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Santa Perpétua e Santa Felicidade

Sábado, 07 Março 2020por Visualizações : 2404

7Mar S. Perpetua e S. FelicidadeHoje é dia de Santa Perpétua e Santa Felicidade, mártires. O que sabemos sobre as origens das duas é pouco, porém digno de nota.  Santa Perpétua é também conhecida como Vivian Perpétua nasceu no seio duma família nobre pagã em Cartago (Norte de África). Santa Perpétua converteu-se ao cristianismo. Era esposa e mãe dum bebé de poucos meses. Santa Felicidade era escrava de Santa Perpétua e também de Cartago.

No ano de 293 o imperador Severo, também de origem africana, havia decretado a pena de morte para os cristãos. Assim as duas mulheres foram presas apenas por serem cristãs. Santa Perpétua tinha 22 anos quando foi presa com outros catecúmenos como Saturnino, Saturo e Secundo, e dois escravos Revocato e Felicidade. Santa Felicidade, escrava de Santa Perpétua, teria por volta dos 20 anos e encontrava-se grávida de 8 meses.

Durante o período em que estiveram encarceradas, Santa Perpétua a pedido dos outros mártires, escrevia num diário tudo o que passou naquele local.

Santa Perpétua era muito firme na sua fé, porém como o pai de Perpétua era um homem influente em Roma conseguiu que a mesma fosse libertada caso negasse Cristo. O pai de Santa Perpétua foi visitá-la à prisão para tentar que a filha abjurasse a sua fé.

Nessa visita Santa Perpétua terá dito ao pai: “Pai, como se chama esta vasilha que há aí na frente?” "Uma bandeja", respondeu o pai. “Pois bem, essa vasilha deve ser chamada de bandeja, e não de pote ou colher, porque é uma bandeja. E eu que sou cristã, não posso me chamar pagã, nem de nenhuma outra religião, porque sou cristã e o quero ser para sempre".

Neste meio tempo nasceu a filha de Santa Felicidade, que seria entregue a cristãos que não foram presos pela perseguição do imperador pagão, e a criança seria criada são e salvo, porém, a sua mãe não partilhava do mesmo destino.

Elas que ainda não tinham sido batizadas fizeram questão de receber o sacramento na prisão, para reafirmar suas posições de cristãs e, em nenhum momento sequer, pensaram em salvar as vidas negando o cristianismo. 

Segundo os relatos oficiais da época, que completam o diário de Santa Perpétua, os cristãos homens foram martirizados primeiro, tendo sido jogados aos leopardos famintos. Estes os despedaçaram.

Santa Perpétua e Santa Felicidade foram jogadas a touros selvagens. Santa Perpétua viu a sua amiga ser atingida pelos animais e ainda conseguiu amparar a sua irmã de fé em seus braços e recompor a sua roupa estraçalhada, numa demonstração de respeito, dignidade e amor.

Os pagãos que assistiam ao “espetáculo” emocionaram-se por um curto espaço de tempo e pediram que as santas fossem tiradas pela porta onde iam os gladiadores vitoriosos. Porém, logo depois começaram a gritar pedindo que as trouxessem de volta e as decapitassem diante de todos. Ao saber desta notícia, as duas jovens santas abraçaram-se emocionadas, e voltaram à praça. Santa Felicidade teve a cabeça cortada com uma machadada, mas o carrasco que tinha que matar Santa Perpétua estava muito nervoso e errou o golpe. Ela deu um grito de dor, mas estendeu bem a cabeça sobre o cepo e indicou ao carrasco com a mão, o lugar preciso de seu pescoço onde devia dar a machadada. Assim esta mulher valorosa até o último momento demonstrou que se morria mártir era por sua própria vontade e com toda generosidade.

Santa Perpétua e Santa Felicidade foram decapitadas no dia 7 de março de 203.

 

Santa Perpétua e Santa Felicidade, rogai por nós!

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