São Cláudio La Colombière |
||||||
|
|
|||||
|
||||||
São Cláudio La Colombière nasceu a 2 de fevereiro de 1641 em Saint-Symphorien (França) e faleceu a 15 de fevereiro de 1682 em Paray-le-Monial (França). São Cláudio La Colombière era oriundo duma família de nobres e empenhados cristãos que desejavam dedicar o filho ao serviço de Deus. Contudo São Cláudio La Colombière era totalmente oposto a essa ideia. Aos nove anos o santo mudou-se com a família de Saint-Symphorien para Vienne (França), onde fez a Primeira Comunhão no convento beneditino de Saint Andrés-le-Bas. Pouco depois de ter chegado à cidade, São Cláudio La Colombière começou a estudar gramática com os padres jesuítas e, três anos depois, mudou-se para Lyon, a fim de estudar Humanidades, no colégio da Companhia. Foi em Lyon que o santo começou a tomar contato com a obra de Francisco de Sales (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2018/01/24/6302/-/s-francisco-de-sales.html), através das Irmãs da Visitação de Bellecour, em cujo convento falecera S. Francisco de Sales. Com dezassete anos, e enquanto passava alguns dias de férias na casa dos pais, Cláudio La Colombière decidiu tornar-se jesuíta. De temperamento reservado, um pouco tímido e muito afetuoso, custou-lhe separar-se da família, mas entregou-se a Deus completamente. Assim no ano de 1658, Cláudio La Colombière ingressou no Noviciado de Avignon. Dois anos depois, proferiu os primeiros votos e, havendo concluído o curso de Filosofia, dedicou-se ao magistério no colégio da Companhia, conforme determinavam as regras, antes de prosseguir os estudos para o sacerdócio. No ano de 1666 é enviado pelo Superior Geral para o Colégio de Clermont, em Paris, a fim de estudar Teologia. Aí se revelou exímio orador e excelente professor de retórica. A 6 de abril de 1669, São Cláudio La Colombière recebeu as sagradas ordens e cinco anos depois chegou para ele o tempo chamado por Santo Inácio de “Escola do Afeto”, que consistia num novo período de noviciado instituído por S. Francisco de Sales para que os jesuítas fizessem um balanço da sua vida, visando desapegarem-se de toda a preocupação humana e deixarem-se levar pela luz divina, antes de fazerem os votos solenes. Professou os votos solenes no dia do seu 34º aniversário, a 2 de fevereiro de 1675, sendo logo de seguida eleito superior da casa dos jesuítas em Paray-le-Monial.O santo não sabia o que iria encontrar na pequena cidade de Paray-le-Monial, mas ao chegar encontrou-se com Santa Margarida Maria Alacoque (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2018/10/16/51467/-/s-margarida-maria-alacoque.html) e tomou conhecimento das polémicas que as visões da santa tinham criado. Sem se preocupar com as críticas e juízos desfavoráveis, Cláudio La Colombière viu a mão de Deus nas visões de Irmã Margarida Maria e tranquilizou-a e apoiou-a. O padre Cláudio La Colombière permaneceu apenas 18 meses em Paray–le-Monial, contudo nesse curto espaço de tempo terá feito mais pelas almas do que em todos os anos anteriores de sua vida. O jansenismo (heresia que surgiu na França e Bélgica, no século XVII e se desenvolveu no século XVIII, e que afirmava que os Homens já nasciam predestinados ao céu ou ao inferno, nada podendo mudar esse destino) estava em pleno auge na França e minava nos corações a confiança na bondade de Nosso Senhor e de sua Mãe Santíssima, e afastava os fiéis dos Sacramentos, sobretudo da Sagrada Comunhão. Com o seu apostolado São Cláudio La Colombière promovia a confiança em Maria e a devoção ao Santíssimo Sacramento, atraindo assim muitas ovelhas desgarradas. Fundou uma Congregação Mariana para nobres e burgueses, na qual agrupou os cavalheiros católicos da cidade, bem como reorganizou a dos alunos do colégio da Companhia. Reestruturou o hospital dos peregrinos e indigentes, e pregou missões nos povoados vizinhos, participou na “Grande Revelação” feita a Santa Margarida Maria Alacoque no ano de 1675, promovendo a difusão da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, bem como a instituição de sua