São Francisco Xavier |
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São Francisco Xavier nasceu a 7 de Abril de 1506 em Xavier (Espanha) e faleceu a 3 de Dezembro de 1552 em Sanchoão (China). Foi baptizado como Francisco de Jasso Azpilicueta Atondo y Aznáres. Era o filho mais novo de Juan de Jasso (ministro de Finanças da corte do Rei João III de Navarra) e de María Azpilcueta y Aznárez, senhora dos palácios e vilas de Azpilcueta e de Xavier, única herdeira de duas famílias nobres bascas de Navarra. Em 1512, tropas castelhanas e aragonesas, comandadas por Fadrique Álvarez de Toledo, atacam o Reino de Navarra. A família de Francisco está do lado da resistência ao invasor estrangeiro, mas a conquista consolida-se em 1515, quando Francisco tem oito anos. Depois de uma tentativa de reconquista franco-navarra em 1516, a muralha, os portões e duas torres do castelo da família são destruídos, assim como o fosso que é tapado, a altura da torre de menagem reduzida para metade e as propriedades da família confiscadas. Só a residência da família dentro do castelo é poupada. Os irmãos de Francisco são encarcerados nas masmorras e condenados à morte, tendo, contudo, obtido uma amnistia e sido libertados. Durante muito deste período conturbado, Francisco não se encontrava em casa. O pai de Francisco morrera quando este tinha apenas nove anos e sua mãe, querendo que o filho estudasse, procurara enviá-lo para a universidade. No entanto, apesar das boas universidades castelhanas, como a de Salamanca e a de Alcalá, a mãe de Francisco não desejara instruí-lo nas escolas do invasor, pelo que, aos catorze anos, o enviara para o Colégio de Santa Bárbara, em Paris. No Colégio de Santa Bárbara, S. Francisco Xavier foi preparado para prestar provas de admissão à universidade, completando estudos em filosofia, literatura e humanidades. É ainda aqui, que aprende a dominar as línguas francesa, italiana e alemã. É lá que vive todo o período que passa em Paris, primeiro como aluno e mais tarde como professor de filosofia do Colégio de Beauvais. Conhece Inácio de Loiola (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2018/07/31/47528/-/s-in%C3%A1cio-de-loiola.html). No dia 15 de Agosto de 1534, Inácio de Loyola, junto com Francisco Xavier, Pedro Fabro, Alfonso Salmeron, Diego Laynez, Nicolau Bobedilla e Simão Rodrigues, fizeram votos de castidade e pobreza na Capela de Saint-Denis, em Montmartre, Paris, colocando-se a disposição do Papa, para serem enviados onde houver necessidade, fundando, ainda que sem saber, a Companhia de Jesus, congregação religiosa destinada ao ensino, à conversão e à caridade. S. Francisco Xavier é ordenado padre a 24 de Junho de 1537, em Veneza (Itália). Mais tarde em Roma, S. Francisco de Xavier sente-se muito abalado pela conquista do Reino de Navarra pelo Reino de Castela. É nessa altura que Dom João III, Rei de Portugal, faz sucessivos apelos ao Papa Paulo III para que este lhe envie missionários para espalhar a fé cristã pelos territórios descobertos pelos portugueses. Dom João III é aconselhado entusiasticamente pelo director do Colégio de Santa Bárbara, Diogo de Gouveia, a chamar para os Reino de Portugal os jovens cultos e inteligentes da Companhia de Jesus e pede assim ao embaixador de Portugal em Roma que sonde o grupo. Inácio de Loiola escolhe Simão Rodrigues e Nicolau Bobadilla para essa missão, mas Bobadilla fica doente e Franciso é nomeado seu substituto chegando a Portugal em 1540. S. Francisco de Xavier parte de Lisboa para a Índia no ano seguinte, a 7 de Abril, acompanhado de outros dois jesuítas. Em Agosto ancoraram junto da ilha de Moçambique. Devido a enorme quantidade de doentes de escorbuto na frota, que impediram a continuação regular da viagem, as naus permaneceram ali durante seis meses. S. Francisco dedicou o seu tempo ao auxílio e tratamento dos doentes. Tendo-se feito de novo ao mar, a nau voltou a aportar em Melinde, onde S. Francisco de Xavier conseguiu de imediato converter alguns africanos. Finalmente a nau ancorou em Goa a 6 de Maio de 1542. A 20 de Setembro de 1543, parte na sua primeira acção missionária para a costa a que os portugueses