Santa Coleta |
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nasceu a 13 de janeiro de 1381 na cidade de Corbie (França) e faleceu a 6 de março de 1447 em Gand (Bélgica). Era filha de Roberto Boylet e Marguerite Moyon e foi batizada como Nicolette Boylet ou Boëllet. Os seus pais, quase sexagenários, deram-lhe este nome em sinal de reconhecimento a São Nicolau de Bari pelo seu nascimento, uma vez que, Coleta ou Colette, é a abreviação de Nicolette, feminino de Nicolet, em português Nicolau e significa “vencedor (niko) do povo (laos)”. O pai de Santa Coleta era artista carpinteiro, caridoso e virtuoso e a sua mãe confessava-se e comungava todas as semanas. Santa Coleta cresceu num ambiente acolhedor e muito religioso. Aos quatro anos já tinha uma vida de oração; aos sete, fazia uma hora de oração diária e assistia clandestinamente às Matinas cantadas nos beneditinos. Mais tarde, Santa Coleta dirá que aos nove anos recebeu plena e inteira revelação do espírito da Ordem franciscana e da necessidade da sua reforma. Os pais de Santa Coleta faleceram quando esta tinha 18 anos, com poucos meses de intervalo um do outro. Antes de falecer o pai de Santa Coleta cofiou-a ao abade do mosteiro beneditino de Corbie, D. Raoul de Roye. Este desejava que Santa Coleta se casasse, mas a santa recusou e acabou por obter a sua permissão para doar os bens aos pobres e para entrar para a beguinaria (convento onde vivem religiosas sem pronunciar votos, cada qual ocupando o seu aposento à parte) de Amiens (França). Santa Coleta acabou por ficar apenas um ano no convento por achar muito suave a disciplina ali vigente, o mesmo sucedendo nos conventos beneditinos de Corbie e de Moncel. Santa Coleta retornou a Corbie e os seus concidadãos, que anteriormente a admiravam, passaram a desprezá-la porque a consideravam uma instável. O tutor de Santa Coleta (D. Raoul de Roye) começou a impacientar-se. Encontrava-se Santa Coleta neste isolamento moral, quando a Providência colocou o Padre João Pinet no seu caminho. Este aconselhou-a a fazer-se reclusa da Terceira da Ordem de São Francisco. Assim Santa Coleta pronunciou o voto de clausura a 17 de setembro de 1402 e passou a viver numa pequena ermida próxima da igreja paroquial de Nossa Senhora, em Corbie. A santa passou a viver numa pequeníssima cela que recebia a luz através de uma grade de ferro que dava para a igreja. Ali permaneceu por três anos, jejuando durante a Quaresma a pão e água, dormindo sobre alguns gravetos espalhados no chão. As visões de Santa Coleta multiplicaram-se enquanto estava em reclusão. São Francisco e de Santa Clara, que lhe apareceram, disseram-lhe que devia reformar a Ordem segunda franciscana. Santa Coleta começou por resistir à missão que tão claramente lhe tinha sido dada. Porém depois de ficar muda e cega por alguns dias, Santa Coleta entendeu que isso era um sinal da sua desobediência, e aconselhada pelo frei Henrique Baume, irmão menor, apresentou-se ao papa Bento XIII, que estava em Nice, e expôs-lhe a vontade de Deus. Coleta foi admitida e consagrada pelo Papa e, ele mesmo a consagrou com o hábito e a professou na Ordem primeira de Santa Clara. Em seguida nomeou-a superiora geral de todos os conventos que fundasse ou reformasse e confiou a Santa Coleta a reforma das três ordens religiosas em todos os mosteiros de Clarissas da França, hoje conhecidas como irmãs Claras Coletinas e o dos Irmãos Menores de São Francisco. Em 1410, inaugurou o seu primeiro mosteiro reformado em Besançon., seguido depois de outros dezasseis. Santa Coleta precisava criar as Constituições para reger tão numerosas fundações. Em 1430, redigiu um texto - conhecido como Sentimentos de Santa Coleta - que foi remanejado em 1432 e aprovado em 28 de setembro de 1434 por Frei Guilherme de Casal. Quanto ao ramo masculino, Santa Coleta não tinha evidentemente jurisdição sobre a Ordem primeira, mas ela exerceu uma forte influência espiritual nela e conseguiu a adesão de alguns conventos masculinos à sua reforma. Segundo uma estimativa mais provável, em 1447, data da morte da Santa, a sua reforma contava com 17 conventos femininos e 07 masculinos. Sua ação reformadora logo ultrapassou a França, chegando na Espanha, Bélgica e Itália. Juntamente com São Vicente Ferrer, Santa Coleta lutou para acabar com o cisma do Ocidente, que culminou com a eleição simultânea de três papas: um em Roma; outro em Avinhão; e o terceiro em Pisa. Entretanto, o seu principal trabalho, além da prática da caridade para com os doentes e pobres, foi trazer de volta para os conventos e mosteiros, no século XV, o espírito de pobreza implantado por São Francisco de Assis, dois séculos antes. Santa Coleta protagonizou inúmeros milagres que favoreciam as suas fundações. Santa Coleta morreu em Gand, Bélgica, no dia 6 de março de 1447. Santa Coleta foi canonizada pelo Papa Pio VII a 24 de maio de 1807.
