus. Vendo, porém, que tudo era debalde, e o rei recebia as admoestações com mofa e escárnio, ameaçou-o com a excomunhão. De fato, Santo Estanislau excomungou o rei, porque o seu proceder em vez de melhorar, tornava-se cada vez mais escandaloso.
O tirano rei resolveu, então, que Santo Estanislau tinha de morrer. Destacou para este fim um grupo de homens que deviam assassinar o Arcebispo na hora da Santa Missa. Efetivamente, os carrascos entraram na capela arqui-episcopal, com a intenção de cumprir a ordem régia. Tomados, porém, de um pânico inexplicável, fugiram do lugar e declararam ao rei ser-lhes impossível levar efeito a ordem que dera. Boleslau mandou outros homens e assim por três vezes seguidas, sem que conseguissem dar cumprimento à tarefa. Por último, o próprio rei se dirige à capela para matar o Arcebispo Estanislau. Santo Estanislau estava a celebrar a Eucaristia quando Boleslau entrou e com um golpe terrível de espada, feriu a cabeça do santo Arcebispo, o qual morreu instantaneamente. O tirano, não satisfeito com a obra, ordenou que o corpo da vítima fosse arrastado para fora e cortado em pedaços, a fim de que servisse de pasto aos cães.
A Divina Providência, porém, dispôs contra a vontade do carrasco. Apareceram quatro águias, que se puseram de sentinela e guarda do corpo despedaçado do mártir, que durante a noite emanava luzes brilhantes. Alguns pios homens, entre sacerdotes e fiéis, encorajados por aquele prodígio, ousaram, apesar da proibição do rei, recolher os membros do santo que se encontravam espalhados e dos quais emanava um suave perfume, para sepultá-los à porta da igreja de São Miguel. Deu-se ainda outro milagre: no momento em que os membros do corpo mutilado foram conjuntados, uniram-se perfeitamente, de modo que apareceu o corpo intacto do santo mártir.
O martírio de Santo Estanislau deu-se a 11 de abril de 1079.

Foi solenemente canonizado em Assis pelo Papa Inocêncio IV, em 17 de agosto de 1253.
É o padroeiro principal da Polónia.

 

Santo Estanislau, rogai por nós!

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