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Santo André Avelino

Terça-feira, 10 Novembro 2020por Visualizações : 3034

10 11 Santo André AvelinoSanto André Avelino ou Andrea Avellino nasceu no ano de 1521 em Castronuovo di Sant’Andrea, Basilicata (Itália) e faleceu a 10 de Novembro de 1608 em Nápoles. André Avelino era filho de João Avelino e de Margarida Apella, casal piedoso que consagrou o menino à Santíssima Virgem, assim que André nasceu. Santo André Avelino foi baptizado com o nome de Lancelote.
Antes de começar a falar, o bebé já tinha aprendido a fazer o Sinal da Cruz. Tudo nele parecia predizer sua futura santidade.
Sua infância foi pura e inocente. Bem cedo, Santo André Avelino demonstrou uma terna devoção à Santíssima Virgem, passando a rezar diariamente seu Rosário.
O menino era dotado da facilidade da palavra; seus companheiros de infância lhe diziam: “Olhe, Lancelote, tu que sabes falar, diga alguma coisa para entreter-nos”. O menino não se fazia de rogado. Subindo a uma pedra, começava a falar como um consumado pregador. Às vezes explicava o catecismo, outras narrava a vida de algum Santo, e muito frequentemente exortava seu pequeno auditório a rezar o Rosário, a obedecer aos pais e mestres, e a cumprir com honestidade seus deveres.
Depois de seus primeiros estudos, André Avelino foi enviado a Veneza para estudar humanidades e filosofia. Tornou-se um adolescente robusto e de bela aparência, o que lhe valeu muitos sacrifícios e grandes lutas para preservar o tesouro da castidade, que ele amava com amor combativo. Várias vezes teve de fugir para escapar das ciladas que lhe eram armadas. Uma vez foi assediado por uma mulher de má vida que queria induzi-lo ao pecado, e outra, estando de passagem por sua casa, pela própria ama que o havia criado. Por isso, André quis proteger-se tomando o estado clerical, recebendo a tonsura das mãos do Bispo diocesano. Voltou então para Nápoles, onde doutorou-se com brilho na jurisprudência. Foi também ordenado sacerdote.
O Pe. Lancelote (André Avelino), cuja virtude já era admirada por muitos, foi então escolhido para reformar um convento de monjas decadentes, que viviam em total desordem. Pacientemente, começou a combater o relaxamento e a incentivar a prática da virtude, coibindo os abusos, principalmente a visita assídua de seculares ao convento. Aos poucos foi ganhando aqueles corações entibiados e reacendendo neles o fogo do amor de Deus. O convento passou a ser a admiração da cidade pelo seu fervor e desejo de virtude.
Porém nem todos ficaram edificados. Alguns jovens não gostaram de se verem privados das visitas ao convento; para se vingar do jovem reformador, contrataram um sicário que desferiu no Pe. Lancelote vários golpes de espada sobretudo no rosto, deixando-o estendido numa poça de sangue. Felizmente, nenhuma ferida foi mortal, e ele recuperou milagrosamente sem ficar mesmo com qualquer cicatriz na face.
O Vice-rei de Nápoles quis punir os autores do atentado, mas o Pe. Lancelote não permitiu. Deus disso se encarregou: o sicário que perpetrara o atentado foi morto por um homem a quem havia desonrado a casa com uma ação impudica.
O Pe. Lancelote exercia também com brilho a advocacia na Cúria eclesiástica. Defendendo, certo dia, um amigo seu, no fogo e veemência com que falava, deixou escapar, na defesa, uma mentira artificiosa. Esse episódio, aparentemente de pouca monta, foi a ocasião que a Providência quis servir-se para atraí-lo a uma vida mais perfeita. Chegando em casa e rememorando o fato, pegou as Sagradas Escrituras e, abrindo-as ao acaso, deparou exatamente com as palavras do Livro da Sabedoria “a boca que mente dá morte à alma”. Seu arrependimento e sua dor foram tão grandes que resolveu abandonar o mundo e entrar na Ordem dos Teatinos, fundada havia 30 anos por São Caetano de Tiene, e que visava especialmente a reforma do Clero. Tinha ele então 35 anos de idade.