Santa Coleta rogai por nós! |
Vermelho – Ofício da solenidade. Te Deum. † Missa própria do dia, Glória, sequência, Credo, pf. próprio. L 1 At 2, 1-11; Sl 103 (104), 1ab e 24ac. 29bc-30. 31 e 34 L 2 1Cor 12, 3b-7. 12-13 ou (própria do Ano B): Gl 5, 16-25 Ev Jo 20, 19-23 ou (própria do Ano B): Jo 15, 26-27; 16, 12-15 * Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo a exequial. * Proibidas as Missas em oratórios privados. * Dia do Apostolado Organizado dos Leigos e do contributo para o mesmo Apostolado (por decisão da Conferência Episcopal). * Na Diocese do Algarve – Ofertório para a Igreja Diocesana. * Na Diocese de Angra – Ofertório para a Ação Católica e Apostolado dos Leigos. * Nas Dioceses de Aveiro, Braga, Lamego, Lisboa, Portalegre-Castelo Branco, Viana do Castelo e Vila Real – Ofertório para o Apostolado dos Leigos. * Na Diocese de Bragança-Miranda – Ofertório para a Formação e Ação Pastoral dos Leigos. * Na Diocese da Guarda – Ofertório para as Obras Diocesanas de Apostolado. * Na Diocese do Porto – Ofertório para a Ação Pastoral Diocesana. * Na Diocese de Viseu – Ofertório para o Apostolado dos Leigos. * Na Congregação do Espírito Santo e nas Irmãs Missionárias do Espírito Santo – Titular da Congregação. * Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para a Catequese. * II Vésp. da solenidade – Compl. dep. II Vésp. dom. Amanhã retoma-se a oração O Anjo do Senhor.
Dom. maio 19 Beato Francisco Coll e Guitar |
Dom. maio 19 Beatos Clemente de Osimo e Agostinho de Tarano |
Dom. maio 19 Dunstan |
Dom. maio 19 Santa Rafaela Maria |
Dom. maio 19 Santo Ivo |
Dom. maio 19 São Celestino |
Dom. maio 19 São Crispim de Viterbo |
Seg. maio 20 Beata Josefa Stenmanns |
Seg. maio 20 São Bernardino de Sena |
Seg. maio 20 São Bernardino de Sena |
A Diocese do Algarve promoveu ontem o Encontro dos Centros Sociais Paroquiais e Santas Casa da Misericórdia, este ano para formação na área da prevenção de abusos sexuais cometidos contra menores e adultos vulneráveis. Da iniciativa, realizada no Centro Pastoral de Ferragudo, através do Departamento Diocesano da Pastoral Social, saiu a sensibilização para a importância […]
A coordenadora do Grupo VITA, criado pela Conferência Episcopal Portuguesa para acompanhamento das situações de abuso sexual de crianças e adultos vulneráveis no contexto da Igreja Católica em Portugal, aconselhou ontem os centros paroquiais e as misericórdias do Algarve a implementarem um “sistema de proteção e cuidado”, que deve ser revisto a cada dois ou […]
O presidente da Cáritas Diocesana do Algarve disse ontem no Encontro dos Centros Sociais Paroquiais e Misericórdias da diocese que a situação da pobreza na região “é uma realidade estrutural”, com “índices acima da média nacional” e “muito ligada à dependência de um monosetor económico: a hotelaria e a restauração”. Na iniciativa, realizada através do […]
Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
Entradas pagas