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Beato Luquésio

Terça-feira, 28 Abril 2020por Visualizações : 6051

28Abr B. LuquésioBeato Luquésio nasceu em 1181 em Gaggiano, Milão (Itália) e faleceu a 28 de abril de 1260 em Poggibonzi (Itália). Não há dados concretos sobre a infância ou adolescência do beato. Sabemos que o seu nome era Lucchese Modestini (em português: Luquésio ou Lúcio).

Como outros jovens da sua idade, beato Luquésio sonhava com armas e glória militar; e começou por militar no partido do Imperador; para mais tarde, por interesses comerciais, passar para o partido da Papa. Nestas suas andanças, conheceu uma jovem de Poggibonzi, Buonadonna Segni, com a qual casou. Depois de casar Beato Luquésio passou a residir em Poggibonzi.

Tanto o beato Luquésio como a sua mulher eram apegados ao dinheiro, e aos bens materiais. Trabalhavam no comércio; emprestavam dinheiro aos ricos e nobres e assim fizeram fortuna. Mas esta ilusão do luxo, do conforto e dos bens temporais, resultou no afastamento das coisas de Deus, e nem sempre esses negócios eram honestos. Prevendo que uma crise de mantimentos iria acontecer Luquésio comprou todo o trigo existente, e depois como era o único que tinha o produto, elevou os preços e teve lucros extraordinários.

Por essa altura, São Francisco (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2018/10/04/48947/-/s%C3%A3o-francisco-de-assis.html), andava na zona de Arezzo a pregar. Beato Luquésio conhecia o pai de São Francisco de Assis do mundo dos negócios e decidiu ir ouvir São Francisco.

De tão eloquentes e santas palavras, tirou o rico e abastado Luquésio, uma lição de humildade, e fraternidade para com os pobres e desfavorecidos, mudando radicalmente a sua vida, devolvendo tudo, o que por meios menos próprios, foi conseguindo e dividindo, com os pobres a sua riqueza.

Nesta altura, sua esposa Buonadonna, ainda não tinha sido iluminada, pelo espírito de Francisco, pois questionava as opções do marido, duvidando até da sua capacidade mental, o qual, com muita paciência, rezava para a sua conversão.

Certo dia, Buonadonna estava a discutir com o beato Luquésio sobre o seu hábito de dar pão a todos e que por isso tinha esvaziado toda a arca e não lhes sobrando nada. Meigamente Luquésio lembra a mulher do milagre da multiplicação dos pães. Perante as palavras de Luquésio a esposa refletiu e quando ao abrir de novo a arca a encontrou cheia de pão fresco, a divina luz de Deus a iluminou.

Tendo perdido os seus dois filhos, o casal dedicou a sua vida a Deus e ao próximo. Sabendo que São Francisco, andava pelos campos ali próximo, muitos leigos, pedem a sua adesão à causa franciscana e entre eles estão, o casal (conhecidos como os Bem-Casados), Luquésio e Buonadonna, propondo o beato Luquésio a São Francisco a entrada no convento e a entrada de Buonadonna para o convento de São Damião juntando-se a Santa Clara (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2018/08/11/16191/-/santa-clara-de-assis.html). De pronto São Francisco de Assis contrariou estas ideias dizendo: “Vocês são casados e vão continuar a viver juntos, mas vou dar-lhes uma regra de vida para se tornarem perfeitos”. Eles vestiram o hábito cor cinza e foram cingidos com um cíngulo dizendo: “Vocês vivem no mundo de frades penitentes, mas pertencem ao mundo” para fazer boas obras, jejuar e pregar a paz.

São Francisco, pensava, já havia tempo que numa instituição que agrupasse também pessoas leigas, homens e mulheres casados e trabalhadores, que devido ao seu estado não podiam sujeitar-se aos três clássicos votos, de castidade, pobreza e obediência; aproveitou esta oportunidades, compôs e enviou ao casal a regra da chamada Ordem Terceira da Penitência considerada e definida como “medula do Evangelho” que foi aprovada pelo Papa Nicolau IV em 1221.

Seguindo as regras da nova vida, Luquésio vendeu a sua casa e todos os seus bens, entregou o dinheiro, para o hospital de São João e o casal, ficou a morar numa pequena casa, perto de um campo, onde o beato Luquésio, cultivava produtos, para o seu sustento e dos pobres.

Certa vez um padre, passando junto ao campo do beato Luquésio, vendo que havia cebolas, pediu algumas e Luquésio deu-lhe tantas, que poucas ficaram. Então Luquésio pediu ao padre para as abençoar e logo elas se multiplicaram.

Já na sua renovada vida de bem-fazer passando à oração e penitência, havia perto de sua casa o ermitério de Santa Maria em Camaldo, onde o beato Luquésio e a sua mulher se deslocavam muitas vezes para rezar; aí em contemplação o seu corpo se elevava no ar.

O beato Luquésio recolhia muitas vezes doentes e levava-os para onde podiam ser tratados. Quando uma vez estava a levar um doente, um rapaz lembrou-se de o humilhar e Luquésio respondeu: “Eu carrego comigo o sofrimento de Cristo”, e como punição divina, o jovem tornou-se mudo, mas Luquésio, intercedeu por ele em oração, e a palavra foi-lhe devolvida.

Em 26 de Abril de 1260 o beato Luquésio e a sua mulher Buonadonna, unidos pelo amor na terra, foram também juntos chamados à casa do Senhor. Luquésio teve de ficar de cama, quando de repente Buonadonna, também ficou febril e sentiu-se tão mal que pediu ao marido para chamar o seu confessor frei Hildebrando, para este lhe administrar o sacramento dos doentes. Então Luquésio, vendo a esposa muito mal, pegou-lhe delicadamente na mão e disse: “Querida, já que tanto nos amámos em vida, porque não vamos juntos para a pátria eterna? Por isso espera-me por favor”.

Assim que frei Hildebrando acabou de lhes administrar o sacramento dos doentes Buonadonna morreu. Ao vera mulher morrer o Beato Luquésio fez o sinal da cruz, pediu a intervenção da Virgem Maria e de São Francisco, e entrelaçou os seus dedos nas mãos da mulher. Poucas horas depois faleceu também o beato Luquésio.

Beato Luquésio foi beatificado em 1274 pelo Papa Gregório X.

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