BEGIN:VCALENDAR VERSION:2.0 PRODID:-//jEvents 2.0 for Joomla//EN CALSCALE:GREGORIAN METHOD:PUBLISH BEGIN:VTIMEZONE TZID:Europe/Lisbon BEGIN:STANDARD DTSTART:20191114T000000 RDATE:20200329T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:STANDARD DTSTART:20201025T010000 RDATE:20210328T020000 TZOFFSETFROM:+0100 TZOFFSETTO:+0000 TZNAME:Europe/Lisbon WET END:STANDARD BEGIN:DAYLIGHT DTSTART:20200329T020000 RDATE:20201025T010000 TZOFFSETFROM:+0000 TZOFFSETTO:+0100 TZNAME:Europe/Lisbon WEST END:DAYLIGHT END:VTIMEZONE BEGIN:VEVENT UID:a4b158bfe2f39ef43ab49c073b41b670 CATEGORIES:Santos SUMMARY:Beata Maria da Paixão DESCRIPTION;ENCODING=QUOTED-PRINTABLE:
A Beata Maria da Paixão na sceu no dia 21 de Maio de 1839, em Nantes (França) e faleceu a 15 de Novemb ro de 1904 em San Remo (Itália). A Beata Maria da Paixão nasceu no seio dum a família católica da pequena aristocracia da Bretanha e foi baptizada com o nome Hélène Marie Philippine de Chappotin de Neuville.
Desde pequ ena que a Beata Maria da Paixão manifesta eminentes dons naturais e uma fé profunda. Em abril de 1856, num exercício espiritual, teve uma primeira exp eriência de Deus que a chama para uma vida de consagração total. Por obediê ncia à mãe retardou a realização da sua vocação até 1860, ano em que a sua mãe falece inesperadamente.
Entrou como postulante num convento de Clarissas em Nantes, com o consentimento do Bispo local.
Em 1865, ainda noviça, foi enviada como missionária para a Índia, passando a trabalhar no Vicariato Apostólico de Maduré, onde as Re paradoras têm a tarefa principal de formar religiosas de uma congregação au tóctone e outras atividades apostólicas. O vicariato era então confiado à d ireção da Companhia de Jesus. No dia 3 de Maio de 1866, Maria da Paixão pro nuncia os votos. Em 1867, com 28 anos de idade, por seus dons e virtudes fo i eleita superiora local e em Julho do mesmo ano provincial de três convent os das Reparadoras.
Em 1874, com um grupo de irmãs, fundou uma casa em Ootacamund, no Vicariato Apostólico de Coimbatore, assistida pelos padr es da Sociedade para as Missões Estrangeiras de Paris. Mas em Maduré as div ergências agravam-se até o ponto de vinte religiosas, entre elas a Irmã Mar ia da Paixão, se virem obrigadas, em 1876, a deixar a Sociedade de Maria Re paradora. As irmãs acabaram por se reunir em Ootacamund sob a jurisdição do Vigário Apostólico de Coimbatore, Mons. José Bardou, M.E.P.
< span style="font-size: 12pt; font-family: 'Times New Roman', serif;">Em Nov embro de 1876, a Beata Maria da Paixão dirige-se a Roma para regularizar a situação das vinte irmãs separadas. O Beato Pio IX regularizou a situação d as religiosas, permitindo que a Irmã Maria da Paixão fundasse uma nova cong regação especificamente destinada às missões, com a designação de Instituto das Franciscanas Missionárias de Maria. Para esta nova congregação, por su gestão da Congregação de Propaganda Fide, foi fundado um noviciado em Saint -Brieuc, na Bretanha, que rapidamente acolheu numerosas vocações.
E m Abril de 1880 e em Junho de 1882, Irmã Maria da Paixão regressou a Roma p ara resolver as dificuldades que ameaçavam obstaculizar a estabilidade e o crescimento do jovem Instituto. A última viagem (Junho de 1882) marca uma e tapa importante em sua vida: ela foi autorizada a fundar uma casa em Roma, e por circunstâncias providenciais encontra a orientação franciscana indica da por Deus vinte e dois anos antes.
Em 4 de outubro de 1882, na Ig reja de Aracoeli, é recebida na Ordem Terceira de São Francisco e entra em contato com o Servo de Deus Padre Bernardino de Portogruaro, Ministro Geral da Ordem dos Frades Menores, que a apoia em suas provas com paternal solic itude.
Em Março de 1883, no meio de forte controvérsia interna, Mad re Maria da Paixão foi destituída das suas funções de superiora do Institut o, mas, na sequência de um inquérito ordenado pelo papa Leão XIII, a sua in ocência foi plenamente reconhecida e ela foi reeleita no capítulo de Julho de 1884.
O Instituto inicia o seu rápido desenvolvimento: em 12 de Agosto de 1885 emitem o Decreto laudatório e o de filiação à Ordem dos Irmã os Menores; as Constituições são aprovadas ad experimentum em 17 d e Julho de 1890 e definitivamente em 11 de Maio de 1896. É o momento de env io de missionárias, inclusive aos pontos mais distantes e perigosos. O zelo missionário da fundadora não conhece limites para responder aos chamados d os pobres e abandonados. Também a promoção da mulher e a situação social lh e interessam particularmente; com inteligência e discrição oferece aos pion eiros que trabalham neste campo uma colaboração que eles muito apreciam.
A sua atividade intensa e o seu dinamismo brotam da contemplação dos grandes mistérios da Fé. Para a Beata Maria da Paixão tudo conflui na Unida de-Trinidade de Deus Verdade-Amor, que se dá a nós através da Eucaristia. U nida a estes mistérios vive a sua vocação missionária. Jesus Eucaristia é p ara ela “o Grande Missionário” e Maria, na disponibilidade de s eu “Ecce”, traça o caminho da doação sem reserva à obra de Deus . Deste modo abre os horizontes da missão universal de seu Instituto no esp írito evangélico de humildade, pobreza e caridade de São Francisco de Assis .
Dotada de uma extraordinária capacidade de trabalho, encontra tem po para redigir numerosos escritos para formação de suas religiosas e para manter uma frequente correspondência com suas missionárias espalhadas pelo mundo, exortando-as com insistência a uma vida de santidade.
< span style="font-size: 12pt; font-family: 'Times New Roman', serif;">Em 190 0, o Instituto recebe o selo de sangue com o martírio de sete Franciscanas Missionárias de Maria na China, beatificadas em 1946 e canonizadas no trans curso do Grande Jubileu de 2000. Este martírio foi para Madre Maria da Paix ão, junto com uma grande dor, uma imensa alegria, uma emoção intensa de ser a mãe espiritual destas missionárias que souberam viver o ideal de sua voc ação até a efusão do sangue.
Esgotada pelas fatigas de viagens ince ssantes e pelo trabalho quotidiano, a Beata Maria da Paixão, faleceu serena mente em San Remo.
Foi declarada venerável a 28 de Junho de 1999 pe lo Papa João Paulo II e beatificada também por João Paulo II a 20 de Outubr o de 2002.
DTSTAMP:20240328T185705Z DTSTART;TZID=Europe/Lisbon;VALUE=DATE:20201114 DTEND;TZID=Europe/Lisbon;VALUE=DATE:20201115 SEQUENCE:0 TRANSP:OPAQUE END:VEVENT END:VCALENDAR