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Santa Maria de Mattias nasceu a 4 de fevereiro de 1805 em Vallecorsa, Frosin one (Itália) e faleceu a 20 de agosto de 1866. Era a filha mais velha de Gi ovanni e Ottavia de Angelis e foi batizada como Maria Metilde. Na sua famíl ia não faltavam riqueza e cultura, assim como uma profunda fé cristã.
O seu pai foi um educador excecional que a ensinava a rezar e a amar a S agrada Escritura. No diálogo com seu pai, aprendeu e interiorizou as verdad es da fé. Assim desenvolveu um grande amor a Jesus, Cordeiro imolado pela s alvação da humanidade. Tudo isto aconteceu quando se vivia o período trágic o do banditismo. No espírito de Santa Maria de Mattias, amadurecia, assim, um confronto entre o sangue humano derramado pelo ódio e vingança e o de Cr isto, derramado por amor.
Viveu a sua meninice e adolescência na co ntemplação da sua beleza, mas aos 16-17 anos foi favorecida com uma especia l inspiração da Santíssima Virgem, e compreendeu a vaidade e a transitoried ade dos prazeres do mundo e começou por renunciar a joias e a adornos pelo ideal de uma vida dedicada a Deus e aos irmãos.
Em 1822, quando São Gaspar del Bufalo, fundador da Sociedade dos Missionários do Preciosíssimo Sangue, pregou numa missão em Vallecorsa, Santa Maria de Mattias descobriu sua vocação de missionária, não em África, como havia sonhado em menina, m as na sua região.
Como tinha aprendido a ler e escrever, Santa Mari a de Mattias foi chamada pelo Administrador de Anagni, Monsenhir José Maria Lais, para ensinar as crianças, em Acuto, uma aldeia de montanha perto de Roma. Maria de Mattias começou a pregar e a catequizar na praça e na igreja , entusiasmando todos e preocupando alguns, tanto que o bispo mandou um jes uíta observá-la incógnito, mas este concluiu que ela “fala melhor do que um padre”. Não podendo falar aos homens, estes vinham voluntariam ente para ouvi-la, embora às escondidas.
Santa Maria de Mattias at raía até os sacerdotes, porque, quando falava de Jesus e dos mistérios da f é, parecia tê-los vivido em pessoa. O seu desejo era de que nem uma gota do Sangue de Jesus se perdesse, que juntasse todos os pecadores para os purif icar e, assim, reencontrassem o justo caminho para a paz e comunhão entre o s homens.
Montada numa mula a santa vai de uma aldeia a outra, aten dendo aos pedidos e as necessidades dos lugares. E aonde não pode chegar pe ssoalmente, envia cartas tanto para gente simples, como também para padres e bispos, síndicos e prefeitos, para aconselhar, educar, propor e estimular .
A 4 de março de 1834 e sob a orientação do Venerável Pe. Giovanni Merlini, fundou a Congregação das Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo, em Acuto. A Congregação tinha como fim especial a propagação da devoção ao Sa ngue de Cristo e a educação da juventude, especialmente em centros pequenos e abandonados. Outras atividades promovidas pela zelosa Fundadora foram os cursos catequéticos, missões, retiros para leigos, senhores e jovens.
Sua ação ardorosa atraia muitas jovens e Santa Maria de Mattias fundou cerca de 70 casas, chegando à Alemanha e à Inglaterra; em Roma, o próprio P apa Pio IX a chamou para o Hospício de São Luís e para a Escola de Civitave cchia.
Faleceu a 20 de agosto de 1866 em Roma.
Foi canoniza da pelo Papa João Paulo II a 18 de maio de 2003.