São Silvestre I |
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São Silvestre I nasceu em Roma no ano de 285 e faleceu a 31 de Dezembro de 335. São Silvestre era filho de uma mulher chamada Justa, e foi instruído pelo presbítero Ciriano, que lhe ensinou a praticar a hospitalidade com grande zelo. Assim S. Silvestre recebeu em sua casa um homem muito cristão, chamado Timóteo, que todos evitavam por causa da perseguição que sofria. Timóteo ficou na casa de S. Silvestre um ano e três meses até ser martirizado por anunciar com zelo perseverante a fé em Cristo. O prefeito Tarquínio, pensando que Timóteo era rico, exigiu que São Silvestre entregasse os supostos bens do amigo, sob pena de morte se não o fizesse. Frustrado por ver que Timóteo não possuía riquezas, o prefeito Tarquínio mandou que São Silvestre oferecesse sacrifícios aos ídolos, senão condená-lo-ia no dia seguinte, a diversos géneros de suplícios. São Silvestre disse-lhe então: “Insensato, você morrerá esta noite, depois sofrerá tormentos eternos e assim, quer queira, quer não, reconhecerá o verdadeiro Deus que adoramos”. São Silvestre foi preso e Tarquínio foi convidado para um jantar. Ao comer, ficou engasgado com uma espinha de peixe e acabou por morrer à meia-noite. São Silvestre, que era amado tanto pelos cristãos quanto pelos pagãos, foi libertado para grande alegria de todos. Em 314, por voto unânime do povo e do clero foi proposto para ocupar a cadeira de São Pedro, como sucessor do papa Melquíades. Na época a Igreja tinha deixado de sofrer as sanguinárias perseguições e saído da clandestinidade, no século IV, sob o império do imperador bizantino Constantino, que se converteu à fé em Cristo. Desse modo, o cristianismo expandiu-se livremente, tendo no comando da Igreja um papa à altura para estruturá-lo como uma organização eclesiástica duradoura. No entanto, embora o imperador Constantino tenha deixado florescer a semente plantada pelos apóstolos de Jesus, após anos de perseguições e ter feito tantos mártires, o cristianismo ainda não estava em completa paz. Duas terríveis heresias se levantaram contra a Igreja, arrastando-a para uma luta gigantesca de quase um século de duração. A primeira heresia ficou conhecida como a dos Donatistas. A Igreja, ensinavam eles, deve compor-se só de justos; no momento em que são tolerados pecadores, deixa de ser a Igreja de Cristo. Assim, diziam que o batismo administrado por um sacerdote em estado de pecado era inválido. Se um bispo, estiver em pecado não pode crismar nem ordenar sacerdotes. Caso o faça, estes sacramentos são inválidos. A outra heresia teve origem na pregação do sacerdote Ario, da Igreja de Antioquia. Este dizia que a Jesus Cristo, faltavam as atribuições divinas; isto é, não era consubstancial ao Pai, portanto não era Deus, mas mera criatura, de essência diversa da do Pai e de natureza mutável. O imperador Constantino considerava-se o legítimo representante da divindade (nunca renunciou ao título pagão de “Pontífice Máximo”), e logo também do Deus dos cristãos e por isso encarregado de controlar a Igreja como qualquer outra organização religiosa. Assim foi o imperador Constantino e não o papa Silvestre, que convocou no ano 314 um sínodo para sanar um cisma irrompido na África (Donatistas), e foi ele ainda que, em 325, convocou o primeiro concílio Ecumênico da história, em Niceia, para lutar contra a heresia de Ario. Neste concílio compareceram 317 bispos. São Silvestre não pode estar presente, (devido à sua idade, segundo algumas fontes) e fez-se representar pelo bispo Ósio de Córdoba e por dois sacerdotes da sua inteira confiança. O concílio terminou com a proclamação ação dogmática da fórmula: "O Filho é consubstancial ao Pai; é Deus de Deus; Deus verdadeiro de Deus Verdadeiro; gerado, não feito, da mesma substância com o Pai", que o Papa Silvestre ratificou em Roma. Esta cerimônia de ratificação, teve lugar diante da imagem de Nossa Senhora Alegria dos Cristãos, cujo altar, em sinal de gratidão à Maria Santíssima o Papa mandara erigir logo que as perseguições tinham chegado ao seu termo. O imperador Constantino, parte no ano seguinte para as margens do Bósforo (limite dos continentes europeu e asiático, na Turquia) onde, em 330, inaugura Constantinopla. Nessa altura ocorre a chamada doação constantiniana, mediante a qual o Imperador entrega à Igreja, na pessoa de S. Silvestre, a Domus Faustae, Casa de Fausta, sua esposa, ou palácio imperial de Latrão (residência papal até Leão XI), junto ao qual se ergueria uma grandiosa basílica de cinco naves, dedicada a Cristo Salvador e mais tarde a S. João Batista e S. João Evangelista (futura e atual catedral episcopal de Roma, S. João de Latrão). Constantino deu ainda um forte apoio financeiro para a construção de valiosos edifícios eclesiásticos, tais como a Basílica de São Pedro, no Vaticano (Roma), e a Basílica de São Paulo Fora de Muros, ambas mandadas construir por São Silvestre I. Mais tarde, o imperador Constantino doaria igualmente a própria cidade, não por causa da sua conversão ou por interferência de sua mãe Santa Helena (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2017/08/18/18082/-/s-helena.html) mas devido ao trabalho do papa Silvestre I. Durante o seu Pontificado, o Papa Silvestre governou a Igreja de Deus dando sobejas provas de prudência e sabedoria, glorificando-a com as virtudes de uma vida santa e apostólica. Faleceu a 31 de Dezembro de 335.
