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São Félix de Valóis

Sexta-feira, 20 Novembro 2020por Visualizações : 2649

20 11 S. Félix de Valóis

São Félix de Valóis nasceu a 19 de Abril de 1127 na cidade de Amiens, distrito de Valóis (França) e faleceu a 20 de Novembro de 1212 em Cefroid, França. Era filho do Conde Raul de Vermandois e de Valois, príncipe da Casa dos Capet  e Carlosmagno e de Alienor de Champagne, também pertencente à casa de Carlosmagno. São Félix de Valóis foi baptizado com o nome de Hugo, em homenagem ao seu avô, o filho de Henry I, Rei da França.

O jovem Hugo foi enviado para a Abadia de Clairvaux para ser educado. Com 20 anos saiu numa cruzada mas foi como incógnito para não ser tratado de maneira diferente. Três anos mais tarde retornou, viajou pela Itália e foi ser um eremita no norte da Itália ou perto de Clermont d’Oise. Para evitar ser reconhecido, Hugo mudou o nome para Félix e tornou-se sacerdote.

Em 1193 ele estava vivendo em extrema solidão perto de Montigny quando recebeu a visita de São João de Matha (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2017/12/17/45785/-/joão-da-mata.html) que, tendo-se diplomado na Universidade de Paris, tornou-se sacerdote, celebrando sua primeira missa em 28 de janeiro de 1193. Eles se tornaram amigos, formando uma pequena comunidade junto com outros discípulos.

Um dia em 1197, uma corça branca, que vinha com frequência beber água numa fonte onde os eremitas tiravam água, apareceu com uma cruz vermelha e azul entre os chifres. João lembrou-se da visão que tinha tido durante a sua primeira missa, quando viu um anjo vestido de branco com uma cruz vermelha e azul em seu peito. Ele e Félix sabiam que a corça era um sinal de Deus e que eles deveriam seguir em frente com o plano de fundar uma Ordem Religiosa dedicada a resgatar os cativos cristãos que eram capturados pelos Mouros durante as cruzadas.

São Félix de Valóis e São João da Matha, viajam então até Roma onde apresentaram o seu plano, ao Papa Inocêncio III. O Papa deu a sua aprovação para a criação da Ordem, e deu aos fundadores o hábito da mesma (ordem): branco com uma cruz vermelha e azul. João e Félix retornaram a França e a sua comunidade foi renomeada de Cerfroid em homenagem à corça. Em 17 de dezembro de 1198, o Papa aprova a Regra Própria da nova Ordem.

João deixou Cerfroid para começar o trabalho de resgatar os cativos; Félix ficou como Supervisor Geral em Cerfroid, mas mais tarde foi a Paris para estabelecer o hospital da Ordem em Saint Mathurin o qual lhes havia sido doado. Como resultado, membros da Ordem eram popularmente chamados de Mathurinos; os frades trinitários eram também conhecidos como “frades dos asnos” sendo que sempre usavam esse meio de transporte (o asno) como testemunho de pobreza.

Na noite de 8 de setembro de 1212, embora o frade sacristão de Cerfroid se tenha esquecido de bater o sino da manhã (geralmente às 3 da madrugada), Félix desceu à Igreja para cantar o matutino com a comunidade, como de costume, e encontrou a Virgem Maria e anjos, todos eles usando o hábito da Ordem. 

Alguns dias mais tarde João de Matha retornou a Cerfroid para ver seu velho amigo, mas ficou apenas alguns dias. Em 4 de Novembro de 1212 Félix morreu com a idade de 85 anos.

Ele teria sido enterrado em Cerfroid. A grande reputação de sua santidade e de milagres reportados em sua tumba fez com que o Papa Urbano IV o canonizasse em 1 de maio de 1262.

Em 1631 os trinitários tentaram receber a permissão para celebrar as festas dos santos Félix e João liturgicamente na França e na Espanha, como seus confrades na Inglaterra haviam conseguido desde 1308; mas como o Concílio de Trento havia estabelecido controles restritivos dessas celebrações, eles não receberam permissão. A Bula papal de canonização de Félix do Papa Urbano IV também se havia perdido, assim os trinitários começaram a colher novos dados.

Eles encontraram os “canons” de Meaux invocando São Félix desde 1219; em 1291 o Capítulo Geral fixou o dia de sua festa e em 1308 o provincial da Inglaterra recebeu os ofícios da missa do Papa João XXII. Havia documentos para convencer o Papa Alexandre VII a confirmar o culto em 21 de outubro de 1666. Mas 5 anos mais tarde o Sagrado Colégio dos Ritos ainda não havia adicionado Félix e João no Martirológio Romano, e apenas com a intercessão do Rei Luís XIV de França e Filipe V da Espanha a favor de Félix de Valóis, fez com que o Papa Inocêncio XII estendesse as festas de São Félix e São João de Matha a toda Igreja católica em 1694.

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