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Santa Josefina Bakhita

Sábado, 08 Fevereiro 2020por Visualizações : 5129

8fev S. Josefina BakhitaSanta Josefina Bakhita nasceu por volta do ano de 1869 em Olgossa, Darfur no Sudão e faleceu a 8 de fevereiro de 1947 em Schio, Itália. Santa Josefina Bakhita era de uma família abastada, o seu pai possuía terras, plantações e gado; e era irmão do chefe da aldeia. Sua família era composta pelos pais e sete filhos, sendo muito unidos e afeiçoados. Apesar de possuir bens, a família de Santa Josefina Bakhita vivia numa aldeia onde as cabanas eram de barro com telhado de palha.

Não se sabe o nome que a santa recebeu dos seus pais, pois devido ao episódio traumatizante do seu rapto quando teria 7/8 anos, Santa Josefina esqueceu-se do seu próprio nome. A santa foi levada brutalmente por dois árabes que lhe impuseram o nome de “Bakhita”, que significa: “afortunada”.

Santa Josefina Bakhita foi vendida como escrava várias vezes. Certo dia foi vendida a um general turco, cuja esposa era uma mulher terrivelmente má. A esposa deste general desejou marcar suas escravas e Bakhita estava entre elas. Chamou então uma tatuadora que, com uma navalha, ia marcando os corpos das meninas que se contorciam de dores, mergulhadas numa poça de sangue. Bakhita recebeu no peito, no ventre e nos braços 114 cortes de navalha que eram esfregados com sal para que as marcas ficassem bem abertas. A jovens escravas foram jogadas sem qualquer tratamento ou cuidado, durante um mês.
No ano de 1882, o general turco vendeu Santa Josefina Bakhita ao agente consular italiano Calisto Legnani. Na casa do cônsul, Bakhita conheceu a serenidade, o afeto e os momentos de alegria, lembranças dos momentos felizes na casa dos pais.
Em 1885 o cônsul é obrigado a voltar a Itália e Santa Josefina Bakhita pede para acompanhá-lo o que foi autorizado. O cônsul italiano fez esta viagem na companhia de um casal amigo e durante a mesma percebeu que esposa deste seu amigo gostou muito de Bakhita. Por isso, entregou Santa Josefina Bakhita a esta família. A nova “mãe” de Bakhita morava em Veneza e tratava Bakhita com carinho. Algum tempo depois, nasceu uma filha deste casal. Bakhita passou, então a cuidar da menina.

A família com a qual a Santa Josefina Bakhita vivia tinha negócios na África e a certa altura tiveram que voltar a África. O casal Michieli pensou levar as duas meninas para a África, mas foram aconselhados a deixa-las na Itália, sob os cuidados das irmãs da congregação de Santa Madalena de Canossa, em Veneza. Ali, vivendo com as irmãs, Bakhita, recebeu a mensagem do Evangelho e conheceu Jesus.

Santa Josefina Bakhita iniciou o catecumenato no Instituto das Irmãs. Passado algum tempo, o casal voltou para ir buscar as duas raparigas, mas a santa pediu para permanecer no Instituto pois desejava abraçar a fé e vivê-la para sempre.

A 09 de janeiro de 1890, a santa é batizada, crismada e recebe a primeira omunhão das mãos do Patriarca de Veneza, Cardeal Agostini. No batismo recebe o nome de Josefina Margarida Bakhita em homenagem a São José.

A 08 de dezembro de 1896 Santa Josefina Bakhita pronunciou os votos de: castidade; pobreza e obediência.

Depois da profissão religiosa, nossa Santa Josefina Bakhita foi transferida para a cidade de Schio, em outra obra da Congregação das Filhas da Caridade, onde permaneceu por 45 anos e passou a ser conhecida como a “Madre Morena”.
Foi cozinheira, responsável pelo guarda-roupa, bordadeira, sacristã, porteira. Admirada pelas irmãs e pelos moradores do local por sua humildade, simplicidade e alegria, costumava dizer: “Sede bons, amai a Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se, soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!”.

Nos últimos anos da sua vida sofreu com uma grave e longa doença. Na agonia da doença reviveu os terríveis anos de escravidão e dizia que a Santa Virgem que a libertara dos sofrimentos.

No ano de 1947 Santa Josefina Bakhita já quase sem forças, e numa cadeira de rodas, passava horas em oração, em adoração e contemplação.

Faleceu às 20 horas do dia 8 de fevereiro de 1947 no convento de Schio.

Foi canonizada pelo Papa João Paulo II a 1 de outubro de 2000.

 

Santa Josefina Bakhita rogai por nós!

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