Padre Cícero |
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Com seis anos Padre Cícero começou a estudar com o professor Rufino de Alcântara Montezuma. Aos 12 anos e influenciado pela vida de São Francisco de Sales (http://www.paroquia-almancil.pt/utilidades/vida-dos-santos/icalrepeat.detail/2019/01/24/6303/-/s%C3%A3o-francisco-de-sales.html) Padre Cícero fez o voto de castidade feito aos 12 anos. Em 1860, Padre Cícero foi matriculado no colégio do renomado padre Inácio de Sousa Rolim, em Cajazeiras, na Paraíba, Brasil. Em 1862 viu-se obrigado a interromper os seus estudos devido à morte inesperada do pai, vítima de cólera. Padre Cícero voltou para junto da mãe e das irmãs solteiras. A morte do pai, que era pequeno comerciante no Crato, trouxe sérias dificuldades financeiras à família de tal sorte que, mais tarde, em 1865, quando Cícero Romão Batista precisou ingressar no Seminário da Prainha, em Fortaleza (Brasil), só o fez graças à ajuda de seu padrinho de crisma, o coronel Antônio Luís Alves Pequeno. Durante o período em que esteve no seminário, Padre Cícero era considerado um aluno mediano sendo ordenado sacerdote a 30 de novembro de 1870. Após a sua ordenação Padre Cícero retornou ao Crato e, enquanto o bispo não lhe dava paróquia para administrar, ficou a ensinar latim no Colégio Padre Ibiapina, fundado e dirigido pelo professor José Joaquim Teles Marrocos, seu primo e grande amigo. No natal de 1871, convidado pelo professor Simeão Correia de Macedo, o padre Cícero visitou pela primeira vez o povoado de Juazeiro e ali celebrou a tradicional missa do galo. Padre Cícero gostou tanto do povo de Juazeiro que a 11 de abril de 1872, ele voltou para ficar, acompanhado de sua família. Vários biógrafos afirmam que Padre Cícero mudou-se para Juazeiro por causa de um sonho onde viu Jesus Cristo e os doze apóstolos. De repente, uma multidão de pessoas carregando seus pobres pertences invadiu o local. Então, Jesus virou-se e disse: “E você, Padre Cícero, tome conta deles!” Pe. Cícero obedeceu sem pestanejar. Juazeiro tinha umas poucas casas de taipa e uma capelinha de Nossa Senhora das Dores, Padroeira do local. Padre Cícero reformou a capela e depois, começou um intenso trabalho pastoral através da pregação, do aconselhamento, das confissões e das visitas domiciliares. Por isso, rapidamente Padre Cícero ganhou a simpatia do povo, tornando-se uma grande líder na comunidade. Padre Cícero moralizou os costumes do povo, acabou com os excessos de bebedeira e a prostituição que havia em Juazeiro. O trabalho cresceu. Por isso, Cícero recrutou mulheres solteiras e viúvas e organizou uma irmandade leiga, formada por beatas, sob sua inteira autoridade, para auxiliá-lo no trabalho pastoral. No dia 1 de março de 1889, durante uma missa celebrada pelo padre Cícero, a hóstia ministrada pelo sacerdote à religiosa Maria de Araújo transformou-se em sangue na boca da religiosa. Segundo relatos, esse fenómeno repetiu-se diversas vezes durante cerca de dois anos. Prudentemente, Padre Cícero pediu que dois médicos e um farmacêutico estudassem o caso. Estes acompanharam o fenómeno, estudaram, analisaram e assinaram atestados afirmando que o fato era inexplicável à luz da ciência. O atestado reforçou a fé no milagre. Começaram, então, as peregrinações para Juazeiro. O povo queria ver a beata e adorar os panos manchados de sangue. O bispo de Fortaleza chamou então o Padre Cícero para esclarecimentos. Depois mandou que os fatos fossem investigados oficialmente. A Comissão nomeada pelo bispo foi a Juazeiro, assistiu às transformações, examinou a beata, ouviu testemunhas e concluiu que o fato era realmente de origem divina. Mas o bispo, influenciado por clérigos que rejeitavam a ideia de milagre, nomeou outra Comissão, que foi a Juazeiro, convocou a beata, deu-lhe a comunhão e nada de extraordinário aconteceu. Então, foi concluído que não houve milagre. O Padre Cícero, o