chamavam “Costa de Pescaria”, na costa este do Sul da Índia, a norte do Cabo Comorim, território dos paravás. Ficou a viver numa gruta nas rochas junto ao mar em Manapad, catequizando as crianças paravás intensivamente durante três meses. Em 1544 S. Francisco Xavier concentrou-se então em converter o rei de Travancore ao Cristianismo. Sendo o primeiro jesuíta na Índia, Francisco cometeu alguns erros que levaram a que as suas missões não fossem melhor sucedidas. Não respeitando a religião hindu, não tentou fazer a transição desta para o Cristianismo de forma gradual, caindo na tentação de apostar em fazer uma conversão demasiado rápida e brusca. Também não tentou converter primeiro as classes altas para depois chegar aos pobres. Viajou para o Japão com Angiró, um japonês que se havia convertido depois de se confessar a S. Francisco Xavier, onde chegaram a 27 de Julho de 1549. S. Francisco Xavier teve um forte impacto no Japão, tendo sido o primeiro jesuíta a lá ir em missão. Apesar da intensa actividade, S. Francisco Xavier acalentava o sonho de ir missionar na China, onde era proibida a entrada de estrangeiros. Parte a 14 de Abril de 1552, convencido de que conseguiria infiltrar-se secretamente e cativar chineses para o cristianismo. Desembarcou na ilha de Sanchoão e, quando se encontrava em negociações com um mercador chinês que prometera levá-lo consigo, foi atacado por febres violentas. São Francisco Xavier morre a 3 de dezembro de 1552, numa humilde esteira de vimes, abraçado ao crucifixo que o velho amigo Inácio de Loiola, um dia, lhe tinha oferecido. Foi beatificado pelo Papa Paulo V a 25 de Outubro de 1619 e canonizado pelo Papa Gregório XV, a 12 de Março de 1622, em simultâneo com Inácio de Loiola. É padroeiro dos missionários.
S. Francisco Xavier rogai por nós! |
Branco – Ofício da féria. Missa da féria, pf. pascal. L 1 At 18, 23-28; Sl 46 (47), 2-3. 8-9. 10 Ev Jo 16, 23b-28 * Na Ordem Beneditina – Santos Odo, Máiolo, Odilão e Hugo, e B. Pedro o Venerável, abades de Cluni – MO * Na Ordem de Cister e na Ordem Cisterciense da Estrita Observância – Santos Odo, Maiolo, Odilão, Hugo e B. Pedro o Venerável, abades de Cluny – MO * Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Inácio de Láconi, religioso, da I Ordem – MO * Nas Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados – Santa Maria dos Desamparados, Padroeira principal e Titular – SOLENIDADE * Na Prelatura da Santa Cruz e Opus Dei – B. Joana de Portugal – MF; S. Nereu e S. Aquileu – MF; S. Pancrácio – MF ASCENSÃO DO SENHOR SOLENIDADE SÁBADO à tarde Branco. Missa própria da Vigília, Glória, Credo, pf. I ou II da Ascensão do Senhor, as leituras são as próprias da Missa do dia. * I Vésp. da Ascensão do Senhor – Compl. dep. I Vésp. dom.
Sáb. maio 11 Santo Inácio de Láconi |
Sáb. maio 11 Santos Odo, Maiolo, Odilão e Hugo e Beato Pedro |
Dom. maio 12 Beata Joana de Portugal |
Dom. maio 12 Beato Guilherme Tirry |
Dom. maio 12 São Leopoldo Mandic de Castelnuovo |
Dom. maio 12 São Nereu e Santo Aquileu |
Dom. maio 12 São Pancrácio |
O padre António de Freitas, da equipa sinodal da Diocese do Algarve, disse que a “sinodalidade” é o “grande legado” do Papa Francisco, indicando ser “um caminho transformador” sem retorno, com frutos no “diálogo e na escuta” comunitária. “Acho algo extraordinário colocar uma comunidade paroquial em diálogo aberto. Entendíamos um conjunto de coisas como adquiridas, […]
D. Manuel Clemente deixou ontem claro, em Monte Gordo, que a fundação da Europa resultou das missões cristãs que ocorreram a seguir à queda do Império Romano do Ocidente, do século V ao X. O patriarca emérito de Lisboa – que proferiu à noite uma conferência para assinalar o Dia da Europa, numa iniciativa promovida […]
O patriarca emérito de Lisboa aconselhou ontem os membros dos grupos algarvios ‘Cristo na Empresa’ da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores a seguir o método “absolutamente evangélico” adotado pela Ação Católica de “ver, julgar e agir”, que disse ser o que Jesus lançou. D. Manuel Clemente, que foi o convidado do encontro […]
Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
Entradas pagas