Nossa Senhora dos Desamparados |
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O título de Nossa Senhora dos Desamparados surgiu devido a alguns acontecimentos que ocorreram em Valência (Espanha) no século XV. Diz-se que, no início do século XV (algumas fontes apontam o ano de 1409), um padre da cidade, de nome Juan Gilabert Jofré, andava por uma rua da cidade, quando encontrou uns jovens praticando atos violentos contra um deficiente mental, porque quando tinha algum surto esse deficiente agredia algumas pessoas que passavam pelo local. O padre interrompeu o que os jovens faziam e triste com o preconceito que o povo tinha daqueles com algum tipo de deficiência, decidiu criar uma confraria para auxiliar os doentes e meninos desamparados. Contando com o apoio inicial de dez católicos, que se tornaram confrades, o padre Jofré construiu um albergue com uma capela em anexo. O seu desejo dedicar esta capela a Nossa Senhora, sob o título de Nossa Senhora dos Desamparados. Alguns anos depois, em 1414, o padre Jofré percebeu que era necessária uma imagem para enfeitar o altar da capela. Nessa altura três jovens peregrinos que passavam pela cidade bateram à porta de um confrade, cuja esposa era cega e paralítica. Em conversa com o confrade os três jovens disseram ser escultores e dispuseram-se a fazer uma imagem da Virgem para a Confraria. A esposa do confrade anfitrião, ao ver a imagem curou-se repentinamente e passou a ver e andar. A notícia do milagre espalhou-se pela cidade e logo muitos deficientes foram ao local, também estes conseguindo cura, por intermédio de Nossa Senhora dos Desamparados. A imagem mede 1,40 m e representa Nossa Senhora carregando, no braço esquerdo, o Menino Jesus; o braço direito, cuja mão segura um ramo de lírios de prata, está estendido em direção ao solo. Sobre a cabeça de Nossa Senhora há uma grande e riquíssima coroa, cravejada de brilhantes, pérolas, rubis e outras pedras preciosas. Atrás da coroa um belo resplendor com doze estrelas. O Menino Jesus segura em seus braços uma cruz. A Virgem e seu divino Filho portam túnicas e mantos primorosamente lavrados. A imagem apresenta uma curvatura nas costas, pois foi originalmente colocada sobre os caixões dos executados na posição reclinada com um travesseiro sob a cabeça. Quando em repouso em sua capela, ela foi colocada de pé e tomou a posição de que hoje podemos observar. Apesar da curvatura peculiar de sua imagem para frente dá a sensação de que a Virgem olha para as pessoas se prostram aos seus pés. A partir de então, através dessa imagem sagrada ocorreram muitíssimos milagres, entre os quais se destaca a cessação da terrível peste que grassou em Valência e outras partes de Espanha, em meados do século XVII, no reino de Filipe IV. Apesar dos exames realizados, até hoje não se sabe exatamente de que material foi esculpida a imagem. Em 1667, a imagem foi transferida para uma igreja construída em sua honra. A confraria de Nossa Senhora dos Desamparados ainda existe e continua sua obra social de atendimento aos pobres e doentes e necessitados.
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S. João de Ávila, presbítero e doutor da Igreja – MF Branco – Ofício da féria ou da memória. Missa da féria ou da memória, pf. pascal. L 1 At 18, 9-18; Sl 46 (47), 2-3. 4-5. 6-7 Ev Jo 16, 20-23a * Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – S. João de Ávila, presbítero e doutor da Igreja, Diretor Espiritual de S. João de Deus – MO * Na Ordem de São Domingos – S. Antonino de Florença, bispo – MF * Nas Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados – I Vésp. de Santa Maria dos Desamparados.
Sex. maio 10 Nossa Senhora dos Desamparados |
Sex. maio 10 Santo Antonino de Florença |
Sex. maio 10 São Damião de Veuster |
Sex. maio 10 São João de Ávila |
Sáb. maio 11 Santo Inácio de Láconi |
Sáb. maio 11 Santos Odo, Maiolo, Odilão e Hugo e Beato Pedro |
O patriarca emérito de Lisboa aconselhou ontem os membros dos grupos algarvios ‘Cristo na Empresa’ da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores a seguir o método “absolutamente evangélico” adotado pela Ação Católica de “ver, julgar e agir”, que disse ser o que Jesus lançou. D. Manuel Clemente, que foi o convidado do encontro […]
O ciclo de seminários sobre espiritualidade, com a intervenção de cinco sacerdotes da Diocese do Algarve, que tem estado a ser promovido pela Universidade Aberta (UAb), vai ser repetido com sessões presenciais no Instituto Piaget de Silves. NA UAb, a iniciativa teve início a 15 de abril e terminará a 13 deste mês e no […]
A Diocese do Algarve vai realizar no próximo dia 8 de junho uma formação sobre o sistema informático de gestão paroquial e também sobre a gestão de canais digitais paroquiais. A iniciativa, que terá lugar em Faro, no Seminário de São José a partir das 9h30, terá então duas partes, uma primeira, mais breve, sobre […]
Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
Entradas pagas