festa e da consagração reparadora. São Cláudio La Colombière recebeu ordem para partir para Londres, como capelão da Duquesa de York, Maria de Módena, quando estava no auge das suas atividades em Paray-le-Monial. São Cláudio La Colombière partiu e apesar de vive no palácio Saint James, fazia-o num regime de profundo recolhimento e grandes mortificações. Preocupava-se apenas em propagar a devoção à Sagrada Eucaristia e ao Sagrado Coração de Jesus, apesar das dificuldades criadas pela hostilidade contra a Igreja. Converteu famílias inteiras e atraiu para a vida consagrada muitos membros da aristocracia londrina. São Cláudio La Colombière foi denunciado e preso pelo crime de proselitismo religioso, pois os jesuítas foram acusados por Titus Oates de se encontrarem a planear o assassinato de Carlos II para o substituir pelo seu irmão, o Duque de York, entretanto convertido ao catolicismo. São Cláudio La Colombière foi preso numa masmorra com péssimas condições e aí teria morrido em pouco tempo, se não tivesse sido libertado por força de uma intervenção de Luís XIV. Chegou a França em meados de 1679, quase sem forças. Depois de recuperar um pouco a saúde, dirigiu-se para o Colégio da Santíssima Trindade, em Lyon, onde outrora fizera seus primeiros estudos, para assumir o cargo de diretor espiritual dos alunos de Filosofia. Ali, embora fisicamente muito desgastado, não deixava de propagar a devoção ao Divino Coração, defendendo-a contra os inúmeros ataques e incompreensões de que era objeto. No inverno de 1681, retornou a Paray-le-Monial. O frio daquela rigorosa estação prejudicava a sua saúde e o superior da casa pensou em mudar São Claúdio La Colombière para Vienne, contudo tal não viria a suceder-se. São Cláudio La Colombière faleceu a 15 de fevereiro de 1682 com apenas 41 anos de idade. Foi santificado pelo Papa João Paulo II a 31 de maio de 1992.
São Cláudio La Colombière, rogai por nós! Oração a São Cláudio La Colombière“Ó Pai, pela vossa misericórdia, São Cláudio de La Colombière anunciou as insondáveis riquezas de Cristo. Concedei-nos, por sua intercessão, crescer no vosso conhecimento e viver na vossa presença segundo o Evangelho, frutificando em boas obras. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. |
S. André, apóstolo – FESTA Vermelho – Ofício da festa. Te Deum. Missa própria, Glória, pf. dos apóstolos. L 1 Rm 10, 9-18; Sl 18 A, 2-3. 4-5 Ev Mt 4, 18-22 * Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial. * Na Diocese de Beja – Aniversário da entrada solene de D. José João dos Santos Marcos. SÁBADO à tarde Roxo. * I Vésp. do Domingo I do Advento (Semana I do Saltério) – Compl. dep. I Vésp. dom. Começa o I volume da Liturgia das Horas.
Sáb. Nov. 30 Santo André |
Dom. Dez. 01 Beata Maria Clara do Menino Jesus |
Dom. Dez. 01 Beato Carlos Foucauld |
Dom. Dez. 01 Beato João Vercelli |
Dom. Dez. 01 Santos Edmundo Campion e Roberto Southwel e Companheiros |
Dom. Dez. 01 São Elígio (Elói) |
A primeira das três formações sobre a adoração eucarística promovidas este ano pela Diocese do Algarve para os animadores juvenis evidenciou no passado dia 14 de novembro aquela prática como uma forma importante de levar os jovens a descobrir verdadeiramente Jesus. Na formação, realizada pelo Secretariado Diocesano da Pastoral Vocacional em colaboração com o Setor […]
A Diocese do Algarve lançou esta tarde uma proposta de preparação para o Jubileu 2025 com um conjunto de iniciativas a levar a cabo no tempo do Advento que terá início já no próximo domingo. Essas iniciativas, explica o documento enviado aos sacerdotes, diáconos, comunidades de vida consagrada, responsáveis de Serviços Diocesanos, movimentos e associações […]
A manifestação pública da campanha de Natal da Cáritas ‘10 Milhões de Estrelas – Um Gesto pela Paz’ realiza-se no Algarve a 20 de dezembro, em Vila Real de Santo António. A operação ‘10 Milhões de Estrelas – Um Gesto pela Paz’ é uma iniciativa solidária que nasceu em França e que começou a ser […]
Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
Entradas pagas