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Da vida de S. Tiago, o persa pouco se sabe. Sabe-se que seria grande amigo do Rei Yezdigerdo I e que foi torturado no ano de 421. Vejamos então porque f oi S. Tiago, o persa condenado à morte.
A segunda perseguição persa teve início por volta do ano 420, devido ao excessivo zelo do bispo Abdias. A principal vítima desta perseguição fo i São Tiago que, nesta época, era bastante próximo do rei Yezdigerdo I. Qua ndo o rei começou a perseguir os cristãos, S. Tiago, o persa não teve corag em para de assumir a sua fé, pois tinha medo de perder a amizade do rei. En tão São Tiago (o persa), acabou por dissimular ou abandonar sua fé no Deus Único e verdadeiro que até então professava abertamente, o que causou a afl ição de sua mãe e de sua esposa. Quando o rei Yezdigerdo faleceu, a mãe e a esposa de S. Tiago escreveram-lhe uma carta a condenar a covardia de sua c onduta. Muito impressionado com esta carta, São Tiago começou a compreender melhor a sua falta, deixando de frequentar a corte e renunciando a todas a s honras que havia antes procurado e manifestando publicamente o seu arrepe ndimento e sua fé cristã.
Bahram
(filho do rei Yezdigerdo I) reprovou a ingratidão de S. Tiago, lembrando-lh
e de todas as honras que o seu pai lhe havia conferido. São Tiago respondeu
serenamente: «E onde está agora? O que é feito dele?» Tal resposta aborrec
eu Bahram que ameaçou São Tiago de submetê-lo a uma morte lenta. Ao que o s
anto respondeu: «Qualquer que seja o tipo de morte, não passará de um sonho
. Queira Deus que eu possa morrer como os justos». Bahram contestou: «A mor
te não é um sonho, é o terror dos reis». Disse São Tiago: «A morte assombra
aos reis e a todos quanto não conhecem a Deus, pois a esperança dos maus é
efémera». Replicou o rei: «Tu, que não adoras o sol, nem a lua, nem o fogo
, nem a água, que são todos emanações de Deus, nos chamas a nós de malvados
?» E São Tiago respondeu: «Eu não te acuso, mas afirmo que dás o nome de De
us às criaturas».
O conselho real dec idiu então que, se São Tiago não renunciasse sua fé em Cristo, seria enforc ado e os membros de seu corpo dilacerados. E a cidade inteira acorreu para presenciar esta nova forma de tortura. Os cristãos começaram então a rezar pedindo a Deus que Tiago perseverasse em sua fé. Os carrascos tomaram brusc amente o santo pelos braços como se quisessem desconjuntá-los. Neste gesto já sinalizavam o tipo de morte que esperava por Tiago. Exortaram-no então m ais uma vez a abjurar a sua fé e renovar sua obediência ao rei, evitando as sim o castigo. Chegaram a lhe propor que fingisse ao menos momentaneamente tal postura e, depois, teria liberdade para praticar a sua religião. São Ti ago respondeu: «Esta morte que vos parece tão terrível, é um preço muito ba ixo para comprar a vida eterna». Em seguida, voltando-se para os carrascos, disse-lhes: «O que estão esperando?» E, quando os carrascos lhe cortaram u m dos dedos de seu pé direito, o mártir disse em voz alta: «Salvador dos cr istãos, recebe o primeiro ramo desta árvore. A árvore irá apodrecer, mas no vamente surgirão os brotos e ela se cobrirá de glória. A videira morre dura nte o inverno, porém, surge renovada na primavera. Assim também, o corpo re florescerá depois de ser podado. E quando lhe cortaram o primeiro dedo de u ma de suas mãos disse: «Meu coração se rejubila no Senhor, e minha alma se enche de alegria em Deus meu Salvador». E assim seguiu louvando a Deus conf orme iam lhe cortando os dedos. E quando já não lhe restava nenhum dos dedo s das mãos e dos pés, disse aos carrascos: «Já cortaste os pequenos galhos, cortem agora os ramos». E passaram a cortar-lhes os membros, parte por par te. Quando já não lhe restava senão o tronco, Santiago ainda louvava a Deus , até que um dos soldados lhe decapitou.
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