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São João de Deus nasceu no ano de 1495 em Montemor-o-Novo (Portugal) e faleceu a 8 de março de 1550 em Granada (Es panha). Era filho de André Cidade e de Teresa Duarte e foi baptizado como J oão Cidade. Os seus pais eram comerciantes de fruta e desde cedo teriam edu cado o filho segundo os valores cristãos.
Aos oito anos, São João de Deus ouviu, de um padre em visita, sobre a s aventuras que o poderiam esperar, na descoberta de novos mundos. Nessa me sma noite terá fugido de casa para viajar com o padre e nunca mais viu os s eus pais. Vinte dias depois da fuga de São João de Deus a sua mãe morreu de tristeza e o seu pai André Cidade pai foi para um convento de franciscanos onde viria a falecer em data incerta.
São João de Deus e o padre foram vivendo da ajuda popular de aldeia em a ldeia até que João adoeceu. Terão caminhado a pé ao lado de saltimbancos e mendigos. Perto da cidade de Toledo, o padre entregou o pequeno João a um b om homem, chamado Francisco Majoral. Este administrava os rebanhos do Conde de Oropesa, afamado por ser caridoso. Nessa época o menino recebeu o apeli do de “João de Deus”, porque ninguém sabia ao certo quem ele er a e, muito menos, de onde vinha.
Du rante seis anos Francisco Majoral educou João como a um filho, juntamente c om a pequenina filha que a família tinha. Depois João trabalhou para Franci sco como pastor nas montanhas até aos 27 anos. A relação entre eles era qua se como a de pai e filho. Porém, quando a filha de Francisco atingiu idade para casar-se, Francisco quis casá-la com João de Deus. Sentindo-se pressio nado para casar com a filha do regente, a qual amava como irmã, São João de Deus foi-se embora e alistou-se no exército espanhol na guerra contra Fran ça, corria então o ano de 1523.
Como soldado, São João de Deus era tudo menos modelo de santidade, participando no jogo, na bebida e nas pilhagens que os seus camaradas apreciavam. Como soldado, lutou na batalha de Paiva, contra o rei Francisco I e o seu exérci to. Vencedor, abandonou o exército e ganhou o mundo.
< span style="color: #000000; font-family: 'times new roman', times; font-siz e: 12pt;">Peregrinou por toda a Europa. Depois, foi para a África. Lá, fez- se vendedor ambulante na cidade de Gibraltar. Então, como um filho pródigo, voltou à cidade onde nascera. Em Portugal apenas encontra um tio e sem nad a que o prendesse à terra natal voltou para Espanha.
Quando decidiu, aos trinta e oit o anos, que deveria ir para África para resgatar cristãos cativos, deixou t udo para trás e dirigiu-se ao porto de Gibraltar. Estando na doca à espera do seu navio, encontrou uma família visivelmente triste e desgostosa. Tendo descoberto que eram uma família nobre que partia para o exílio em África d evido a intrigas políticas, São João de Deus abandonou o seu plano original e voluntariou-se como seu servo. A família adoeceu, quando chegou ao exíli o, e João manteve-os, não só cuidando da sua doença, mas também ganhando di nheiro para a sua alimentação. O seu trabalho na construção de fortificaçõe s era castigador e desumano, sendo os trabalhadores espancados e maltratado s por pessoas que se autointitulavam de católicos. Vendo cristãos a agir de sta forma tão inquietante, João viu a sua fé abalada. Um padre aconselhou-o a não acusar a Igreja pelos seus atos e a partir para Espanha imediatament e. João regressou – mas apenas após ter a certeza de que a sua famíli a de adoção recebera o perdão.
Em Espanha passou os seus dias carr egando navios e as suas noites visitando igrejas e lendo livros espirituais . A leitura deu-lhe tamanho prazer, que decidiu dever partilhar essa alegri a com os outros. Deixou o seu trabalho e tornou-se vendedor ambulante de li vros, viajando de vila em vila vendendo livros e postais religiosos. Aos qu arenta e um anos São João de Deus teve a visão de um menino que lhe aparece u com uma romã (granada em castelhano) na mão e lhe disse: “João, Gra nada será a tua cruz”. São João de Deus partiu então para Granada ond e viria a abrir uma livraria.
Certo dia, São João de Deus ouviu um sermão de São João de Ávila (http://www.paroquia-almancil. pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2018/05/10/62872/-/s%C3%A3o -jo%C3%A3o-de-%C3%A1vila.html) sobre arrependimento e converteu- se (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos -santos/icalrepeat.detail/2019/01/20/5529/-/convers%C3%A3o-de-s-jo%C3%A3o-d e-deus.html).
O povo, sem compreender ou ria dele ou estranhava. São João de Deus não deu importância à atitude dos outros. Distribuiu os bens que t inha acumulado aos pobres e iniciou uma vida de penitências rigorosas, tend o sido por isso internado num hospício. Lá, recebeu tratamento desumano. De vido aos tratamentos que recebeu São João de Deus resolveu criar a Casa Hos pitalar de João de Deus curando muitos doentes mentais. Com isso, nascia um a Ordem religiosa, que ele chamou de Ordem dos Irmãos Hospitaleiros.
Por ter sido tra tado como louco, João de Deus conhecia em profundidade a difícil situação d os doentes mentais. Para cuidar dos doentes mentais, São João de Deus usava um processo próprio, que unia a conversa, o acolhimento, a oração, a cura interior. Por tudo isso, ele é considerado o precursor do método de tratame nto psicanalítico e da compreensão de que as doenças têm origens psicossomá ticas, ou seja, uma alma ou mente perturbada gera doenças físicas. p>
O sucesso, da obra de São João de Deus foi tão grande que, acima de oitenta casas-hospitalare s foram fundadas pela Europa. A princípio, elas abrigavam os doentes mentai s e os doentes terminais. Depois, São João de Deus e seus seguidores começa ram a atender todos os tipos de doentes. Seu lema resumia uma verdade para toda a vida: " fazei o bem, irmãos, para o bem de vós mesmos".
São João de Deus faleceu a 8 de março de 1550.
São João de Deus foi canonizado a 16 de outubro de 1690 pelo Papa Alex andre VIII, sendo no entanto a sua bula expedida após a sua morte, pelo seu sucessor Papa Inocêncio XII.
É o padroeiro dos hospitais, dos doentes e dos enfermeiros.
São João de Deus rogai por nós!
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