povo e todos os padres que acreditavam no milagre protestaram. Isso foi visto como desobediência ao bispo. O bispo enviou um relatório à Santa Sé que confirmou a decisão do bispo contrária ao milagre. Os padres foram obrigados a se retratarem e Padre Cícero foi suspenso de ordem, acusado de manipulação da fé. Durante toda a vida Padre Cícero tentou revogar essa pena, mas não conseguiu. Ele até conseguiu uma vitória em Roma, quando lá esteve em 1898. Mas, o bispo não voltou atrás. Proibido de celebrar Missas, Padre Cícero entrou na vida política atender aos apelos dos amigos, quando Juazeiro começou a lutar por emancipação política, o que ocorreu em 22 de julho de 1911. Padre Cícero foi nomeado Prefeito do novo município. Além de Prefeito, também foi nomeado Vice-Governador do Ceará, mas nunca ocupou o cargo. Era muito grande o volume de correspondências que Padre Cícero recebia e mandava. Não deixava nenhuma carta, mesmo pequenos bilhetes, sem resposta, e de tudo guardava cópia. O padre Cícero faleceu em Juazeiro do Norte em 20 de julho de 1934, aos 90 anos. No ano de 2015 a equipa de Direito Canónico do Vaticano enviou uma carta ao bispo da diocese de Crato (Brasil) informando que o Papa Francisco autoriza a reconciliação da Igreja com o Padre Cícero. Esta decisão surge depois do bispo Dom Fernando Panico ter chegado à diocese em 2001 e ter-se apercebido do grande número de fiéis que peregrinavam a Juazeiro do Norte. Dom Fernando Panico colocou entre as prioridades do seu episcopado a reconciliação de Padre Cícero com a Igreja. Assim em 2006, o bispo formou uma comissão e deu entrada na Congregação para Doutrina da Fé, no Vaticano, ao processo de reabilitação. A partir dos estudos realizados pela Equipe de Direito Canónico do Vaticano, foi decidido que a Igreja deveria conceder não apenas a reabilitação, mas a reconciliação do padre com a Igreja, permitindo assim que os fiéis realizem sua devoção com a aprovação da Santa Sé. |
Santos Carlos Lwanga e Companheiros, mártires – MO Vermelho – Ofício da memória. Missa da memória. L 1 Sir 51, 17-27 (gr. 12-20); Sl 18 B (19), 8. 9. 10. 11 Ev Mc 11, 27-33 * Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – S. João Grande, religioso – MO * Na Sociedade Missionária da Boa Nova – Santos Carlos Lwanga e Companheiros, mártires – MO * Nas Dioceses de Cabo Verde – Santos Carlos Lwanga e Companheiros, mártires, Padroeiros de África – FESTA * I Vésp. do domingo – Compl. dep. I Vésp. dom.
Dom. Jun. 04 Mártires da Papua Nova Guiné |
Dom. Jun. 04 São João Gabriel Perboyre |
A Diocese do Algarve promove no dia 17 deste mês uma Eucaristia de Bênção dos Casais Jubilares que celebram “10, 25, 50 ou mais anos de Matrimónio” durante este ano. A iniciativa, promovida através do Setor Diocesano da Pastoral Familiar (SDPF), terá lugar na igreja de São Pedro do Mar, em Quarteira, pelas 19h, e […]
A Cáritas Diocesana do Algarve promove no próximo sábado, 3 de junho, o quarto encontro dos grupos paroquiais daquela instituição da Igreja Católica. O IV Encontro Diocesano das Cáritas Paroquiais terá lugar na paróquia de Lagoa, a partir das 10h. A primeira parte do encontro será dedicado a um momento de reflexão e à partilha […]
A Cáritas realizou de 05 a 06 de março o seu peditório público nacional, uma iniciativa anual inserida na semana da instituição católica, que este ano se assinalou com o lema ‘O Amor que Transforma’. No Algarve, o peditório rendeu 2.773,82 euros, menos 2.197,38 euros do que no ano passado que, segundo a instituição da […]
Pode visitar a Igreja de S. Lourenço nos seguintes horários
De 15 de Abril a 15 de Outubro (Horário de Verão)
Segunda-feira: 15h00 - 18h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 18h00
De 16 de Outubro a 14 de Abril (Horário de Inverno)
Segunda-feira: 15h00 - 17h00
Terça-feira a Sábado: 10h00 - 13h00 e 15h00 - 17h00
Ao Domingo encontra-se encerrada para visitas.
Entradas pagas