Neste último dia do ano, agradeçamos a Deus pelo ano que passou e peça pelo que se inicia, e por intercessão de São Silvestre, digamos:
Deus, nosso Pai, hoje é o último dia do ano. Nós vos agradecemos todas as graças que nos concedestes através dos vossos santos. E hoje pedimos a São Silvestre que interceda a vós por nós! Perdoai as nossas faltas, o nosso pecado e dai-nos a graça da contínua conversão. Renovai as nossas esperanças, fortalecei a nossa fé, abri a nossa mente e os nossos corações, não nos deixeis acomodar em nossas posições conquistadas, mas, como povo peregrino, caminhemos sem cessar rumo aos Novos Céus e à Nova Terra a nós prometidos. Senhor, Deus nosso Pai, que o Vosso Espírito Santo, o Dom de Jesus Ressuscitado, nos mova e nos faça clamar hoje e sempre “Abba! Pai!” Venha a nós o vosso Reino de paz e de justiça. Renovai a face da Terra, criai no homem um coração novo! Amém. |
Branco – Ofício da féria. Missa da féria, pf. pascal. L 1 At 18, 23-28; Sl 46 (47), 2-3. 8-9. 10 Ev Jo 16, 23b-28 * Na Ordem Beneditina – Santos Odo, Máiolo, Odilão e Hugo, e B. Pedro o Venerável, abades de Cluni – MO * Na Ordem de Cister e na Ordem Cisterciense da Estrita Observância – Santos Odo, Maiolo, Odilão, Hugo e B. Pedro o Venerável, abades de Cluny – MO * Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Inácio de Láconi, religioso, da I Ordem – MO * Nas Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados – Santa Maria dos Desamparados, Padroeira principal e Titular – SOLENIDADE * Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – B. Joana de Portugal – MF; S. Nereu e S. Aquileu – MF; S. Pancrácio – MF ASCENSÃO DO SENHOR SOLENIDADE SÁBADO à tarde Branco. Missa própria da Vigília, Glória, Credo, pf. I ou II da Ascensão do Senhor, as leituras são as próprias da Missa do dia. * I Vésp. da Ascensão do Senhor – Compl. dep. I Vésp. dom.
Sáb. maio 11 Santo Inácio de Láconi |
Sáb. maio 11 Santos Odo, Maiolo, Odilão e Hugo e Beato Pedro |
Dom. maio 12 Beata Joana de Portugal |
Dom. maio 12 Beato Guilherme Tirry |
Dom. maio 12 São Leopoldo Mandic de Castelnuovo |
Dom. maio 12 São Nereu e Santo Aquileu |
Dom. maio 12 São Pancrácio |
O padre António de Freitas, da equipa sinodal da Diocese do Algarve, disse que a “sinodalidade” é o “grande legado” do Papa Francisco, indicando ser “um caminho transformador” sem retorno, com frutos no “diálogo e na escuta” comunitária. “Acho algo extraordinário colocar uma comunidade paroquial em diálogo aberto. Entendíamos um conjunto de coisas como adquiridas, […]
D. Manuel Clemente deixou ontem claro, em Monte Gordo, que a fundação da Europa resultou das missões cristãs que ocorreram a seguir à queda do Império Romano do Ocidente, do século V ao X. O patriarca emérito de Lisboa – que proferiu à noite uma conferência para assinalar o Dia da Europa, numa iniciativa promovida […]
O patriarca emérito de Lisboa aconselhou ontem os membros dos grupos algarvios ‘Cristo na Empresa’ da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores a seguir o método “absolutamente evangélico” adotado pela Ação Católica de “ver, julgar e agir”, que disse ser o que Jesus lançou. D. Manuel Clemente, que foi o convidado do encontro […]
Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
Entradas pagas