Por amor à Cruz, Lancelote escolheu em religião o nome do Apóstolo André, nela martirizado. Seu desejo de perfeição era tão grande que, inspirado pela Providência, além dos três votos normais de obediência, pobreza e castidade, fez mais dois votos heroícos: o de negar em tudo a própria vontade e o de adquirir novo grau de virtude a cada dia.
Em seu noviciado era preciso antes reprimir seu fervor que prová-lo, pois, quanto mais o humilhassem, mais feliz se mostrava. As penitências que fazia estavam muito acima das normalmente pedidas aos noviços. Apenas feita a profissão religiosa, pediu licença aos superiores para ir até Roma visitar o túmulo dos Apóstolos e dos mártires e ganhar as indulgências devidas. Ao voltar a Nápoles, foi-lhe dado o cargo de Mestre de Noviços, que ele exerceu por 10 anos com suma prudência e caridade, o que fez com que o escolhessem para Superior. Santo André Avelino foi depois encarregado de fundar duas novas casas da Ordem, uma em Piacenza e outra em Milão. Na primeira cidade, ele pregou contra o excesso de luxo nas mulheres, e converteu várias pecadoras públicas. Suas pregações sobre a reforma de vida desagradou a alguns, que apelaram para o Duque de Parma pedindo-lhe que banisse o importuno de seus Estados. Mas o Duque quis certificar-se diretamente do caso, e depois de ter conversado com o Santo, passou a ser o seu mais convicto defensor, conhecedor da preciosidade que possuía em seus domínios. A Duquesa quis tê-lo como confessor.
A caridade de Santo André Avelino manifestou-se com muito mais intensidade durante a peste de Milão, em 1576.
Eleito superior, em Nápoles, “durante seu governo ele descobriu e refutou publicamente hereges que combatiam a verdade sobre o corpo e sangue do Filho de Deus na Eucaristia, e fez punir o chefe”. Um homem, seduzido por esses impostores, recebeu a Hóstia santa e a embrulhou em seu lenço para depois a profanar. Chegando em casa, abrindo o lenço, encontrou sangue que havia escorrido da Hóstia. Aterrorizado, correu em busca de Santo André a quem confessou seu crime. Para evitar que o criminoso desesperasse, o Santo tomou sobre si parte da penitência a ele devida. Mas, sem nomear o autor, utilizou esse estupendo milagre para fortalecer na fé os que vacilavam diante desse divino mistério.
Vários fatos miraculosos ocorreram com esse Servo de Deus. Certa vez, quando ele, com um companheiro, levava o Viático a um enfermo num lugar muito ermo, desabou forte temporal que apagou a tocha que o companheiro levava para clarear o caminho. Mas não só a chuva não os molhou, como o rosto do Santo irradiou tal luminosidade, que iluminou o caminho.
Certo dia viajava ele com um outro religioso a cavalo quando o seu, assustando-se, deu um salto, lançando o Santo fora da sela, e partiu em disparada. Acontece que um dos pés de André ficou preso ao estribo, e ele foi arrastado pelo terreno pedregoso. Mas, chamando em seu auxílio São Domingos e São Tomás de Aquino, estes lhe apareceram, desvencilharam-no do estribo, enxugaram seu sangue e curaram suas chagas.
Outra vez, quando André gemia sob a forte tentação de ser do número dos réprobos, apareceu-lhe Santo Agostinho e São Tomás que, com palavras cheias de bondade, inspiraram-lhe nova confiança em Deus assegurando-lhe o comprazimento de Deus para com ele.
Santo André Avelino escreveu várias obras ascéticas e místicas.
Enfim, no dia 10 de novembro de 1608, quando o Santo era já quase nonagenário, ao dirigir-se para celebrar a Missa, teve um ataque de apoplexia entregando pouco depois sua valorosa alma ao Criador.
Santo muito popular na Itália, é invocado contra a morte repentina e a apoplexia.

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